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Descubra: Rangel Coelho

Com um breve panorama desde seu primeiro lançamento, Rangel Coelho nos conta sua trajetória destes últimos meses. Descubra!

Rangel Coelho
Rangel Coelho

Natural do Maranhão, mas vivendo hoje na maior cidade da América Latina, São Paulo, Rangel Coelho é uma daquelas pessoas que, desde muito cedo, tiveram contato com a música. Seus primeiros instrumentos musicais foram uma viola de arco e teclado, que com o passar dos anos e a influência dos CDs de música eletrônica que ouvia na sua adolescência, transformaram-se nos potentes softwares de produção musical, com muito som eletrônico, sintetizado.

Formado pela E-DJs e com curso de aperfeiçoamento pela DJ College do D-EDGE, Rangel possui também graduação em Produção Fonográfica, além de Técnico de Edição de Áudio, Mixagem, Masterização, Rangel, o que o torna um grande conhecedor de música eletrônica. Seu primeiro lançamento, ‘Chords‘, saiu pela label argentina Electric Wave Records no final de 2019 e apareceu em duas coletâneas da label, ‘Electric Wave Records Winter 2019’ e ‘Best Of The Year 2019’. A track recebeu o suporte do DJ e Produtor Umek, na playlist Behind The Iron Curtain Mixtape -Techno Bangers 2020.

O começo de 2020 foi bem agitado para Rangel, que já deu o pontapé inicial com 8 lançamentos oficiais programados. O primeiro deles, o EP ‘Outsider‘, saiu pela label grega CEREBRO e trouxe duas tracks de melodic techno. Já em fevereiro, foi a vez da gravadora holandesa Egothermia lançar um EP de Rangel. ‘Field‘ trouxe uma sonoridade mais densa, pesada e conta com três track, com destaque para ‘Horse‘. No mesmo mês, um remix oficial da track ‘Unrecognizable‘ do Chemikl Project, saiu  pela Electric Wave Records, selo já conhecido do artista

Em março deste ano, a label Natura Viva lançou mais uma edição do seu tradicional VA, ‘Tramonti Volume 2‘, que contou com a track ‘Melodic Synth‘ de Rangel ao lado da outros talentos da música eletrônica mundial. A label têm sem seu catálogo lançamentos de grandes artistas, entre eles ANNA, Oliver Huntemann, Maceo Plex, GusGus, Super Flu, Alberto Ruiz, Monika Kruse, Pig&Dan, Victor Ruiz, Gui Boratto, Solomun, só para citar alguns.

E durante a quarentena, a música não pode parar. Mesmo isolado, Rangel Coelho continua com seu calendário de lançamentos. O EP ‘Machine Felling‘, que traz em conceito a humanização da máquina. Lançado pelo selo alemão Dreizehn Schallplatten, o EP tem influência dos mestres Derrick May, Juan Atkins e Kevin Saunderson e conta com 3 tracks, sendo elas: ‘Circuit‘, ‘Motor‘ e ‘Texture‘.

“Machine Feeling, ou Sensação da Máquina, é o EP mais importante da minha carreira, pois nele eu expresso meu sentimentos, o conceito de Techno e principalmente, a corrente filosófica de Derrick May, artista que sou fã. Na minhas pesquisa sobre Techno, de sonoridade ter e quais temas para abordar, li constantemente sobre a humanização da máquina, ideia que proposta pelo pioneiro Derrick May e assim, comecei a criar o conceito do Machine Feeling e o resultado, vocês conferem nas faixas que o compõe.

Para os próximos meses, mais lançamentos estarão por vir. As gravadoras Insectum Record, do ABYSSVM, Wanderlust da alemã Pretty Pink e Ushuaia Music, do Dániel Pásztor serão as novas moradas de Rangel Coelho, que promete nos dar música de qualidade, que trará muitas influências de sentimentos pessoais e até mesmo, alguns novos causados pela pandemia do novo coronavírus.

“Antes dessa crise decorrente do coronavírus, eu já vinha trabalhando e refletindo numa nova sonoridade, no techno onde me encontrei. O foco já era sobre temas como amor e a paixão pela música e arte; minha relação com o mundo, espaço e tempo; em como é difícil se libertar, a pessoa poder ser quem ela realmente é, sem medo de ser julgada; na filosofia da house music, de aceitar sem julgamentos, de que na pista, podemos e devemos nos liberar e soltar essas energias negativas que sociedade nos impõe. Por isso, meus próximos EPs seguirão essa ideia de liberdade e fragilidade mas, ao mesmo tempo serão agressivos e densos, para descarregar ódio e raiva que nos consome. Será algo igual ao momento em que estamos vivendo. Algo de certa forma instável e, principalmente, reflexivo e humano. É um momento para pensarmos!”