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Electric Zoo Brasil: um festival que veio pra ficar

Chuva, som baixo, palcos “secundários” melhores que principal, uma produção esforçada: o Electric Zoo Brasil deixou gostinho de quero mais.

Electric Zoo Brasil

Mais uma vez, o Autódromo de Interlagos foi a casa de um festival de música eletrônica, dessa vez, o estreante Electric Zoo Brasil.

Após o cancelamento do Tomorrowland Brasil, muitas foram as expectativas para o EZOO, já que o festival aconteceria exatamente 1 ano após o Tomorrowland e abriria a temporada dos festivais prometidos pela Plusnetwork, para este ano de 2017 e as expectativas foram atendidas, com algumas ressalvas.

Tomando uma parte menor do Autódromo, se comparado a festivais como o Lollapalooza ou o EDC, o Electric Zoo Brasil teve um ar mais intimista, sem deixar o público espalhado ou andando muito entre um palco e outro e isso foi um ponto mais que positivo.

Logo na entrada do festival, o público era recebido pelo Tree Stage, palco que recebeu somente artistas nacionais e voltados ao famigerado Brasilian Bass. Talento resume o palco, que mostrou para “os gringos”, que os brasileiros sabem muito bem o que estão fazendo e já não devem nada, quando assunto é qualidade.

Tree Stage Electric Zoo Brasil

Tree Stage

Um grande detalhe e que fez toda a diferença no Tree Stage, foram artistas que grafitaram as árvores do palco durante os sets, ao vivo, no meio daquela bagunça toda. Assistir aos DJs e aos artistas colorindo a tenda, foi uma experiência a parte.

Logo na saída do Tree Stage, a pausa era obrigatória em um dos food trucks estacionados por ali. Comida de qualidade, para reabastecer.

Saindo do bass , partindo para o Techno e House, trilha sonora do Awakenings. Uma cenografia impecável, digna de grades festivais e de palcos principais, para muitos, foi o personagem principal do festival. Uma dimensão separada, explorada apenas por aqueles fãs de gêneros undergrounds. Uma aula de música boa.

Awakenings Electric Zoo Brasil

Awakenings

Claro que não podíamos de destacar o set da nossa querida ANNA, que passou como um trator em cima de todos nós, provando, mais uma vez, que mulher sabe tocar e muito bem, obrigada. ANNA, o Brasil e o mundo são seus!

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E não podemos deixar de lado o grande rei, o King Cobra!

Palco “principal”, recebeu grandes nomes da música eletrônica comercial, Uma imponente cobra, no meio do Autódromo, que sobreviveu a muita chuva. Pois é, a chuva parece gostar dos eventos de música eletrônica no autódromo, já que repetiu sua presença, igual fez no EDC, em 2015.

King Cobra Electric Zoo Brasil

King Cobra

O palco, que tinha tudo para ser a grande atração do festival, sofreu alguns problemas e o som, em boa parte da noite, esteve numa altura bem abaixo do esperado para um palco principal, o que acabou prejudicando as atrações e comprometeu toda a experiência que ele podia oferecer. KSHMR foi um dos destaques da noite. O DJ trouxe todo o texto de suas apresentações audiovisuais traduzidas para o português, mostrando carinho e dedicação com o seu público brasileiro. Antes isso, do que tocar funk, certo?!

Infelizmente o festival não teve um bom desfecho para um dos frequentadores. Um policial, que estava curtindo o festival, acabou entrando em uma briga com um segurança contratado do evento e numa troca de tiros, foi baleado e veio a óbito no hospital. Em nota, o Electric Zoo lamenta o ocorrido e salienta que o porte de arma de fogo por policiais que estejam ou não em serviço é questão que está acima da autoridade e controle dos organizadores de eventos.

Mesmo com o problema no palco principal, que foi percebido por todos os presentes e foi alvo de reclamações na página do Facebook, podemos perceber que existiu um grande esforço da produção, pra trazer um festival de qualidade para o público brasileiro, que se viu órfão do Tomorrowland. Esperamos, do fundo de nossos corações, que o Electric Zoo Brasil não seja um festival de uma edição única e que retorne para nós o mais breve possível.

Obrigado, King Cobra!

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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