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Édel e Zani lançam remix para ‘YAWA’, do nigeriano Fireboy DML

Édel e Zani, DJs brasileiros que conquistaram atenção de Keinemusik, lançam remix de “Yawa”, do nigeriano Fireboy DML. Saiba mais.

Édel e Zani, DJs brasileiros que conquistaram atenção de Keinemusik, lançam remix de "Yawa", do nigeriano Fireboy DML. Saiba mais.

Dois jovens iniciando suas carreiras na música eletrônica, Édel, 20 anos, e Zani, 23, mesmo com pouco tempo de estrada já têm um feito invejável. No último dia 02 de agosto, a dupla lançou o remix oficial para “YAWA”, do cantor e compositor nigeriano Fireboy DML. Ouça aqui.

O som já chegou com suporte do conceituado projeto alemão Keinemusik, que tem levado a música dos brasileiros para todos os cantos do mundo. Além deles, VXSION, Pablo Fierro e Moojo também têm espalhado a palavra dos garotos por aí.

“YAWA” é um afro house denso e foi lançado pela Disposable Records, gravadora do mesmo grupo da Empire, que, por sua vez, é a label do lançamento original.

De lados opostos do Brasil e com culturas diferentes, Édel da Bahia e Zani de Londrina/PR, os DJs e produtores bateram um papo com o Beat for Beat e contaram mais sobre o lançamento de “YAWA”. Confira.

Vocês dois estão literalmente de lados opostos do Brasil, um paranaense e o outro baiano. Quando e como vocês se conheceram, e como chegaram a colaborar nesse remix?

Zani: O Édel postou um story da primeira versão que estava fazendo da música, eu gostei muito do vocal, então mandei DM pra ele me mandar a promo quando terminasse. A partir daí ficamos amigos e começamos a produzir pelo discord. Depois de um tempo, ele deixou o projeto de lado e ficou sem mexer. Eu tinha algumas ideias de progressão de piano e percussões que achava que iriam encaixar bem na música, então conversamos e decidimos continuar a produção juntos. A partir daí, tudo fluiu e finalizamos a música.

Falem um pouco mais da história do remix de “YAWA”. 

Édel: Finalizamos a música, e mandamos no trackstack do &ME (Keinemusik) para ver se ele iria gostar. Na primeira vez que mandamos, ele recusou a track, mas como a gente acreditava na ideia, decidimos fazer uma nova mix/master para a música e enviá-la novamente, pois achávamos que ela combinaria com a estética dos sets que eles estavam tocando no momento. Dito e feito, eles baixaram a track e abriram o set da OFFSónar em Barcelona com ela.

Sobre o processo de produção, como tudo aconteceu, os desafios e quais são suas expectativas para este lançamento?

Zani: Um desafio foi manter uma música de 117 BPM interessante por 7 minutos e meio (duração da extended mix). Nesse estilo com músicas mais lentas, a dinâmica tem que ser bem trabalhada. Não criamos muitas expectativas para o lançamento, gostamos muito de ter feito essa música e sabemos que demos o nosso melhor nessa criação – ficamos contentes com o resultado final, que várias pessoas também gostaram, e que conseguimos transmitir as emoções que sentimos quando ouvimos esse vocal para passar essa energia para mais gente.

Na opinião de vocês, o que fez com que este remix chamasse a atenção de tantos players importantes, principalmente do Keinemusik? O que o seu remix tem de especial?

Édel: Tentamos deixar o trabalho diferente e original, também quisemos capturar o máximo da essência do vocal com o instrumental: a letra é sobre a jornada de vida do cantor (Fireboy DML) e de como ele sempre se manteve focado no seu trabalho sem ligar para a opinião alheia e alcançou tudo o que alcançou mesmo vindo de princípios muito humildes.

Até hoje quando escutamos o remix, sentimos energias muito boas com essa música pois ela passa uma mensagem de esperança e paz. Além disso, gravamos várias coisas no estúdio, como guitarras, percussões e alguns barulhos, e tudo isso foi dando mais característica a música.

Qual foi o sentimento quando vocês souberam que nomes tão importantes estavam dando suporte à criação de vocês, e que a Disposable Records queria lançar a música oficialmente?

Zani: Sentimento de gratidão, ficamos muito empolgados com a possibilidade de ter isso no Spotify. Até então não imaginávamos que conseguiríamos lançar oficialmente pelo tamanho do artista original, o Fireboy é um nome global e a gente está só começando.

Imaginamos que várias portas estejam se abrindo para vocês a partir deste lançamento. O que tem rolado nesse sentido?

Édel: Sim, foi uma porta que divulgou nosso trabalho e nosso estilo musical para várias pessoas, outros DJs inclusive, então nossa visibilidade aumentou, e isso aumenta a credibilidade em várias áreas: com outros artistas, gravadoras, e ouvintes para as próximas músicas.

O que de novo vem por aí para Édel e Zani?

Édel: Tem música nova vindo aí, com um lançamento em uma gravadora brasileira grande

Zani: Tem novas músicas originais e remixes vindo, além de novas gigs importantes para anunciar.

Ouça agora: