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Descubra: Arthus

Arthur Thalison, mais conhecido como Arthus, é mais um dos novos produtores em destaque na cena sulense brasileira. Conheça seu trabalho.

Arthus

De tempos em tempos a cena eletrônica precisa de sangue novo para se reforçar e manter seu caráter revolucionário. Esse gás extra pode vir na forma de uma nova festa, um novo núcleo ou novos artistas. No caso do catarinense Arthus, o produtor tem trabalhado em todas essas frentes.

Seus releases em colaboração com nomes do calibre de Ney Faustini, Boghosian e Rods Novaes tem impactado gravadoras como AiA Records da Aninha e DPE Sounds do italiano Stefano Noferini. Já seu label, Totoyov, com pouco mais de 2 anos de história já conta com releases de nomes como L_cio, Click Box, Reyam, Dubphone, Javier Carballo e Rick Maia. Como se não bastasse todo esforço envolvido frente a sua carreira e a gravadora, Arthus também é o curador da festa 343 Room, projeto de dance music do conceituado club At Home, na Praia Brava de Itajaí, Santa Catarina.

Nesse bate-papo informal com o DJ e produtor, você descobre um pouco mais sobre suas referências, motivações e sonhos. Descubra:

B4B: O que te levou a querer ser um DJ?
Arthus: Eu acredito em destino. Existem coisas que a gente tem mais facilidade e a música é algo que tenho facilidade. Ela sempre esteve presente em minha vida desde que eu me entendo por gente. Então foi algo meio que natural, não existiu um momento especifico para eu começar, afinal sempre que vou a uma festa e escuto uma faixa, tenho o mesmo pensamento que é somente isso que importa.

B4B: Por que a música sempre esteve na sua vida?
Arthus: O meu pai sempre ouviu batidas eletrônicas, lembro que ele fazia as famosas discotecas. Ele era o cara do som, viveu em uma época totalmente fora do normal.

B4B: Cara do som? Ele trabalhava com isso?
Arthus: Ele tinha um som e alugava, fazia montagem e colocava a playlist pra tocar. Não era exatamente um DJ.

B4B: Isso em que época?
Arthus: Por volta da década de 80. Quando eu comecei a entender as coisas, ele ainda tinha o equipamento, depois de um tempo vendeu. A gente tinha a essência de fazer algo e deixamos isso dentro de casa.

B4B: Ele fazia parte de alguma equipe de som?
Arthus: Não. Era uma cidade do interior, tinha pouco mais de 12 mil habitantes. Então ele era o único que tinha esse tipo de trabalho. Sempre que rolavam as discotecas o som era dele. Minha essência veio de sempre estar ouvindo música, desde muito cedo em contato com ela.

Arthus

B4B:Como você começou a tocar?
Arthus: Quando comecei já tinha o pen drive, mas atualmente eu toco com diferentes mídias: vinil, digital, etc. Nunca tive dificuldade quanto a isso.

B4B: Qual sua principal influência, alem do seu pai?
Arthus: É difícil escolher alguém ou algo específico. Minha maior influência é a música, quero dar meu melhor a ela.

B4B: Como você executa essa música?
Arthus: Produzo, toco, sou curador artístico em um clube aqui da região e tenho minha gravadora a Totoyov.

B4B: Você acha que isso leva a música pra onde?
Arthus: Até aonde isso leva eu não sei exatamente, simplesmente trabalho de uma forma que eu acredito e da melhor forma que eu possa entregar. Isso deixa as coisas mais leves e acaba chegando onde é para chegar

B4B: Que caminho você acha que a musica eletrônica esta indo hoje no Brasil?
Arthus: Acredito que estamos indo bem. Existem diversas tribos e o Brasil tem muitas festas para todo os tipo de gosto. O que falta mesmo é a união de quem produz e faz isso tudo acontecer. Mas, estamos evoluindo, engatinhando mas evoluindo

B4B: E você, o que pretende com a música? Pra onde quer ir?
Arthus: Como eu disse, espero que um dia eu seja reconhecido pela minha música e pelos meus trabalhos.

B4B: O que é reconhecimento pra você?
Arthus: Ter a chance de viver para música, não da música.

B4B: Ande você quer chegar com a musica? Lugares? Algum em especial?
Arthus: O que eu mais queria vai rolar, que é a Noruega. Tenho uma paixão pelo país e coincidentemente a música me levou até la. Viajo em fevereiro e vou ficar 3 semanas aproveitando aquele lugar maravilhoso. Terei a chance de apresentar minha música para esse povo.

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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Via UnderGROUND

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