YELLOCK traz a estética cybrepunk de Tóquio na faixa ‘Cube’

O novo single ‘Cube’, de YELLOCK, é um salto temporal brutal entre concreto, neon e aceleração sonora, que sai pela gravadora 9D. Escute.

YELLOCK

Em ‘Cube’, YELLOCK constrói uma narrativa distópica que começa nos subterrâneos eletrificados de uma Tóquio de 2045 e termina em 2089, em pleno colapso rítmico. A faixa é mais do que uma produção — é uma arquitetura sonora de metal, vidro e luz pulsante, moldada por tensão urbana, ruído controlado e uma lógica que obedece apenas à aceleração. Ouça aqui.

Na primeira metade, ‘Cube’ pulsa com energia densa, arrastada por batidas pesadas e texturas industriais que parecem refletir a geometria fria de uma cidade hiperconectada. O som respira com o peso de máquinas, com a precisão de engrenagens digitais e a densidade de uma paisagem sonora carregada de eletricidade.

À medida que a faixa avança, algo se desloca — o pulso acelera, o ritmo se fragmenta e a estrutura entra em mutação. O BPM sobe, a tensão se intensifica, e o cenário se projeta para um futuro ainda mais veloz. O que era rígido se torna líquido, até que a música finalmente se transforma em uma corrente explosiva de elementos quebrados e movimento frenético, empurrando tudo para o território de uma batida acelerada e visceral.

‘Cube’ é uma cápsula sonora entre tempos e linguagens, onde o colapso é também construção. Um delírio tecnológico lançado por YELLOCK através da Microparticle Enterprises — feito para ser sentido com o corpo inteiro, olhos abertos e as luzes da cidade queimando ao fundo.

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