Apesar de toda a pandemia e com a ajuda do streaming, o crescimento da receita oriunda de música nos Estados Unidos foi de 9,2% em 2020.
Enquanto alguns mercados sofrem com a pandemia, outros encontram luz no fim do túnel e conseguem se recuperar diante das dificuldades encontradas. Com a música ao vivo despencando para quase 0 no ano passado devido à covid-19, a indústria musical agora respira por um outro canal. Em um relatório divulgados pela RIAA (Recording Industry Association of America), os Estados Unidos registrou um crescimento na receita musical de 9,2% em 2020, estimando um valor financeiro de 12 bilhões de dólares.
A receita deste surpreendente crescimento tem nome e endereço, as plataformas de streaming, como Apple Music e Spotify, representou aproximadamente 83% de toda a receita, cerca de 3% a mais do que em 2019. As assinaturas destes serviços cresceram cerca de 14%, representando quase 7 bilhões a mais, com uma média de 75,5 milhões de americanos assinantes.
Já as receitas de vendas físicas continuam caindo lentamente. Mesmo com o retorno do vinil no mercado, a receita total do departamento chegou apenas à marca de 1,1 bilhão, uma queda de 0,5% em relação ao ano anterior. O borrachudo continuou sendo destaque, com um invejável crescimento de 28,7%, ultrapassando as vendas de CD pela primeira vez desde a década de 80.
A notícia vem como um respiro para alguns artistas que apostam na digitalização como forma de remuneração. As plataformas de streaming já planejam mudanças para dar mais atenção a esta classe de músicos que também precisam ser bem remunerados com seus trabalhos. Com certeza, o futuro da música está no streaming e tal relatório só deixou ainda mais claro todo esse desempenho, que ultimamente, se tornou a âncora da indústria musical, seja nos Estados Unidos, seja no mundo todo.
