O artista brasileiro, André Moret, toca no país vizinho em março e aproveitou para fazer um Raio X musical sobre o progressive house.
por Mia Lunis
O DJ e produtor André Moret eleva a essência do Progressive House a patamares admiráveis. O artista, que já lançou pela Freegrant Music, The Soundgarden e Soundteller Records, conquistou um dream team de suportes: Hernan Cattaneo, Sebastien Leger, Khen, Guy Mantzur, Nick Warren, Marcelo Vasami, para citar alguns. Ele vem tocando pela América do Sul e promete deixar boas lembranças no seu público no mês de março.
Se tem uma vertente que o nosso hemisfério entende bem é o Progressive House. A conexão com a vertente por aqui rolou de forma instantânea e natural, visto que o continente abriga milhares de artistas importantes do gênero, inspirando o público e fomentando o catálogo das grandes gravadoras.
Não seria diferente para André, que iniciou sua jornada na produção em 2015 e já estava nos decks desde os seus 15 anos. Em sua turnê, o artista passou pela Colômbia e segue para a Argentina em março, preparado para tocar nas cidades de Rosário, Buenos Aires, La Plata e mais a confirmar.
“O house progressivo é uma vertente que apresenta vários núcleos de atuação. Alguns se formaram na Europa e outros na Ásia, ambos consistem em uma vertente atmosférica e melódica, sem deixar de lado as características de um bom groove de house. Na América Latina não seria diferente, sendo a Argentina o país onde o gênero tem maior força. Tudo isso devido aos anos de trabalho que grandes DJs vêm fazendo para afirmar o gênero no país. E quando falamos de Argentina, temos que lembrar que o país conta com ouvintes patriotas e curiosos por sons complexos e que contêm camadas profundas. Portanto, não é à toa que temos o rosto de Hernan Cattaneo estampado nos muros das cidades e que as maiores labels de prog house escolhem o país para suas festas, como We Are Lost and The Soundgarden.
No Brasil, o house progressivo começou a ser inserido pelo clube Warung, produzindo noites inesquecíveis com o argentino Hernan Cattaneo e o israelence Guy J. Mas nos últimos anos podemos notar grandes nomes tocando em outras regiões do nosso país, alguns exemplos são: Kamilo Sanclemente, Khen, Mariano Mellino, Ezequiel Aris, entre outros. O gênero também vem crescendo devido ao trabalho de ótimos produtores e DJs brasileiros, como: Luciano Scheffer, RIGOONI, Gui Millani, Yudi Watanabe, Ca Cimino, Gorkiz, Alec Araujo e outros que estão se desenvolvendo cada vez mais.”
André já passou por clubes brasileiros importantes, como D-Edge, CAOS e Club 88. Por aqui só nos resta aguardar pelas suas próximas apresentações em terras tupiniquins e manter os ouvidos bem abertos para os próximos lançamentos do artista.
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