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Burning Man enfrenta processos para manter essência

O Burning Man, maior festival de contracultura do mundo, sofre ameaças de se reestruturar como evento padrão. Saiba os motivos.

Black Rock City, cidade montada para o Burning Man

Não é de hoje que o Burning Man é um dos festivais de artes e contracultura mais desejados em todo o planeta. O evento americano agora está enfrentando dilemas pendentes de decisões federais, que poderiam acabar com toda a sua essência. Entre as possíveis futuras mudanças, estão a criação de barreiras de cimento, lixeiras, equipes de segurança e revista policial de veículos. O festival aguarda uma declaração de impacto ambiental, que poderá reestruturar o festival para sempre, por isso, pede apoio a todos os seus amantes e espectadores.

Já por outro lado, a Justiça Americana está preocupada com o impacto do aumento crescente do festival de 80 a 100 mil participantes. Esse crescimento representa alguns riscos negativos de impacto ambiental, como qualidade do solo, do ar, gestão de tráfico, lixo e também a atração de possíveis ataques terroristas, já que o evento é do tamanho de uma cidade e no meio do deserto.

Burning Man Festival

O Burning Man, que terá sua próxima edição no dia 25 de agosto, está preocupado com as possíveis alterações. Em comunicado, Marian Goodell, CEO do Burning Man, disse ao Reno Gazette Journal semana passada: “Já estamos avançando com o evento deste ano com a garantia de que não haverá mudanças significativas”.

A organização do evento estima que o custo das medidas propostas, pode chegar a aproximados 20 milhões de dólares. O orçamento anual do festival é de cerca de 40 milhões, ou seja, um aumento de quase metade dos custos. Em breve maiores atualizações.

Por Bruno Bellato

Pós graduado em comunicação e marketing digital pela Universidade Belas Artes de São Paulo. DJ, produtor de eventos, PR, poeta e workaholic. Amante de um bom som, um por do sol e uma boa taça de gin tônica.

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