Cientistas da Universidade de Halle, na Alemanha, irão produzir um show com aproximadamente 4.000 pessoas para estudos de disseminação.
Um dos setores mais afetados durante a pandemia de COVID-19 no mundo com certeza é a do entretenimento. Raves, festivais de música, eventos esportivos e acontecimentos culturais de todo o mundo foram proibidos. Ainda se sabe muito pouco sobre a propagação do vírus que deixou o mundo em casa, então, cientistas da Universidade do Hospital Halle, na Alemanha, decidiram estudar o que aconteceria se tais reuniões retornassem atualmente em países onde a curva de infectados e óbitos já diminuiu. Para realizar este feito, ele irão produzir um experimento com aproximadamente 4.000, mais precisamente um show do artista pop alemão Tim Bendzko .
Voluntários de 18 a 50 anos farão o teste viral 48 horas antes do evento. Os selecionados para observação receberão uma máscara facial de filtro FFP2 para usar durante o show, um desinfetante para as mãos fluorescente, para determinar quais foram as superfícies tocadas, e por fim, um medidor de distância, tempo e frequência de contato entre os escolhidos.
Os cientistas irão testar 3 cenários diferentes. Um evento acontecerá exatamente como antes da pandemia, mas com máscaras faciais. Outra simulação observará a movimentação dos espectadores em ambiente controlado. Já o último cenário irá estudar 2.000 voluntários socialmente distanciados entre fileiras do show. O objetivo é que os resultados do experimentos possa determinar maneiras de reduzir a contaminação entre as reuniões sociais, também criando novas restrições de segurança dos espectadores, até que uma vacina chegue ao mercado de forma eficaz contra o vírus.
