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Entrevista

Entrevistamos: Melanie Ribbe

Melanie Ribbe, desde 2015, tem ganhado forte destaque na cena underground, indo do tech-house groovado a um poderoso techno em instantes.

Melanie Ribbe

Melanie Ribbe na DGTL São Paulo

A DJ e produtora alemã-jamaicana Melanie Ribbe, tem conquistado desde 2014 um vasto mundo de oportunidades na sua carreira da música. Também modelo, Melanie, já dividiu sua vida entre as passarelas e as pickups, mas foi em Ibiza, que realmente se apaixonou por toda a música eletrônica e de lá criou seu grande império.

Formada na London Academy of Music Production, Ribbe já assumiu a residência do histórico Amnesia Club e também ganhou sua própria festa no Cova Santa Ibiza, a ‘Melanie Ribbe & Friends’, que recebeu grandes artistas durante a temporada de verão de 2015.

Conversamos com Melanie, a ‘Angel of Techno‘, na última edição do DGTL São Paulo, um pouco sobre sua sonoridade, carreira e sonhos. Leia abaixo:

Melanie Ribbe

Melanie Ribbe

B4B: Oi Melanie, que prazer, tudo bem? Vamos lá, para começar, você nasceu na Alemanha, mas foi morar desde pequena na Jamaica. Como é que foi para você, conviver com um povo e com uma cultura tão única e como você levou isso para a sua musicalidade?

Melanie: Eu estou trocando os continentes a cada dez anos né, já já estou na Antártica [Risos]. Consigo me adaptar bastante, já morei em 14 cidades, então é uma questão muito fácil para mim. Lá na Alemanha, escutei techno pela primeira vez quando tinha 4 anos, estava no carro do meu pai e isso ficou bem marcado para mim. Quando me mudei para a Jamaica, com minha família, escutava muito reggae e hip-hop e agora me mudando para a América do Sul, coloquei nessa mistura um pouquinho de afro-house também e consegui inserir todos os continentes juntos no meu som.

B4B: Nós sabemos que você é uma incrível modelo também, como foi conciliar a carreira da música com a vida das passarelas?

Melanie: Comecei como modelo quando tinha 16 anos, logo depois já rolou de começar a estudar música. Eu usava o dinheiro da minha carreira de modelo para estudar música, porque a música sempre foi minha paixão. Depois que consegui focar na carreira de música eu parei de modelar, mas retornei para comprar os synths, os vsts, sempre um bancando o outro.

Melanie Ribbe

Melanie Ribbe

B4B: Você já disse que Ibiza abriu a sua mente para a música eletrônica, como foi para você chegar na ilha pela primeira vez e encontrar a música eletrônica?

Melanie: Quando fui pela primeira vez à Ibiza, eu fiquei tão emocionada, porque Ibiza é um lugar tão especial no mundo, não existe um lugar igual a ilha mágica e acabei explodindo em tantas emoções e desde então sabia que teria que seguir a carreira da música.

B4B: Quando falamos de Ibiza, sabemos que você também teve uma grande residência no Amnesia lá também e depois ainda criou sua própria festa no Cova Santa, como foi para você levar seu nome aos outdoors de Ibiza?

Melanie: Na primeira vez que fui à Ibiza, o primeiro club que eu pisei foi o Amnesia e lá eu tive um sonho de tocar na ilha. 6 anos depois, quando já era DJ, eu projetei em tocar no Amnesia em 5 anos, mas logo depois de um mês, eu recebi uma ligação, dizendo que eu iria tocar no Amnesia Ibiza, chorei muito de felicidade. E quando toquei lá, os donos curtiram muito meu som e estava faltando uma posição de residente, eles decidiram então conversar com meu manager e conseguiram me colocar como residente. O Amnesia e o Cova Santa são dos mesmos donos, o que facilitou para que eu criasse minha festa também lá no Cova Santa.

Melanie Ribbe

Melanie Ribbe

B4B: As mulheres tem criado bastante destaque na cena underground, mas ainda falta um pouquinho da presença feminina nos grandes line ups. O que você acha que falta para que de fato as mulheres assumam essa posição?

Melanie: Na verdade, temos oportunidades para isso acontecer. Os clubs e festas querem mulheres no line up, mas as meninas precisam trabalhar bastante para chegar lá também e quando elas também trabalharem bastante, elas chegarão lá. Precisa produzir muito, lançar muito. E quando as mulheres tiverem essa bagagem, o lugar estará lá, esperando por elas, porque a cena quer mudar e os donos de clubs e eventos querem um lineup de qualidade para os dois gêneros. Existe a possibilidade, hoje na DGTL, já temos 30% do line up feminino, no próprio Amnesia, a porcentagem já chega a 40%, mas é necessário também muito trabalho e envolvimento para que dê certo.

B4B: Para finalizar, como estão as expectativas para tocar aqui no DGTL São Paulo?

Melanie: Nossa! Ainda não estou ansiosa, estou deixando a ansiedade apenas para quando eu pisar no palco, porque eu sou muito ansiosa e tento nem pensar sobre. Estou muito segura, pronta, tocar no Brasil sempre é muito bom para mim e eu quero vocês dançando lá também! Obrigada meninos!

Melanie Ribbe

Melanie Ribbe no DGTL Sao Paulo

Editores do Beat for Beat. Apaixonados pela música, pela pista e uma boa taça de gin.

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