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Lollapalooza: um festival dentro do festival

Evento para todos os públicos e gostos, o Lollapalooza ganhou um festival dentro do próprio festival, no palco Perry, com a música eletrônica.

Lollapalooza Brasil

O Lollapalooza é um dos grandes festivais que consegue, num fim de semana, em diversos palcos, reunir uma grande diversidade de artistas musicais e isso ficou muito claro, mais uma vez, no último fim de semana, em São Paulo.

O Autódromo de Interlagos foi mais uma vez invadido por amantes da música, com suas roupas descoladas, óculos escuros e chapéus da moda. Era um verdadeiro desfile, principalmente entre uma banda e outra, quando todos se deslocavam entre os palcos, mas um em especial, não era bem assim.

O Palco Perry, dedicado a música eletrônica, criou uma atmosfera própria, diferente de todo o festival. Ali, fãs de DJs que “apenas controlam uma CDJ”, se espremiam na grade para ficar mais próximo daquele cara que “só aperta o play”. Ali, não eram guitarras e baixos que ganhavam o público, eram drops rápidos e vibrantes, vocais poderosos da house music ou os graves obscuros de um techno. Artistas nacionais e internacionais não eram diferentes, todos eram prestigiados da mesma forma, acompanhados por coros, mãos para o alto e passinhos de dança: estávamos numa rave.

Lollapalooza Brasil

Muitos que estavam presentes no Palco Perry estavam ali somente por ele, sem importa-se com as bandas dos outros palcos. Fãs do Marshmello desfilavam com suas réplicas do capacete. Camisetas do Martin Garrix passavam pra lá e pra cá e quando Vintage Culture entrou no palco, então? Lotação! Tiveram que fechar o palco e impedir o acesso, para segurança dos presentes.

Vintage Culture Lollapalooza Brasil

Até o acesso ao espaço, dava a impressão de que estávamos entrando num festival separado: uma grande escadaria. Ao desce-la, entravamos em um novo lugar, no palácio da música eletrônica naquele fim de semana.

A cenografia do palco, também muito diferente dos outros, deu o toque que precisava para que a “rave” Lollapalooza fosse perfeita. Claro, todos os problemas que o festival enfrentou, como as intermináveis filas, foram iguais por lá, mas bastava olhar pro palco e ver seu DJ favorito, pra enfrentar feliz, a espera por uma cerveja.

Lollapalooza Brasil

Como percebemos que a atmosfera do Perry era única? Quando o show do The Chainsmokers, no palco AXE, não teve a mesma sensação do que todos os outros de música eletrônica. Nos sentimos num show “tradicional” e não numa rave, como aconteceu durante todo o dia. Não estamos desmerecendo o show deles, jamais, mas a sensação de estarmos num evento de música eletrônica, ali não existia.

O Lollapalooza Brasil cresce a cada ano que passa e os artistas de música eletrônica, que já foram tão marginalizados, vão ganhando mais e mais espaço em seus palcos principais. Será a hora do Lolla deixar o Perry maior? Que assim seja!

DJ, Produtor, Redator, Libriano e Sonhador. Trance para amar e Techno para dançar, com uma taça de Gin para acompanhar. Onde é o after?

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