Lucas e Hugo são irmãos e parceiros de estúdio. Com diversos hits e colaborações de sucesso, o Chemical Surf é hoje uma das maiores duplas de DJs do nosso país.
De Maringá para o mundo, Lucas e Hugo desde 2003 se esforçam assiduamente para levarem o projeto Chemical Surf para o mundo. Com remixes de grandes faixas brasileiras como “Verdinha” de Ludmilla e com colaborações com grandes nomes da dance music como Kaskade, a dupla recentemente fez uma grande tour pela Europa, tocando até no Tomorrowland. Conversamos com Chemical Surf sobre seu início de carreira, últimos lançamentos e sobre sua apresentação no palco New Dance Order do Rock in Rio, maior festival de música do nosso país. Confira nosso papo:
Beat for Beat: Parabéns, já é o quarto Rock in Rio, e vamos voltar ao passado, quais foram as primeiras memórias de vocês ouvindo música juntos e como vocês trouxeram essas memórias para o projeto?
Chemical Surf: Nós sempre tivemos um gosto musical muito parecido, e quando começamos a produzir e tocar juntos, lá em 2003, não sabíamos se ia dar certo, mas gostávamos muito de música. E em uma festinha pequena, nós íamos nos apresentar de forma separada e no fim acabamos decidindo se apresentar juntos e a galera já elogiou bastante. A partir daí eram duas cabeças pensando como uma.
Beat for Beat: E como funciona o processo produtivo de vocês no estúdio? Vocês conseguem trabalhar juntos, se dividem? Como funciona a rotina de vocês?
Chemical Surf: Nós trabalhamos bastante juntos, como somos irmãos, raramente sai algumas discussões e se acontece alguma briga, é questão de 5 minutos e já estamos juntos novamente.
Beat for Beat: Recentemente vocês produziram um remix para “Verdinha” de Ludmilla, como foi tocar essa track lá fora? Como vocês viram a aceitação do público com o funk e com as músicas em português?
Chemical Surf: A galera tá se interessando mais, depois da febre do espanhol, sentimos que o português já é muito mais aceito lá fora. Tem muito gringo tocando nosso remix lá e a galera super curte
Beat for Beat: Por falar em exterior, vocês fizeram o Tomorrowland recentemente, como foi a sensação de tocar no maior festival de música eletrônica do mundo?
Chemical Surf: Foi emocionante, é um sonho realizado para a gente. A gente sempre trabalhou para estarmos nos maiores festivais de música do mundo e o Tomorrowland não é diferente, foi sensacional. Foi quase uma década no Rock in Rio e Lollapalooza Brasil e finalmente começamos a trabalhar bastante no exterior, isso também mostra que temos uma cena cada dia mais sólida lá fora.
Beat for Beat: Vocês também produziram uma colaboração com o Kaskade, que também se apresentou no New Dance Order no mesmo dia que vocês, como foi trabalhar com este que é um dos maiores nomes da dance music atualmente?
Chemical Surf: Ele sempre nos dava suporte em algumas faixas e víamos que ele nos seguia nas redes sociais e encaminhamos uma mensagem e começamos a conversar, ele mesmo nos chamou para criarmos uma faixa juntos. Depois fomos para Los Angeles, trabalhar no estúdio com ele e acabamos trazendo o timbre brasileiro para a track, com bastante percussão e acabamos pegando uma cuíca para incorporar a track.
Beat for Beat: E para encerrar, como é voltar pra casa, depois de uma tour enorme lá fora e ainda de cara vir tocar no New Dance Order do Rock in Rio?
Chemical Surf: É nossa quarta vez, mas é como se fosse a primeira. Esses grandes festivais dá sempre um frio na barriga, a relevância do Rock in Rio é enorme, o Brasil todo está vendo o que preparamos para o set. Trabalhamos em bastante edits, pensamos bastante nos nossos hits e a gente tá feliz demais pela entrega!
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Parabéns pelo show e obrigado pela entrevista Chemical Surf!