Escute o primeiro episódio do programa e veja as conversas que tivemos com Danilo Ercole e Wrechiski
“I have spent my life looking for a place,
A place that takes me to a higher ground,
A place to call my own. But share it amongst millions of friends around the world.
And now…I found that place.”
Se você é fã de Trance, provavelmente já ouviu a vinheta acima e ~quase~ sempre, tem aquele arrepio. Aposto até, que você leu com a voz do locutor, certo? rs
O que começou com a intenção de ser um programa para divulgar novas músicas, djs e produtores, durante 2h, tornou-se um fenômeno global.
O In 2 Trance, primeiro nome do ASOT, começou 15 anos atrás. Seu primeiro episódio, o In 2 Trance 001 (que mais tarde passaria a se chamar ASOT 001), foi transmitido no dia 01 de junho de 2001, pela ID&T Radio, que mais tarde, viria a se tornar a tão famosa Slam!FM.
Considerado o “Santo Graal” do Trance, o A State of Trance Episode 001 perdeu-se por ai, mas não inteiro (para nossa alegria).
A parte 2 do programa está disponível na internet e pode ser ouvida por nós, meros mortais. Já a parte 1… Quer ouvir? Dê play e continue lendo a matéria:
O A State of Trance não foi apenas um programa de rádio, mas foi o gatilho para outra coisa que se tornaria muito importante no cenário da música eletrônica: a Armada Music.
Também com sua data de aniversário no dia 01 de Junho, a Armada completa hoje 13 anos e é um dos braços do ASOT. O programa, além de transmitir diversos artistas do mundo, é uma das principais vitrines da gravadora. Lançamentos, prévias e muito material da Armada, pode ser ouvido no programa.
Aliás, você sabe o motivo do nome da gravadora? Os fundadores são Armin Van Buuren, Maykel Piron e David Lewis e as duas letras do nome de cada um, juntas, dão o nome da label. Legal, né?
Com mais de 37milhões de ouvintes, ouvida em cerca de 87 países, transmitido por 100 estações de rádio, o A State of Trance é, sem dúvidas, um dos mais importantes e populares programas semanais, de música eletrônica.
Claro que no Brasil, a popularidade do ASOT não seria menor e não falamos apenas de público, mas de artistas que escutam e já fizeram parte do programa. Conversamos rapidamente com o Danilo Ercole, DJ e Produtor de Curitiba:
O ASOT, desde o começo, sempre teve uma grande importância pros novos produtores de Trance. Eu, por exemplo, fui o primeiro brasileiro a ter uma faixa veiculada lá, isso em 2006 e me lembro até hoje quando aconteceu, pois foi um BOOM enorme, me rendeu convite pra muitas festas e também remixes, inclusive do próprio Armin.
Hoje em dia, apesar das criticas que sempre aparecem, dizendo que o programa não é mais trance, temos que reconhecer e respeitar, pois, 15 anos no ar é muita coisa e com certeza, pra se manter, no topo foi preciso mudar um pouco o rumo (diga-se misturar outros estilos), mas sempre mantendo um pouco das raízes do trance.
Foi no episódio 288, de 2007, que Armin tocou pela primeira vez, um remix feito por Danilo, da música “Crosses” de Jose Gonzales. No episódio 296, Armin tocou novamente o remix, que você pode ouvir abaixo:
E não foi só no ASOT que Armin tocou Crosses. Em sua passagem pelo Brasil, em 2008, ele tocou a track no palco da Pacha, em São Paulo. Temos um vídeo também:
Outro DJ/Produtor brasileiro, que é figurinha carimbada no A State of Trance, Wrechiski, também falou com a gente:
Que o ASOT tem uma importância fundamental na história do Trance nas ultimas décadas, isso é incontestável. Eles conseguiram criar uma plataforma global, que teve sucesso em espalhar o gênero ao redor do mundo e eu acho isso sensacional. Como artista, já tive algumas musicas minhas tocadas diversas vezes nos radioshows do ASOT, tanto quanto nos eventos gigantescos que eles fazem e tais suportes definitivamente me ajudaram como artista a espalhar meu trabalho, tanto para os fãs quanto para as gravadoras e os profissionais que trabalham na parte de bussiness.
A música mais recente do Wrechiski, tocada no ASOT foi “Inhale”, no episódio 756
Aproveitando a fala dos djs, sobre os mega festivais., o A State of Trance não se limitou também ao programa ou a gravadora, Armin queria mais!
Já estamos acostumados com os aniversários do ASOT serem comemorados ao redor do mundo, certo? O Brasil mesmo, já fez parte das comemorações, no ASOT 600.
Grandes shows, vários djs de nome e muito trance: isso é o programa ao redor do mundo, mas, um único palco era pouco.
4 palcos, mais de 30 artitas em Utrecht. O State of Trance era agora, um festival:
Mesmo não sendo um gênero tão popular no Brasil, o ASOT tem alguns fãs por aqui, veja o que a Barbara de Oliveira, de São Paulo, disse pra gente:
“O ASOT, além de ser comandando pela lenda do Trance, é referência da vertente. O podcast trás o que há de mais novo, o que certamente vai ser sucesso, além de sempre relembrar clássicos. Por essas e outras está a tantos anos firme e forte. Com certeza o que toca no ASOT tem a bênção do Deus do trance! Eu amo e não perco um!!”
15 anos, conhecimento a adorado mundialmente, isso é uma prova que o A State of Trance é sim, muito importante para a cultura da música eletrônica e do Trance em si, que ficou meio apagado, depois do boom do Big Room e a Nova EDM.
15 anos no ar não é pra qualquer um e nós, fãs do programa, torcemos para que venham mais 15 anos.
We Found That Place… A STATE OF TRANCE
