A adesão privada do boicote das atividades na Rússia, só tende a crescer, para pressionar o país a recuar sua ofensiva à Ucrânia.
Empresas de todo o globo, em todos os setores, estão cortando os laços com a Rússia, para denunciar sua guerra territorial e política contra a Ucrânia, na indústria da música e do entretenimento não seria diferente. A gigantesca Live Nation, também interrompeu suas atividades no país ofensivo. A empresa, com sede na Califórnia, prometeu que não vai mais promover eventos na Rússia ou criar relações com fornecedores do país.
Em comunicado aberto à IQ Magazine, a empresa expressou seus valores e sua saída do país:
“A Live Nation se une ao mundo ao condenar veementemente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Não promoveremos shows na Rússia e não faremos negócios com a Rússia. Estamos no processo de revisão de nossos fornecedores, para que possamos parar de trabalhar com todos e quaisquer fornecedores russos.”
Outras grandes empresas também estão na zona de saída do país. A empresa sueca de transmissões ao vivo disse que está profundamente chocada e triste com o ataque. O Spotify removeu todo o conteúdo da mídia estatal russa RT e Sputinik, mas ainda mantém o serviço no país. “Achamos que é extremamente importante tentar manter nosso serviço operacional na Rússia para permitir o fluxo global de informações”, disse um representante do Spotify à Variety.
Já a Universal Music Group, que possui uma filial na Rússia, disse que está com parceiros, “entregando ajuda humanitária urgente aos refugiados da Ucrânia”. A empresa de gerenciamento de locais ASM Global, que trabalha com o MTS Live Arena e o Moscow Convention Center, também se manifestou quanto ao assunto, dizendo que apoia fervorosamente o direito de uma comunidade à liberdade. A gigante de tecnologia Apple interrompeu as vendas de todos seus produtos no país.