Embalados por grandes clássicos dos anos 80 e 90, Marco Rangel e Davi Arnêz formam o duo Jets, que vocês Descobram nessa entrevista.
A internet era discada e usar o telefone ao mesmo tempo era impossível, vídeo cassetes e disquetes eram super modernos, e claro, o grunge tocava por discmans, na sua rádio preferida ou na MTV, com a chegada da TV a cabo… qualquer “90’s kid”, ao relembrar estes frutos dos anos 90, já é preenchido pelo sentimento de nostalgia. É neste cenário que Marco Rangel e Davi Arnêz, dois amigos de Brasília, cresceram juntos e desenvolveram o amor pela música eletrônica, até formarem o duo JETS.
Com uma amizade que dura mais de 15 anos, Marco e Davi resolveram mesclar suas influências musicais e juntos, criarem um projeto que resgata essa memória afetiva tão grande em ambos, dos saudosos anos 80 e 90. Confira o nosso papo com a dupla e Descubra: JETS!
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Beat for Beat – Olá meninos tudo bem? Pra começar, contem pra gente: como surgiu a amizade de vocês, como se conheceram e como decidiram fazer música juntos?
JETS – Olá, tudo ótimo! Nos conhecemos por volta de 2003/2004 em Brasília, nossa cidade natal. Naquela época a gente já curtia música eletrônica e frequentávamos as festas. Com o tempo decidimos começar a tocar e produzir, mas separadamente. Sempre fomos muito próximos, mas nunca havíamos pensado em fazer algo em conjunto. Ano passado começamos a fazer algumas produções juntos, curtimos o resultado e decidimos criar o JETS.
Sabemos que vocês dois captaram muitas referências dos anos 80,90, poderíamos nos citar uma memória marcante e quis fez importante papel na construção da dupla?
JETS – Sempre fomos ligados a música eletrônica, ouvíamos Depeche Mode, Justice e Chemical Brothers, mas também éramos antenados nas bandas da época dos anos 90 como Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Oasis… Começamos a ir em festas raves e na época o Wrecked Machines fez uma releitura da Enjoy the Silence do Depeche Mode, na qual nos marcou bastante. E é um hino até hoje!
Como que a música e a cultura destas décadas conseguiram afetar vocês em critérios técnicos? Como ela é inserida dentro do som do duo?
JETS – Temos vários artistas fazendo um som atual, mas que nos lembra bastante o som de décadas passadas. Gostamos bastante de melodias e trazemos muitas referências dos anos 80, 90 para aplicar nos timbres em nossas produções. Esse momento de pandemia, de reclusão, fez com que as pessoas procurassem um som mais “good vibes”, então apostamos nessa estética.
Vocês participaram da nova ‘Things’, em parceria com Wolf Player e Vintage Culture. Como foi o processo de produção com estes grandes produtores? Como surgiu a oportunidade?
JETS – Essa com certeza vai ser uma das músicas mais marcantes da nossa carreira, além de ser nosso primeiro lançament,o temos certeza que vai ser uma música que no futuro vamos escutar e ela vai nos trazer de volta no tempo, a hoje, no dia do pontapé inicial, onde tudo começou… por isso a música é algo tão especial. O Yan já é um amigo nosso de longa data e pra gente foi muito gratificante essa parceria com o Vintage.
A situação atual de pandemia no mundo tem nos afetado de diversas maneiras, como está funcionando a preparação de vocês para estrear nas pistas daqui um tempo?
JETS – Essa pandemia pegou todo mundo de surpresa, mas olhando pelo lado positivo tivemos mais tempo para elaborar o projeto por um todo, sabemos da importância da entrega nas pistas e estamos nos preparando e estudando muito para que a gente possa surpreender todos positivamente.
Para terminar, se vocês fossem descrever o projeto JETS em poucas palavras para nossos leitores, como fariam? Nos vemos nas pistas!
JETS – O futuro é agora!
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