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Petri em um bate-bola exclusivo e descontraído com o B4B

Do House mais profundo ao Tech mais minimalista, Petri é uma figura importante na cena de Curitiba e conversou rapidamente com a gente.

Petri

Por Maria Angélica Parmigiani

Alberto Natan Daniele Petri, também conhecido como Petri, faz parte do time de agitadores culturais na cena eletrônica de Curitiba e região. Nascido na Itália, mas com uma alma já bem “abrasileirada”, ele viveu aquela paixão arrebatadora que precede o momento de ingressar na arte.

Do House mais profundo ao Tech mais minimalista, o artista tem construído uma carreira consistente tanto como DJ e produtor, mas também como co-fundador da Laguna Records, selo que deu um verdadeiro salto quântico em 2020 com diversos lançamentos importantes e uma agenda abarrotada com meses de planejamento.

Além disso, até 2020, a Laguna também rolava como showcase em formato festa, em Curitiba, e para quem acompanhava o movimento de perto, sabia que ali também havia uma expansão gradativa, que seguirá seu curso agora, na retomada de eventos.

Neste ano de 2021 tivemos alguns bons nomes no selo que acabaram alavancando bastante nossa notoriedade. Para citar alguns: Dimmish, Miguel Lobo, Tripio X, Pornbugs, além do Juanito que com o nosso lançamento pegou top 3 do beatport no gênero Minimal Deep-tech! Outra novidade muito bacana que estamos lançando é um EP em vinil que conta com nomes como Artmann e Mihai Popoviciu! E pela frente ainda deve vir a Laguna 7 anos, um evento para mais de 1000 pessoas”, revela o artista.

Nós aproveitamos o bom momento e trocamos algumas figurinhas com ele:

B4B – Oi Petri, tudo bem? De onde você está respondendo essa entrevista

Petri – Do meu escritório, não dá pra viver só de música, né? [risos]

Está vacinado? Qual a sensação de ver os eventos voltando?

Petri – Sim, estou duplamente vacinado e a sensação de poder tocar novamente e ver os eventos voltando é incrível!

Você acha que vai rolar um “boom” em termos de festas e eventos nos próximos meses?

Petri – Não só acho como já está rolando — graças a deus!

Algum ensinamento importante aprendido nesses últimos tempos?

Petri – Diversifique seus esforços e seu tempo em outras atividades, pois nunca se sabe um dia você poderá ficar sem eventos e sem tocar por dois anos!

E por falar em aprendizado: qual foi a primeira experiência como DJ?

Petri – Foi um dia muito legal, mas sem dúvida não sabia o que tava fazendo [risos]. De uma forma ou de outra temos que começar, né? Acho que não lembro nem o nome do lugar, pois no mesmo ponto já foram diversos locais, mas o estabelecimento fica em frente ao Hard Rock Cafe!

Quem são seus ídolos nesse rolê (nacionais e internacionais)? 

Petri – Vários! Nacionais sempre cito o Renato Ratier, ídolo e big name da nossa cena. Dos internacionais, fico com The Martinez Brothers, Jamie Jones e Chris Stussy, gostaria de um dia poder realizar alguma festa com algum deles!

Você é 100% italiano ou tem algo do Brasil nessas veias?

Petri – É metade/metade, minha mãe é brasileira e meu pai e italiano.

Como foi que você caiu na produção de eventos? 

Petri – Queria tocar de tudo quanto é jeito e ninguém me deixava! Aí pensei: ‘Tudo bem então, vou fazer o meu próprio evento’, rs.

Como faz para conciliar as carreiras separadamente?

Petri – Às vezes não durmo [risos]

Cerveja e carnaval ou vinho e pasta?

Petri – Eita! Não consigo tomar cerveja igual antigamente, me dá muita ressaca. Acho que então seria drinks e carnaval!

Uma música que te marcou na pista?

Petri – Funkagenda & Mark Knight – Man With The Red Face

O que você escuta quando não está ouvindo música eletrônica?

Petri – Hip Hop e Jazz, basicamente.

Uma dica para os novos profissionais que estão ingressando na empreitada: DJ, gravadora musical e festa?

Petri – Sempre respeitem todos os profissionais no mercado e sempre façam tudo certo para ninguém poder falar mal de vocês depois!

Uma dica para o próprio Petri?

Petri – Já trabalhou tanto até aqui, não dá pra desistir agora!

O que você quer para o “novo mundo” pós pandemia para as pistas de dança?

Petri – Mais empatia com o público e mais união dos players do mercado! Obrigado pelo espaço, pessoal!