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Entrevistamos: Make U Sweat

Make U Sweat revelou suas novas colaborações e projetos futuros, refletindo sobre sua trajetória de sucesso na cena eletrônica brasileira.

Make U Sweat revelou suas novas colaborações e projetos futuros, refletindo sobre sua trajetória de sucesso na cena eletrônica brasileira.

O trio Make U Sweat, formado por Dudu Linhares, Guga Guizelini e Pedro Almeida, destaca-se por suas releituras vibrantes de clássicos da música brasileira e pela habilidade de mesclar diferentes estilos musicais, criando um som único e envolvente.

Desde 2012, quando os três amigos decidiram unir suas paixões e experiências no universo da música eletrônica, o grupo vem conquistando fãs com sucessos como “Tempos Modernos”, um remix da icônica faixa de Lulu Santos, e “Não Quero Dinheiro”, um tributo a Tim Maia. Essas produções, entre outras, consolidaram o Make U Sweat como referência em reinventar canções atemporais com uma abordagem moderna e criativa.

Em entrevista o trio revelou como criou uma de suas faixas usando inteligência artificial e contou sobre  projetos futuros. Confira:

BeatForBeat: Vocês têm a faixa ‘Unfolds’, que contou com a ajuda de Inteligência Artificial no processo de criação. Como foi a experiência de integrar a IA na produção musical e de que maneira isso influenciou o resultado final da música?

Make: Achamos que a inteligência artificial vai contribuir cada vez mais em várias áreas, incluindo na produção musical. Sempre valorizamos a inovação e achamos que seria interessante experimentar essa combinação com a IA para criar um novo som. Dessa forma, a IA processou referências que levamos, o que nos ajudou a moldar a música, ou seja, ela deu a capacidade de traduzir tudo isso em sons e texturas que talvez não tivéssemos criado sozinhos. Foi assim que surgiu ‘Unfolds’, e ficamos muito satisfeitos com o resultado.

BeatForBeat: Ao longo de mais de uma década de carreira, vocês têm se destacado por remixar clássicos da música brasileira. Como vocês escolhem quais músicas serão revisitadas e qual é o processo para manter a essência original enquanto adicionam a identidade do Make U Sweat?

Make: Sempre fomos muito fãs de música brasileira e quando vamos escolher quais vamos remixar, a gente considera tanto a conexão emocional que temos com a faixa quanto o impacto que ela causa nas pessoas. Então, trazemos elementos que elevem ainda mais a energia das pistas. O nosso processo envolve testar batidas, ritmos e texturas, até encontrar um equilíbrio que preserve a essência daquele som.

BeatForBeat: Vocês têm explorado a fusão de diferentes estilos musicais em suas produções. Como equilibram a inovação com a manutenção de uma identidade sonora coesa, e de que maneira isso reflete na recepção do público?

Make: A gente curte bastante explorar novos estilos e trazer influências diferentes para o nosso som. Mas, também temos muito cuidado para que cada fusão soe autêntica ao nosso estilo. Nossa identidade é marcada pela energia, pela vibe positiva e por grooves que fazem a galera dançar, e é isso que mantemos como base em cada projeto. É gratificante demais ver as pessoas curtindo nossas músicas e sabendo que elas têm nossa essência, mas sempre com algo novo, diferente.

BeatForBeat: O cenário da música eletrônica tem mudado cada vez mais rápido, com tendências que vem e que vão. Como o Make U Sweat faz para se manter atualizado, mas sem deixar suas origens de lado?

Make: Para nos manter atualizados, estamos sempre escutando e prestando atenção no que está rolando de novo no Brasil e na gringa. Ao mesmo tempo, a nossa essência foi o que nos trouxe até aqui, então a gente nunca deixa isso de lado. Procuramos adaptar as tendências que realmente têm a ver com o nosso som e história, sem perder a energia e a vibração que caracterizam o Make U Sweat. No fim, o equilíbrio está em filtrar o que funciona para nós e o que faz sentido para o nosso público.

BeatForBeat: 2024 está chegando ao fim e o que 2025 já tem preparado para vocês?

Make: Ainda temos muita coisa incrível a caminho e estamos empolgados com mais um ano começando logo aí. Sempre há a possibilidade de novas parcerias e sets inéditos, né? Por aqui, nós  seguimos estudando e buscando produzir faixas que refletem a nossa paixão pela música eletrônica.