Artista que já recebeu suporte de nomes como Nicole Moudaber, Butch, Steve Lawler, Solardo e Ilario Alicante, o mineiro-paulistano, NA7AN, conversou com a gente!
Paciência, persistência e cuidar de si são alguns dos aspectos primordiais para atingir seus objetivos no cenário, segundo Na7an. O artista de Tech House, criado no interior de São Paulo e hoje com base em Poços de Caldas-MG, pode dizer que valeu a pena; entre seus suportes estrondosos estão nomes como Nicole Moudaber, Butch, Steve Lawler, Solardo e Ilario Alicante.
O jovem DJ e produtor também fincou bandeira em selos de grande porte, a exemplo de CUFF, SOLA, LouLou Records, Roush e Revival NY. Ele está agora celebrando, via Dogghauz Records, o lançamento da faixa “Fuck That Shit”, produzida em parceria com Trallez e possível de ser ouvida aqui embaixo. Com tanta coisa boa rolando em uma carreira de apenas quatro anos, decidimos falar com ele.
Beat for Beat – Oi, Na7an, tudo bem? Como começou esse amor pela dance music? Quais foram seus primeiros passos e referências nesse cenário?
Na7an – Olá, tudo certo por aqui e com vocês? Meu amor pela dance music começou lá em 2011 / 2012 quando eu escutava muito djs como Afrojack, Avicii, David Guetta e outros nomes do EDM. Sempre que assistia os vídeos dos sets desses artistas eu me imaginava em cima do palco e também tinha curiosidade de saber como eles produziam suas próprias músicas que faziam milhares de pessoas vibrarem. Ao longo do tempo fui conhecendo diversas vertentes. Primeiro eu aprendi a tocar. Eu costumava ficar horas e horas com um equipamento de um conhecido em casa tocando e vendo vídeos de outros djs tocando para prestar atenção no que eles faziam. Já um ano depois tocando eu comecei a estudar sozinho produção musical e confesso que foi muito difícil. Não existia a quantidade de cursos e videoaulas que temos hoje.
Em pouco mais de quatro anos profissionalmente inserido na música eletrônica você teve outros dois projetos. Quais as diferenças entre cada um e por que, neste momento, Na7an é o que mais te representa?
Na7an – Então, eu acredito que o Na7an hoje é o que mais me representa e que eu consegui chegar a expressar exatamente o que queria nas minhas produções. Meus outros dois projetos eram mais focados para o Techno, porém eu não estava muito contente e não conseguia me expressar exatamente como queria.
Seus lançamentos têm sido muito expressivos, tem algum especificamente que te marcou de maneira especial, que “virou a chave” para você?
Na7an – Eu particularmente gosto de todos os meus lançamentos e acho que cada um tem sua característica específica, se assim posso dizer. Acredito que o lançamento da “Te Quiero“, com o Classmatic, foi o que mais me marcou e fez não desistir dos meus objetivos.
Agora sobre a “Fuck That Shit”, quais foram as etapas para esse lançamento? Curtiu a experiência de produzir ao lado de Trallez?
Na7an – Produzir com o Trallez é sempre muito bom. Eu sempre falo que ele é meu irmão de outra mãe. Fizemos a “Fuck That Shit” durante a pandemia e ficamos com a faixa parada um bom tempo, pois estávamos à procura de uma gravadora que ela fosse se encaixar perfeitamente. Não tinha outra gravadora para ela ser lançada que não fosse a Dogghauz.
À frente da festa House Secrett, como você lida com este trabalho de bastidores e como vê a cena do interior mineiro no momento?
Na7an – A House Secrett surgiu de uma ideia com uns amigos aqui da minha cidade. Fizemos a primeira edição da festa com apenas três dias e a nossa ideia era criar algo que tivesse um conceito por trás e que as pessoas pudessem curtir um evento de qualidade no quintal de casa. Acredito que a cena aqui no interior de Minas Gerais tem muito potencial e vejo diversos produtores aqui fazendo um bom trabalho como Jame C, Thuggin’ Drums, Galani, Leo Lacerda, Bruna Oliveira, Voxicode, Jotap, Nagaz, Pitros entre outros…
Na vastidão de referências que você possui, tem algum artista específico com quem sonhe em colaborar, ou eventos almejados onde deseja se apresentar, mas ainda não rolou?
Na7an – Tem vários artistas que tenho vontade de fazer collab, mas meu maior sonho é ter uma com o Jamie Jones e uma com o Loco Dice. É aquilo que eu sempre falo, quem sonha realiza kkkkk. Me identifico muito com eles e com o som que eles fazem. Agora falando de eventos almejados, meu sonho é tocar no Warung e no CAOS.
Tanto em um aspecto pessoal quanto de carreira, o que pretende para os próximos anos?
Na7an – Para os próximos anos quero assinar nas gravadoras que eu almejo, tocar nas festas / clubs que sonho e com a minha música conhecer novos lugares.
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