Capítulo 2 da série “Bigfett World Presents: Journey to Tomorrowland Brasil”, fala sobre Conexões, Alianças e a Travessia. Saiba mais.
Na jornada de todo artista, há um momento em que os sonhos deixam de ser apenas pessoais e passam a ser compartilhados por muitos. Para Bigfett, esse momento chegou quando palcos e conexões se transformaram em portais, abrindo novas galáxias dentro e fora do Brasil.
Fevereiro de 2023, Arca. A cena é clara: Mathame, Colyn, Oostil, Patrice Bäumel e Booka Shade no mesmo line-up. Entre eles, Bigfett. Não era coincidência. Era sinal de que sua música já orbitava o mesmo espaço dos artistas que um dia foram referências inalcançáveis.
Logo depois veio a residência no Ame & Laroc. “Esses clubs se tornaram uma família pra mim, uma segunda casa, onde posso experimentar coisas novas e estar em contato com um dos melhores públicos/pistas do mundo”, lembra. E foi exatamente isso: uma segunda casa, onde a energia de cada noite reforça o lugar que Bigfett conquistou dentro de um dos circuitos mais respeitados do planeta.
A projeção internacional ganhou força quando nomes como Anyma, Armin van Buuren e Rüfüs Du Sol, que antes eram ídolos distantes, se tornaram aliados. Cada suporte abriu vitrines, encurtou caminhos e projetou sua música para pistas que talvez levassem anos para serem alcançadas. Para Bigfett, que cresceu inspirado por esses artistas, o impacto foi duplo: emoção e estratégia. “Ter o respeito deles e lançar em suas labels me coloca em uma vitrine para o mundo que sozinho talvez não seria possível”, explica.
A travessia ganhou contornos definitivos no Tomorrowland Brasil 2023. Nervosismo e euforia se misturaram em sua estreia diante de uma multidão. “Foi a concretização de um sonho, mas também uma responsabilidade imensa. Agora sigo para 2025 mais maduro, pronto para curtir o set e viver o momento com mais confiança”. Para muitos, aquele palco seria o destino. Para Bigfett, foi apenas a primeira ponte para uma nova era.
E como toda travessia, vieram as estradas pelo mundo. A primeira ida à Índia foi um choque de realidade, marcada pela reflexão que surgiu no meio do set: “Lembro de estar tocando e ficar pensativo em como fui parar do outro lado do mundo por causa da música. Era o sonho de criança que se tornou realidade”, recorda. Na Tunísia, o peso de um sold out em que fãs cruzaram fronteiras para vê-lo. Em Londres, a sensação de fincar bandeira em uma das capitais da música eletrônica. De volta ao Brasil, apresentações como Ame com Agents of Time e Ame Laroc Festival 2025 confirmam que sua trajetória já não se mede em estreias, mas em constância.
Se no primeiro capítulo a batalha era provar que um garoto de Recife podia sonhar grande, agora a história é outra. Bigfett é parte de line-ups que definem tendências, colabora com nomes como Agents of Time, Kevin de Vries, Argy e Korolova, mantém residência em clubs que figuram entre os melhores do mundo e cria sua própria gravadora, a Overload. A promessa virou realidade.
Mas como em toda boa saga, cada conquista não é um ponto final, mas o prenúncio do que vem a seguir. O Bigfett World segue em expansão, e os próximos capítulos prometem atravessar novas fronteiras, sempre guiado pela força da música que, assim como as galáxias que o inspiraram, não conhece limites.