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Durante o ADE, encontramos Dilby para um papo sobre carreira e conteúdo

Por JP Extasié

Dilby
Dilby e JP em Amsterdam

O Beat for Beat esteve recentemente no Amsterdam Dance Event, maior conferência de música eletrônica do mundo, que aconteceu na Holanda, para trazer novas tendências e novidades do mercado mundial para nossos leitores. Iniciando nossa série de artigos especiais do ADE, batemos um papo com Dilby, um dos maiores produtores de house music do mundo.

Dilby é um dos DJs e produtores fundamentais para colocar o House Underground em posição de destaque na música eletrônica mundial. Recentemente sua música Remember Me alcançou o top #01 de vendas no Deep House. E falando em música, para entender um pouco mais a expressividade desse produtor, em uma breve olhada em seu catálogo você encontra selos como Glasgow Underground, 8Bit Records — além de outras como Bondage Music e Deepalma.

Ele é aquele artista maduro que sabe o que está fazendo. Não só sabe como também ensina tudo em seu canal do Youtube, passando seus conhecimentos aos DJs e produtores que almejam conquistar seus desejados espaços no mercado. Por isso menção da importância de seu papel, precisamos cada vez mais de pessoas capacitadas para passar a mensagem de forma consciente quando o assunto é música eletrônica. O melhor de tudo… FREE.

Em um papo rápido, tomando um café, Dilby nos recebeu para falar sobre carreira e seu conteúdo. Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Dilby
Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Para quem ainda não conhece o Dilby, você pode se apresentar?

Sou Dilby, produtor musical da Nova Zelândia, moro e produzo em Berlim. Além de música, também faço vídeos no YouTube e tutoriais de produção. Compartilho o conhecimento que adquiri e venho adquirindo ao longo de 15 anos de experiência na indústria, postando vídeos semanalmente no Youtube.

Beat for Beat: Qual a razão que o levou a criar conteúdos e você esperava que iria repercutir tanto assim?

Foi resultado da pandemia, não tinha certeza como seria carreira naquela situação. Então aproveitei o tempo que estava livre e resolvi investir no canal. No início sabia que tinha potencial, as músicas que estava fazendo estavam repercutindo cada vez mais e hoje em dia recebo mensagem todos os dias perguntando como fazer músicas de outros produtores. No entanto, procuro fazer vídeos dos representantes de cada gênero para conseguir atrair mais pessoas.

Beat for Beat:Produtores buscam por identidade musical, como você acredita que eles podem conquistar isso?

Todos os produtores travam nessa parte, ao decidir o gênero. Também passei por isso, fiz vários estilos como; Tech House, Deep House, Funky House e Afro House e no final de tudo tentei combinar os sons que gostava pra fazer as músicas do Dilby. Realmente é uma questão de tempo e maturidade. Praticamente tudo já foi criado, nós repetimos timbres dos anos 80, 90 e geralmente pessoas pensam de forma como “quero ser como X, ou como Y” e acabam esquecendo de fazer sua própria arte. E o mercado precisa de originalidade.

Dilby (Divulgacao)
Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Nós sabemos que pra chegar em resultados significativos sempre tem uma virada de chave. Qual foi a sua?

Dilby: Uma das coisas mais importantes que fiz para melhorar os resultados foi limitar o número de coisas que fazia. Não dei tanta importância ao marketing quando falavam… você precisa disso e daquilo para ter mais isso e mais aquilo para alavancar sua carreira. E na verdade, o que fiz foi sentar e fazer o que tinha que ser feito, música.

Beat for Beat: É muito notável o crescimento do canal e sua comunidade de forma 100% orgânica. Como você acredita que as pessoas chegam até o canal e continuam com você na comunidade?

Dilby: Estou sempre focando em ajudar as pessoas da comunidade, então o conteúdo que crio é baseado em resolver as necessidades deles. Sendo assim, procuro estudar cada vez mais sobre como melhorar meus vídeos de forma que fique cada vez mais simples para passar o conteúdo.

 

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