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Via UnderGROUND

O poder do vinil pelas palavras de Rodrigo Ferrari

Você pode não usar, mas uma coisa é inegável: o vinil é um objeto praticamente mágico e Rodrigo Ferrari fala sobre ele neste texto especial.

Rodrigo Ferrari

Atenção puristas, esse texto é para vocês!

Discos de vinil [suspiros!], como não olhar para estas bolachas pretas e não sentir coisas boas? Mesmo que você não dependa deles para nada (muito menos para tocar), é indiscutível o carisma destes objetos se compararmos com um CD ou Pen Drive. O disco é trend e você sabe disso. Longe de nós querer gerar qualquer tipo de polêmica ou debate sobre quem é melhor e essas DR’s bobas. Não é sobre isso!

É sobre olhar para aquela mixagem em vinil sensível, precisa, mecânica e se encantar. É sobre perceber aquela sambadinha do DJ e fazer de conta que nem ouviu, afinal: é um disco, né? E os discos são imprevisíveis e poderosos. Rodrigo Ferrari, um veterano na arte da discotecagem e com uma coleção incrível, pode nos confirmar muito bem tais ideias.

Minha relação com o vinil vem bem antes da discotecagem, com a coleção dos meus pais. Vinil pra mim é um pedaço de plástico mágico, que faz barulho, que tem imagem, arte e descobertas. O ato de colecionar é outro ponto que me pega, afinal, a coleção nunca vai estar completa. Discotecar é o elo que junta duas paixões e a partir do momento que começo não dá mais pra parar, alguém precisa me arrancar da cabine e falar que acabou o set. Nesses 30 anos de carreira também me encantei com a tecnologia, mas o amor ao vinil fala mais alto”, afirma.

Além disso, os discos são cheios de personalidade, experimente tocar um riscado para você ver o tamanho do xabu. Ah! também são viciantes, é verdade, Rodrigo já confirmou acima. Um mix de sentimentos que faz com que seus adeptos vivam uma vida de garimpo, peregrinação e dedicação. Muitos DJs admitem ter vontade de ingressar na arte, mas hesitam. É um luxo caro de se manter e também é preciso mergulhar de cabeça para dominar a técnica.

Com certeza vai exigir mais de você em muitos pontos. Tecnicamente é sim muito mais difícil, seja pela coordenação motora ou por exigir mais de seus ouvidos. Mas nada que não se resolva com boas horas de treino. Outro ponto é o custo, que é bem alto, principalmente no momento de moeda que vivemos, afinal quase todos os singles são importados. Mas, não desanime, ninguém começa com uma grande coleção e você pode ir introduzindo os discos no seu set aos poucos, até que se sinta seguro e tenha um case capaz de segurar a noite toda. O que garanto é que vale a pena”.

A essa altura fica claro que os discos são mesmo poderosos, em 2020 a venda deles bateu os CDs pela primeira vez em décadas. Mesmo quem não toca, curte o lifestyle de poder botar um disco pra rodar. Para nós brasileiros resta sonhar que em algum momento a indústria tornará esse ritual do disco um hábito mais acessível.

Rodrigo Ferrari está no Instagram e SoundCloud.

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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