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Via UnderGROUND

Digitus fala sobre início de carreira e seu primeiro EP ‘Just Starting’

O primeiro lançamento da dupla Digitus, com três faixas originais, saiu pela Prototype Music e é sobre isso que conversamos no papo abaixo:

Digitus

Tem cara nova no cenário! Ou melhor, caras novas… Diego Vogt e Wagner Schuh é a dupla que forma o projeto de Techno Digitus, uma história que começou lá em 2018 e hoje dá início a mais um capítulo importante: o primeiro lançamento autoral. O EP ‘Just Starting‘ recebeu três faixas originais compostas pela dupla e foi abraçado pela Prototype Music, gravadora nacional que tem aberto portas para novos talentos, mas também lançado nomes de peso no catálogo como Binaryh, Renato Cohen, L_cio e BLANCAh.

Nós conversamos com o Digitus para saber mais detalhes não apenas deste EP, mas do projeto em si que será focado em apresentações no formato de live act.

Beat for Beat – Pessoal, tudo bem? Nos contem quando o projeto Digitus começou de fato? E o que motivou esse início?

Digitus – Tudo ótimo, obrigado! O projeto começou de fato no ano de 2020, no início da pandemia, onde surgiu o nome Digitus e tivemos a oportunidade de investir 100% do nosso tempo no projeto. Porém, antes disso, passamos cerca de dois anos estudando produção musical e aprimorando nossos conhecimentos na área. O que realmente motivou o início do projeto foi o nosso sonho de transmitir sentimentos e sensações através da nossa arte, e encontramos na música eletrônica um potencial de inovação muito grande.

Vocês já haviam tocado juntos no passado como banda, naquela época de colegial. Essa experiência de alguma forma influenciou a criação do Digitus?

Digitus – Com certeza! Essa experiência de banda foi um dos principais motivos que despertou essa conexão forte, tanto pelo lado pessoal, de amizade, tanto quanto pelo lado musical.

E como como essa transição até o Techno? Como vocês descobriram o estilo e tudo mais? 

Digitus – Digamos que foi gradativa. Passamos por muitos estilos dentro da música eletrônica, desde Psytrance ao French House,  mas o que mais chamou a nossa atenção foi a energia e as ondas graves, que nenhum estilo musical expressão tão bem quanto o Techno.

Quais são as principais referências do Digitus? Vocês somam sons diferentes ou compartilham dos mesmos gostos?

Digitus – Com toda certeza, uma das principais referências foi a dupla francesa Daft Punk. Ficamos apaixonados pela sonoridade e pela identidade única que eles criaram, que é algo totalmente inovador dentro do mercado musical. Porém, ao longo da nossa caminhada musical, tivemos muitas referências que ajudaram a modelar nossa identidade, tais como Justice, Jeff Mills, Deadmau5, Cirez D, Adam Beyer, I Hate Models, entre muitos outros.

Mas não vamos esquecer as nossas influências que nos acompanham desde os tempos de adolescentes, que são Led Zeppelin, Beatles, Guns n Roses, The Doors, Pink Floyd, etc. Nossos gostos são e sempre foram muito parecidos.

Entrando no estúdio: com quais equipamentos podemos nos deparar? O que vocês mais utilizam para fazer o som de vocês?

Digitus – Dentro do nosso estúdio, temos um piano Roland 300nx, que usamos para criação de ambiências, pads e timbres orgânicos. Temos também um microkorg xl, que dele sai a maioria das ideias principais e timbres das tracks. Para baterias temos a roland tr8, que é o carro-chefe da parte rítmica. Temos tambem violão, guitarra, acordeon e violino que são usados para criação e desenvolvimento das ideias.

Para executar nosso live act, utilizamos a Akai apc 40 mk2. Todos os equipamentos são sincronizados com o Ableton Live. O microkorg, a roland tr8 e a apc 40 são essenciais na execução de nossas tracks.

 

E sobre Just Starting: como foi o processo criativo das faixas? Algum detalhe especial para compartilhar?

Digitus – O processo criativo foi muito natural. Normalmente começamos com alguma ideia melódica, onde criamos o tema principal da track. A partir disso, desconstruirmos o tema para criar as passagens, variações, breaks e introduções. Mas o processo sempre varia de track para track. Em certos casos, criamos uma ideia no violão e passamos para o synth. Ou às vezes, a ideia vem do synth e passamos para outro timbre que se encaixe mais com a proposta.

O EP oscila bastante na questão dos BPMs, temos faixa com 127, 130 e outra com 132… essa diferença foi proposital ou algo natural?

Digitus – Foi proposital. Sempre tivemos a ideia de fazer um set que proporcione a sensação de crescimento, tanto de velocidade, quanto de intensidade e energia. O EP é uma versão resumida do nosso Set, que tem a mesma proposta, energizante, com crescimento constante do início ao fim.

Quais as principais características sonoras do som de vocês? A ideia é fazer sempre apresentações no formato de live act mesmo?

Digitus – Nós damos muita atenção a parte melódica e harmônica, criando camadas de timbres, sempre tentando passar diferentes sensações ao público. Gostamos muito de trabalhar nas passagens e brakes, criando a sensação de tensão e caos.

Por enquanto a ideia é seguir fazendo apresentações em formato de live act, principalmente pelo fato de que dessa forma conseguimos tornar cada apresentação única. Não dispensamos a ideia de tocar de CDJ, mas no momento estamos focando no live act.

E já possuem mais faixas finalizadas? Quais novidades podemos ver do Digitus de agora em diante? Valeu!

Digitus – Possuímos sim diversas tracks finalizadas, que compõem o nosso set, que será totalmente autoral. Teremos em Dezembro um lançamento no primeiro V.A. da Levels Records. Teremos também muito material em vídeo de agora em diante, executando as tracks que não estão lançadas, e futuramente o nosso live set completo.

Estamos também planejando collabs com artistas que tivemos o prazer de conhecer nessa época de pandemia. Temos também um apoio muito grande do nosso mentor Tarter, e com ele estamos planejando nossos futuros lançamentos e apresentações. Estamos muito gratos por todo suporte e apoio que estamos recebendo da equipe da Prototype, agradecemos muito a oportunidade de mostrar o nosso trabalho.

Abraços, Digitus.

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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