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Editorial

Uma curadoria ousada e incomum é importante para o cenário brasileiro?

Você já parou pra pensar na importância que uma curadoria bem feita tem num evento de sucesso? O Marllon Gauche fez uma breve reflexão sobre o assunto:

Clube Inbox Curadoria

Clube Inbox

Por Marllon Gauche

Quero começar esse texto de uma forma diferente, sem afirmar ou constatar alguma coisa, mas te convidando a fazer uma reflexão comigo: como o Brasil um dia poderá chegar perto do movimento underground que existe em alguns países europeus, hoje considerados “mecas” da música eletrônica, tais como Alemanha e Reino Unido?

Claro, para chegarmos a essa resposta, precisaríamos de fato nos aprofundar bastante em diversas questões, mas um dos pontos que queremos bater e ressaltar neste momento é justamente o questionamento do título, sobre curadoria. Clubs com um histórico mais avançado, tais como Warung ou D-EDGE, possuem a capacidade de trazer artistas do calibre que lugares menores não conseguem, até aí tudo bem…

Mas tenho acompanhado o trabalho de uma marca relativamente nova no cenário que tem trazido nomes fora da curva, talentosos, conceituados e que não são aqueles “superstars”. Se você navegar um pouco pelos eventos do Clube Inbox, em Curitiba, pode comprovar isso. Muitos dos nomes nos lineups são internacionais, porém boa parte do público nunca sequer ouviu falar dos DJs anunciados — me considero neste grupo e não tenho vergonha disso.

Clube Inbox Curadoria

Clube Inbox

Iniciativas como a do Clube Inbox, apostando e acreditando em nomes que não vemos com frequência pelo Brasil, ajudam o mostrar que o universo das batidas 4×4 é gigantesco e que nós temos a oportunidade de “sairmos da bolha” para descobrir outras sonoridades e artistas que a música eletrônica nos entrega.

Portanto, deixo meu convite para que você que me acompanhou até aqui para seguir também o trabalho que o Clube Inbox vem realizando. O lugar é único no Brasil, com uma arquitetura industrial inspirada nas antigas festas de Londres, que aconteciam em porões ou galpões abandonados; essa atmosfera combinada com a curadoria certeira do lineup torna a experiência inesquecível, é só perguntar para quem já viveu uma noite lá.

Seja no Facebook, no Instagram ou direto na pista, meu convite à você está feito. Que mais clubs e labels parties também comecem a apostar nessa curadoria ousada para que, quem sabe, no futuro, tenhamos uma cena ainda mais rica e diversa.

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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