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DESCUBRA: Memento Mori

Memento Mori
Em 2016 nasceu o projeto Memento Mori do suíço Arno Wild, que abriu um palco para diversas experimentações musicais na vida do produtor. Ainda jovem, e de alguma forma, meio que levado pelo destino, o artista botou os pés na primeira rave e desenhou uma nova trajetória para si e para o público. Apaixonado pelo Psytrance e em um processo contínuo de inovação e reinvenção com suas criações, Arno se inspira em viagens físicas e mentais, carregando em sua compreensão um alinhamento com o propósito do Trance.

O artista, que se tornou referência no estilo na Suíça, carrega como aprendizado toda sua experiência com a música, utilizando instrumentos nas suas composições, assim como melodias pulsantes sem abrir mão de linhas de baixo carregadas de groove super dançante. Memento já se apresentou em festivais como Garden Festival, Energy Festival, Burning Mountain, entre outros e segue em ritmo frenético com lançamentos que casam perfeitamente com as melhores pistas mundo afora.

Ele acaba de lançar a faixa “Drivin Me Insane” em parceria com Johnny Carrera & Umali, que veio logo após o lançamento da faixa “Trusted You”, abastecendo o público que aguarda ansiosamente o retorno do artista para os palcos. O produtor, que já fez turnê pelo Brasil, estará de volta em 2023 para várias apresentações marcadas para o primeiro semestre, reforçando um laço musical importante com o país em sua carreira.

B4B – Olá, Arno! Prazer em falar com você. O que você espera da sua segunda turnê pelo Brasil?

Arno: Olá! Acho que, na verdade, essa é minha quarta ou quinta tour, não lembro… minha primeira tour foi bem longa, e eu tive uma pausa de 2 semanas na Suíça, então pode contar como duas. Mas isso é o que eu espero das festas da turnê de fevereiro: Eu amei a energia da pista brasileira na última tour, então espero uma energia positiva. Um público que está lá para dançar e celebrar a vida juntos. Já que vou tocar muita coisa não lançada ainda, meu set vai ser bem diferente. Por isso, estou ansioso por receber o feedback da multidão para as novas tracks. Isso vai me ajudar a continuar o meu processo de criação. Sempre que volto do Brasil para casa, estou cheio de inspiração e de boas vibrações. Por último, mas não menos importante, estou ansioso por ver novamente o meu empresário e amigo Rogério e a sua família. É ele quem torna tudo isto possível e me apoiou desde o início. Também estou ansioso por voltar a encontrar amigos em SP, comer um bom churrasco e beber caipirinha.

 

B4B – Nos conte um pouco mais sobre o que te motivou a iniciar nesse meio e, principalmente, o que o faz permanecer?

Arno: Então, antes de começar, eu já era um raver e depois comecei a fazer festas na Suíça. Desde o início eu sonhava em ser o cara no palco e tocar minha própria música. Eu sempre quis converter meus próprios sentimentos em música, mas nunca tive coragem de começar. Comecei a ouvir Mandragora, que foi uma grande inspiração para mim. Ver seu estúdio montado (que era basicamente apenas um laptop) me fez perceber que eu não precisava muito para começar. A partir daí, comecei a assistir tutoriais, me conectar com outros produtores e escrever em fóruns para ter mais experiência na produção musical. O que me faz continuar é que posso sentir como as coisas crescem ao longo dos anos. Olhando para o início eu nunca pensei que tantas coisas me aconteceriam por causa da música, o que me deixa muito grato e ao mesmo tempo querendo mais! Meu estilo de música mudou nos últimos anos e ainda amo o processo de fazer música nova, tentando novas formas e criando uma nova vibração dentro de cada canção. A música é como uma terapia que me ajuda a lidar com todos os meus sentimentos e eu gosto de cada momento no estúdio.

 

B4B – Você começou a frequentar raves muito jovem, certo? O que te inspirou a seguir exclusivamente com o Psytrance?

