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ALI convoca a rebelião das máquinas no novo álbum ‘GLITCH’

ALI, artista inspirado por clássicos da Teoria Queer e música eletrônica, convoca a rebelião das máquinas no álbum ‘GLITCH’. Escute!

ALI | Foto: Celso Soares

ALI, artista queer contemporâneo, lança oficialmente seu álbum conceitual de música eletrônica experimental, intitulado ‘GLITCH‘, em todas as plataformas digitais, distribuído pela Tratore. Produzido durante a pandemia em colaboração com Joe Irente e FKOFF1963, o álbum tem influências de artistas como ARCA, Björk, Nine Inch Nails e SOPHIE. Para ouvir, você pode clicar aqui.

‘GLITCH’ conta a história de uma Inteligência Artificial que passa a se questionar após entrar em contato com humanos, levando o ouvinte por uma jornada através de cada música que representa uma fase da IA. e brinca com timbres, como industrial, trance, braindance e techno microtonal. ALI, a IA, nasce em ’01’, compreende seu próprio corpo em ‘TECNOGÊNERO’, descobre o amor e fluídos físicos em ‘LEITE’, torna-se rebelde em ‘REGRAS’ e ‘NEM’, e termina radicalmente niilista depois de compreender que as emoções humanas são extremamente complexas. O álbum é composto por sete faixas que exploram temas como corpo, identidade e tecnologia.

Com ‘GLITCH’, eu queria criar uma ópera eletrônica que explorasse a dualidade entre a frieza da tecnologia e o calor da emoção humana. Queria contar uma história que se relacionasse com a realidade que estamos vivendo atualmente, na era das fake news, inteligências artificiais, sexo virtual, intervenções cirúrgicas e harmonizações faciais: o que isso nos informa sobre o que estamos nos tornando? Qual é o limite para a ciborguização dos corpos feitas por celulares, telas, hormônios ou outras tecnologias?“, questiona ALI

O álbum foi produzido, gravado e mixado no Estúdio Sala Secreta em Suzano (SP), em colaboração com Joe Irente e FKOFF1963, que acrescentam suas habilidades de produção e design de som ao conceito criativo de ALI, oferecendo um som único e inovador que desafia as expectativas do ouvinte.

ALI ressurge em perigo iminente. Todo o tempo. Neste diálogo de coragem agora atravessa esta afirmação pulsante – o que nos desentende é o que nos redefine; o que não atingimos, nos transforma. Artisticamente, há um relato de si – no maior encontro de balada que teria Foucault, Arca, Sophie, Derrida – neste álbum que é ainda uma confissão-aparição como descrita por Judith Butler em ‘Relatar a Si Mesmo’: “Quem eu poderia ser para mim mesmo? Que lugar existe para um ‘eu’ no regime discursivo em que vivo?” Há perguntas. Não há respostas.”, aponta Ademir Correa, editor da revista Rolling Stone Brasil.

‘GLITCH’ é uma jornada emocionante e experimental que certamente impressionará os fãs de música eletrônica. Escute agora:

Por Viktor Raphael

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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