Grandioso festival de música que iria acontecer nas Bahamas, vira fiasco após organização desastrosa e enfrenta ação coletiva de seus clientes.
Se você estava na internet durante o último fim de semana, certamente leu alguma reportagem sobre o Fyre Festival, um festival de luxo que simplesmente desabou diante de alguns erros de sua produção. Os organizadores Ja Rule e Billy McFarland criaram um grande erro vendendo ingressos para o evento por milhares de dólares. Quando os participantes chegaram ao local (já tendo enfrentando horas de voos em atraso), foram tratados por condições abismais.
Agora, uma ação coletiva de US$ 100 milhões foi arquivada contra o festival. A ação foi criada pelo famoso advogado Mark Geragos, que busca o pagamento de US$ 5 milhões em danos morais por ‘fraude, quebra de contrato, violação de boa fé e deturpação negligente”. Embora seja uma ação coletiva, Geragos antecipa que mais de 150 pessoas estão envolvidos no processo.
O festival era estimado a receber 6.000 participantes, embora os organizadores não tenham liberado o número de ingressos vendidas, sendo impossível saber quantas pessoas realmente foram prejudicadas. Em postagens dos envolvidos nas redes sociais, diziam que o Fyre Festival forneceu alimentos inadequados, acomodação e água para os participantes que aguardavam chefs de cozinha celebridades e cabanas de luxo. Geragos ainda alega no processo que a situação estava mais perto de um “Jogos Vorazes” do que um Coachella.
Enquanto a ação coletiva está sendo movida, a República das Bahamas, onde o festival iria acontecer, ainda cogita possibilidades de abrir um processo por conta própria contra os organizadores, alegando a falta de pagamento dos impostos alfandegários.