‘We Are All The Same’, de Dstm e SUMIA, é um lembrete pulsante de que, sob a luz da pista, somos todos corpo, suor e humanidade. Escute.
‘We Are All The Same’ nasce com propósito. Não como uma faixa qualquer, mas como um grito ritmado por igualdade, empatia e resistência. A produção une batidas firmes, linhas melódicas sensíveis e texturas que carregam uma tensão emocional latente. É um som construído para unir, para conectar — não apenas na dança, mas na ideia. Ouça aqui.
Dstm e SUMIA constroem esse espaço sem fronteiras com inteligência estética e intenção política. A faixa pulsa como um coração coletivo, onde não há lugar para hierarquias, rótulos ou exclusões. Cada camada sonora parece traduzir uma dor comum, uma batalha silenciosa compartilhada por todos — mesmo que contemos histórias diferentes, falemos idiomas distintos ou venhamos de lados opostos do mundo.
No centro dessa construção está uma mensagem clara: a pista é território de cura. Entre graves densos e atmosferas que dilatam o tempo, o que se ouve é o som da vulnerabilidade se transformando em força. O que se sente é um chamado: para olhar o outro, reconhecer no outro aquilo que também habita em nós.
‘We Are All The Same’ não toca apenas os ouvidos. Toca o que nos aproxima, mesmo quando tudo parece nos afastar.
Escute:
