Death Hags mescla som e metafísica no single ‘Space x Time’

Cosmos em expansão e pulsação mística moldam ‘Space x Time’, de Death Hags — um chamado que atravessa dimensões. Escute agora.

Death Hags

Death Hags apresenta ‘Space x Time’ como um portal aberto entre o visível e o invisível, onde som e metafísica se encontram em um mesmo fluxo. A faixa nasce como uma invocação: camadas sonoras se movem como órbitas em lenta rotação, enquanto vozes espectrais parecem sussurrar segredos antigos que falam de números, constelações e harmonias que não pertencem apenas a este plano. Há uma energia que não empurra — atrai. Como se o ouvinte fosse delicadamente puxado para dentro de um espaço onde o tempo deixa de ser linha reta e passa a ser campo aberto, elástico, infinito. Ouça aqui.

Ao desenvolver essa narrativa, Death Hags transforma referências arcanas em textura sensorial. ‘Space x Time’ respira como um ritual futurista: imagens se formam sem serem mostradas, cenários surgem apenas pelo impacto das frequências. Tudo se move com um senso de grandeza silenciosa, como observar o céu noturno e perceber que o vazio, na verdade, está cheio de vozes. É uma construção que equilibra contemplação e vertigem, silêncio interno e expansão cósmica.

Mais do que uma faixa, ‘Space x Time’ funciona como um estado de consciência. Não é sobre fugir da realidade, mas sobre enxergar suas camadas ocultas. Death Hags entrega uma experiência que não termina quando o som para — ela continua reverberando como uma pergunta que permanece aberta, ecoando entre o que somos e o que ainda não compreendemos.

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