Entre batidas industriais e vocais distorcidos, o EP ‘Infinite Attraction’, de LUCRE, evoca uma tensão magnética impossível de conter. Escute.
‘Infinite Attraction’ e ‘Carpe Noctem’, faixas que fazem parte do novo EP de LUCRE, são dois lados de uma mesma obsessão: o impulso noturno, a tensão controlada, o desejo que pulsa sob luzes estroboscópicas. Ouça agora o EP na íntegra clicando aqui.
Na faixa Infinite Attraction, LUCRE transforma magnetismo em ruído — com uma base de graves densos, percussão afiada e vocais distorcidos fornecidos por sua própria esposa. A voz, moldada para parecer meio humana, meio máquina, repete mantras que ecoam em uma espiral obsessiva. É uma intimidade industrial, fria e intensa, feita para pistas sem sentimentalismo. Um convite a mergulhar no desejo como se fosse uma máquina com coração de aço.
Já em Carpe Noctem, LUCRE eleva o nível de brutalidade com uma composição feita para o clímax do set. O nome em latim — “Aproveite a Noite” — não é metáfora: é comando. Os kicks trovejam, os efeitos distorcidos se espalham como faíscas, e a melodia cede lugar ao impacto físico. É tensão acumulada e libertação explosiva, uma faixa feita para os corpos que se abandonam na escuridão. Um colapso orquestrado entre o groove paranoico e a catarse eletrônica.
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