Pulso quente e vibração minimal movem ‘Corocito (Manguelena)’, de KVSH, Tim Hox e Cumbiafrica — energia que renasce na pista. Escute agora.
KVSH, Tim Hox e Cumbiafrica dão nova vida a ‘Corocito (Manguelena)’ como quem reajusta o foco de uma memória coletiva para o agora. A faixa pulsa com uma leveza firme, onde o ritmo se espalha de forma hipnótica e o groove se molda em camadas que convidam o corpo a relaxar e avançar ao mesmo tempo. Existe uma sensação de ar úmido, de madrugada viva, de rua aberta sob luzes que nunca se apagam. Tudo flui com naturalidade, sem excesso, mas com propósito claro: manter o movimento constante, orgânico, inevitável. Ouça aqui.
Nesta releitura, KVSH, Tim Hox e Cumbiafrica transformam familiaridade em reinvenção. ‘Corocito (Manguelena)’ deixa de ser apenas lembrança e passa a existir como presença renovada, com uma estética que privilegia espaço, respiro e tensão sutil. O som se organiza como ondas que não quebram, apenas se estendem, criando um ambiente onde o corpo entra em estado de suspensão rítmica. É uma música feita para o momento em que a noite já não é mais expectativa, mas realidade contínua.
O que fica é a sensação de ciclo: algo que já fez parte do imaginário coletivo volta com outra pele, outro peso, outra intenção. ‘Corocito (Manguelena)’ não olha para trás — ela reaprende a caminhar à frente. KVSH, Tim Hox e Cumbiafrica entregam uma faixa que entende o passado, mas se posiciona completamente no presente, abrindo espaço para que a pista respire, se reconheça e continue em movimento, sem necessidade de provar nada.
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