Arno: Primeiro eu comecei com minimal techno (naquela época tinha um grande hype na Suíça). Lembro-me da minha primeira festa: “The Kids want Techno” em um clube subterrâneo na Suíça. Eu adorava baralhar a música e sair com meus amigos, então eu nem sabia nada sobre psytrance. Em algum momento o mesmo clube fez uma festa Psytrance que eu fui (só porque era no meu clube favorito). Quando ouvi esse som pela primeira vez, fiquei totalmente apaixonado. Cheguei na festa logo nos 15 minutos seguintes, Neelix começou a tocar e ele mandou muito bem. Depois deste evento, parei para ir às festas techno e procurei por todas as festas psytrance.

 

B4B – Conte-nos um pouco sobre a cena de Trance na Suíça, quais são as diferenças e semelhanças da cena do seu país para outros países nos quais você tocou?

Arno: Para comparar ao Brasil: tudo é muito menor. Acho que o maior festival psytrance da Suíça tem cerca de 3 ou 4mil de pessoas. Enquanto no Brasil, esta é a parte média. Também a maneira como as pessoas dançam é totalmente diferente, enquanto na Europa as pessoas dançam mais em transe, no brasil as pessoas saltam e gritam! Mas eu suponho que para o psytrance não existe tal lugar como o brasil, então é muito difícil de comparar. O que é o mesmo é que se trata de paz e amor, é muito raro que você tenha uma briga em um festival de psytrance. As pessoas ajudam umas às outras e são muito abertas para conversar e fazer novas conexões.

 

B4B – Você acaba de emplacar o lançamento da faixa “Drivin Me Insane” em parceria com Johnny Carrera e Umali, Como foi produzir esse primeiro som com eles?

Arno: Na verdade, há uma história engraçada por trás da música. Ambos vieram ao meu estúdio na Suíça e Johnny já tinha a idéia da canção pronta (melodia e primeiros bass patterns). Por apenas ter a ideia do vocal, Noah a gravou em seu iPhone e começamos a preenchê-la no projeto. Nos dias seguintes aluguei um estúdio para gravar o vocal profissionalmente. Gravamos muitas tomadas, mas nenhuma delas chegou perto daquela que ele gravou em seu celular, então acabamos usando a gravação do celular kkkk

Acho que isto mostra a beleza do momento. Mesmo que você tenha uma set up melhor, melhor microfone, melhor compressor etc., às vezes o momento faz a vibe e você não consegue recriar essa vibe novamente, não importa o quanto você tente. Depois de termos feito o vocal, trabalhamos nos 2 drops e tentamos tornar a pausa mais interessante, mas em geral este processo foi muito rápido. Então demos um passo atrás no projeto e depois de 2 meses voltamos ao trabalho e fizemos a mixagem e a masterização.

B4B – Para finalizar, queremos saber. Planos para novos lançamentos em 2023? Obrigada pelo papo!

Arno: Sim, muito. Vou manter minha frequência de lançamentos, pois meus ouvintes já se acostumaram a ela. A cada 3-4 semanas, uma nova canção sai. No dia 5 de janeiro eu vou lançar “Middle Ground” com meu querido amigo Massive Bass, que também é meu parceiro de estúdio. Para fevereiro preparei uma colaboração com o Heartbreakboy que normalmente faz mais Rap/Pop em Germand. Já fizemos uma música juntos que explodiu na Alemanha e agora estamos terminando a segunda colaboração, que é uma espécie de continuação da primeira música. O nome é “Hand in Hand” e é uma canção mais melódica e vibrante da qual eu me orgulho muito. Depois disso, vou começar a lançar meu primeiro Álbum/Mixtape “Lost in Middle East”. Eu soltarei 3-4 singles (ainda não tenho certeza) antes de lançar o álbum completo. Como diz o título, ele está cheio de melodias do Oriente Médio e será algo muito diferente do que produzi nos últimos dois anos.

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Casado com a Isabela mas apaixonado pelo techno. Eu perco 1 fio de cabelo pra cada track que reconheço.

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