A moda de festas e festivais virtuais está a todo vapor, mas um novo estudo americano mostra a presença perigosa de drogas ilícitas de seus espectadores.
Não é de hoje que sabemos que o uso de drogas pelo grande público dance sempre foi um caso polêmico colocado em discussão através de décadas e nem a COVID-19 foi capaz de alterar isso. Mesmo com os cancelamentos de grandes festivais, as empresas organizadoras de eventos decidiram trazer todo o conteúdo e experiência para a era digital, com transmissões de tirar o fôlego de seus espectadores.
Pesquisadores de Nova York começaram a investigar se os hábitos de consumo de substâncias ilícitas, predominantes em eventos de música ao vivo, foram também transportados para o isolamento, com todas as mudanças presentes na humanidade atualmente. Recentemente, representantes da Escola de Medicina Grossman da NYU e da Escola de Saúde Pública Global da NYU decidiram responder a essa pergunta em um estudo recente.
No estudo, 128 fãs de música eletrônica residentes em Nova York foram entrevistados. Mais de 55% dos pesquisados relatou ter assistido pelo menos uma grande transmissão durante o período de quarentena do COVID-19. Daqueles que já assistiram algum show ao vivo, aproximadamente 40% relataram o uso de drogas ilegais e 70% relataram beber álcool, droga legalizada.
O estudo traz também os riscos em assumir tais posições dentro de casa, já que muitas vezes, o indivíduo se encontra em estado de aprisionamento social, o que pode ocasionar as famosas “bad trips“. De uma coisa sabemos, enquanto o mundo luta contra a pandemia em curso, os ravers continuarão se divertindo, com ou sem tais substâncias.