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Entrevista

Entrevistamos: JØRD no Rock in Rio

Dono da track mágica, ‘Potter’ e um dos nomes em destaque da nova cena eletrônica brasileira, conversamos com JØRD no Rock in Rio!

JØRD

JØRD

Ele é um dos DJs da nova geração da música eletrônica que já começou fazendo um sucesso estrondoso. Com o suporte de grandes nomes, como Vintage Culture e Cat Dealers e tendo chamado a atenção de Felippe Senne, produtor por trás do curso Make Music Now, Jordan Malato, mais conhecido como JØRD, veio de Belém para transformar-se num dos maiores nomes do cenário eletrônico atual e foi durante o Rock in Rio, que conversamos com ele. Entrevistamos: JØRD

Beat for Beat – Olá JØRD, tudo bem? Muito obrigado por nos receber. Você é um dos novos talentos brasileiros que já começou de forma meteórica. Como foi ver sua carreira começar ali no zero em pouco tempo, já dominar palcos de festivais como o Rock in Rio?

JØRD – É até difícil falar um pouco sobre isso, porque foi uma coisa que não percebia, só foi realmente acontecendo e quando eu me dei conta, estava onde estou. Dois anos atrás eu estava no Rock in Rio como público, como espectador, queria ver como era o festival, como funcionava e agora, 2 anos depois, também no domingo, mesmo dia que vim na edição passada, estou no palco, tocando. É até meio bizarro não conseguir medir como isso tudo evoluiu tão rápido. As coisas foram acontecendo, passando e eu tentando acompanhar.. ano passado eu estive no Lollapalooza, esse ano no Rock in Rio. É muito bom e até meio assustador ao mesmo tempo.

B4B – Durante esse tempo em que está na ativa, você já recebeu o suporte de nomes como Vintage Culture, Cat Dealers e Felguk, só pra citar alguns. Para muitos, jovens talentos dão sorte ao receber tais suportes, mas todos conhecemos seu potencial. Como é ter que provar que nada é por acaso e você está apenas colhendo frutos do seu trabalho?

JØRD – Esses artistas grandes já possuem um tempo de estrada, um tempo de carreira e claro, eles escutam, também consomem música. Com o passar dos meses, esses artistas vão refinando o gosto deles, buscando coisas boas e a partir do momento que nossa música chamou atenção deles, que chegou no ouvido de pessoas com um ouvido mais apurado, só mostra que não foi por acaso. Não foi um caso de sorte, onde a música caiu na mão de alguém que resolveu fazer algo. Os caras ouviram, curtiram de verdade e foi onde rolaram as collabs. Pelo nível de exigência que os caras possuem, esses trabalhos são bem importantes pra mim.

B4B – Recentemente você lançou a nova versão de ‘Potter’, com KVSH. Como surgiu a ideia desse remix? Vocês também possuem esse lado mais “geek” e trouxeram a possível paixão pela história, pra música eletrônica?

JØRD – A ‘Potter 2.0’ foi uma coincidência. Eu sou muito fã de Harry Potter, o Luciano, KVSH, também é, mas nós nunca havíamos conversado sobre isso. Ele já tinha lançado uma versão, mas dai falou pra mim que queria fazer uma versão nova, mas queria um amigo pra fazer, dai surgiu essa oportunidade de fazermos juntos. A música ficou do jeitinho que a gente queria, com a energia que a gente imaginou. Ela é bem fresh, já que a primeira versão é de 2017/2018 e essa a gente considera como 2019/2020 e o melhor foi a resposta do público, que foi bem positiva.

B4B – Belém, sua terra natal, não possui uma cena eletrônica tão ativa igual São Paulo, por exemplo. Já estivemos na cidade e conhecemos um pouco da a carência dos ravers belenenses. O que você acha que contribui pra falta de investimento no cenário eletrônico do Pará?

JØRD – Eu acredito que o que faltava em Belém, pra mudar o cenário eletrônico da cidade, era alguém que levantasse a bandeira de fato e eu sou uma dessas pessoas. Quando eu sai de lá, as festas eram pontuais, acontecendo 1 vez por mês, hoje, já é possível encontrar até 2 eventos no mesmo fim de semana. Foi preciso provar pro povo belenense,que é possível fazer eventos de música eletrônica e provar que alguém de lá, também pode fazer sucesso no cenário eletrônico, assim como a cidade pode ser rota de artistas grandes. Eu, como cidadão belenense, fico muito feliz em ver que a cena está crescendo, evoluindo.

B4B – Além de já ser figurinha constante aqui pelos eventos brasileiros, você já fez alguns tours internacionais, como na África do Sul e Moçambique. Como foi tocar em países tão diferentes do Brasil culturalmente e levar sua música para o exterior?

JØRD – Em Moçambique, por exemplo, como a língua é a mesma que a nossa, a cultura também é bem parecida, incluindo a musicalidade. É comum que outros países possuam sua própria musicalidade, mas em Moçambique a galera gosta bastante do que rola no Brasil e escutam bastante as coisas que produzimos, o que facilitou bastante nosso contato com eles. O mesmo aconteceu em Portugal e na Irlanda, por serem países que têm bastante brasileiro morando, mas o melhor de tudo, é levar o som brasileiro, criado aqui, pra outros países. É incrível!

JØRD

JØRD no Lollapalooza

B4B – Falando também em identidade musical, o JØRD começou durante o ápice do brazilian bass, mas com o passar dos anos, foi criando a sua própria sonoridade. Como você descreveria o JØRD hoje? Como é o seu processo criativo?

JØRD – É bem difícil eu me descrever. Os produtores possuem uma visão muito detalhada do que fazem, o que torna mais complicada essa classificação, por assim dizer. Eu gosto de dizer que eu tenho uma vibe mais dark, com um toque mais melódico, ambient, atrelados aos drops de pista, bem energéticos. A mistura disso pode descrever, grosseiramente, o meu estilo musical.

B4B – Por fim, o NDO hoje se reinventou e se transformou em uma verdadeira arena. Como você vê essa evolução do nosso gênero tão amado, dentro de um dos maiores eventos de música do mundo?

JØRD – No ano que vim, em 2017, o palco já era grande, mas realmente não era nada comparado ao que é hoje, com todos esses artistas que se apresentaram aqui, mais de 60. Mesmo que tenha “Rock” no nome, o evento é um festival de música geral e era praticamente obrigatório ter também uma plataforma de música eletrônica dentro dele. É muito legal ver um palco desse tamanho, com essa estrutura, bem parecido com festivais gringos especializados no gênero, além do que, ele proporciona que pessoas que vieram curtir outros shows, possam passar por aqui e conhecer música nova, ouvir algo diferente, além do que, abre portas para que a música eletrônica fique ainda maior dentro do Rock in Rio e fazer parte disso foi surreal.

Editores do Beat for Beat. Apaixonados pela música, pela pista e uma boa taça de gin.

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