fbpx
Conecte-se com a gente

Oi, o que você está procurando?

Descubra

Descubra: Victor Arruda

Mineiro de apenas 21 anos, Victor Arruda já está na estrada há alguns anos e coleciona feitos invejáveis. Confira nossa entrevista.

Victor Arruda

Por Louise Lamin

Quem se depara com a trajetória de Victor Arruda logo de cara se impressiona pelo contraste entre idade e tempo de estrada do artista. Com apenas 21 anos, o jovem mineiro já possui seis anos de experiência como DJ e três como produtor, responsáveis por lhe conferir um currículo invejável mesmo com a pouca idade. Lançamentos por labels como Boston Underground, Deep Bear, Explore Records, Fluxo e Me Gusta Records, além de collabs com Antônio Farhy, NOGZ e ZAC são apenas alguns dos itens valiosos dessa lista, que inclusive, só tende crescer.

Andre Gazolla, Leo Janeiro, Kaka Franco, Hot since 82 e Guy J são algumas das influências para sua identidade sonora ainda em construção, que transita com naturalidade e leveza pelas linhas do Tech House, com melodias e estruturas do Deep e Progressive House. Essas características estão presentes tanto em suas produções, quanto em seus sets, que já agitaram pistas de clubes e festas como D-EDGE, Fly Club Trancoso e Green Valley on Tour.

Mas agora, nada melhor do que o próprio Victor Arruda para compartilhar mais detalhes dessa caminhada, não é? Por isso, o convidamos para um bate-papo conosco sobre carreira, sonhos, inspirações e novidades. Confira abaixo!

B4B – Olá, Victor! Um prazer conversar com você. Bom, já que é nosso primeiro papo por aqui, gostaríamos que você começasse nos contando como surgiu esse seu interesse por música eletrônica e como iniciou a carreira assim tão cedo?

Victor Arruda – Oi, pessoal! Minha família sempre gostou muito de música, não diria música eletrônica em específico, mas música como um todo, então sempre tive isso frequentemente no meu cotidiano.

O que me marcou mesmo foi quando eu comecei a ir nos eventos de música eletrônica, fui em uma festa no qual tinha um DJ regional fantástico tocando. Ele era bem novo na época e mandava uma sonzeira. Daquele dia em diante eu pensei: ‘Quero virar DJ também’. Às vezes eu me reconheço naquela época pelo fato de que ele também era muito novo, e tinha uma linha de som que eu curtia muito. Então as coisas para mim foram acontecendo naturalmente depois.

Você já disse em outras entrevistas que ainda está definindo sua identidade sonora, transitando por diversos estilos e experimentando coisas diferentes. Como tem sido essa aventura musical até agora?

Victor Arruda – Com certeza muito emocionante. Eu acredito que um dos motivos de eu estar sempre experimentando coisas novas é pelo fato que nossos sentimentos mudam, então eu sinto que de tempos em tempos algumas coisas começam a fazer mais sentido e outras deixam de fazer. Eu tento me guiar muito pelo que sinto no momento presente.

Nesses seis anos de trajetória você já cruzou com vários nomes de prestígio no mercado, não é? Pode aprender algo com eles? Quais considera os principais aprendizados até então em sua carreira?

Victor Arruda – Com certeza estar perto dos melhores artistas do mercado é algo incrível. É sempre um aprendizado enorme ver eles tocando, ou até mesmo aquela conversa mesmo que seja mínima, sempre rende bons insights. Eu sou um cara bem aberto, tento sempre aprender com tudo que está ao meu redor.

E sonhos? O que mais almeja como artista?

Victor Arruda – Com certeza viver da música. A gente sabe que no Brasil é muito difícil viver apenas disso, então acredito que meu maior sonho seja viver apenas da minha arte. Quando falamos em projeção de carreira, eu tenho diversos sonhos sobre lugares onde quero tocar, países que quero visitar, e pessoas que quero conhecer, aprender com elas. Porém, acredito que no atual momento meu maior desejo é lapidar minha marca para que através disso eu tenha mais segurança em meu trabalho.

Quais são os artistas que mais admira e se inspira?

Victor Arruda – Tenho vários. Porém de uns 3 anos para cá, com certeza os que eu mais ando me inspirando são Hot Since 82 e Guy Gerber. Basicamente eu me inspiro bastante nos dois quando estou criando meu groove, minhas melodias, e até timbrando os elementos. Acho que ter referência é algo muito importante quando falamos de criação de música, pois ela nos guiam a um resultado próximo da nossa ideia.

Alguma dica para quem também é bem jovem e quer arriscar os primeiros passos nessa mesma jornada? Obrigada pela entrevista!

Victor Arruda – Minha dica é: jamais pare de estudar! Sempre tem alguém que sabe mais que você, e esse é o lado bom da música, você pode sempre aprender mais desde que esteja com a mente aberta para receber esse conhecimento. Eu sempre acreditei que com conhecimento e um trabalho de qualidade as pessoas notariam meu trabalho, ou seja, nunca desista, sempre tem alguém disposto a te ajudar desde que a pessoa sinta que você realmente leva a serio e faz com o coração.

Acompanhe o trabalho de Victor Arruda pelo Instagram.

Casado com a Isabela mas apaixonado pelo techno. Eu perco 1 fio de cabelo pra cada track que reconheço.

Leia Também:

Mainstage

O festival de música eletrônica Só Track Boa volta a Belo Horizonte para nova edição, agora em novo local, nova identidade visual e com...

Mainstage

Greenvalley, Laroc, Surreal Park, Warung e D-Edge aparecem na lista de top 100 clubs 2024 da DJ Mag. Conheça as colocações. Nesta última terça-feira,...

Lançamentos

DUH PROJECT alcançou três ranqueamentos nos charts do Beatport com EP que mistura Progressive House, Afro House e Melodic Techno. Ouça agora. O DJ...

Editorial

Viva Beach Club acaba de iniciar suas atividades na Praia Brava, em Itajaí/SC, trazendo a vibe de um beach club com cardápio sofisticado. A...

Publicidade

Beat for Beat © 2020 | CNPJ 16.853.408/0001-46 | +55 (11) 95973-5793