Em uma entrevista para o The Talks, Moby fala sobre drogas, música e seu sucesso. Confira:
O relacionamento de Richard Melville Hall, o Moby, com álcool e drogas não é segredo. O artista revelou em seu livro, Porcelain, como ele costumava acordar pela manhã e encontrar sacos de drogas, copos de bebidas e estranhos em sua casa, mas que isso não valeu a pena, mentalmente falando.
Em uma entrevista para o The Talks, o músico de Nova York admitiu que seus velhos hábitos não eram a melhor maneira de elevar sua mente a um novo nível de existência e que ele percebeu que a música é a melhor maneira de fazer isso.
“A música é uma das formas mais saudáveis e mágicas de transcendência! Como alguém que costumava gastar muito tempo bebendo e fazendo drogas, posso dizer que o álcool e a cocaína não são necessariamente as maneiras mais saudáveis para alcançar essa transcendência.”
“A música pode operar como uma modalidade de cura poderosa e profunda, mesmo que a técnica não tenha substência material, entende?”
Moby teve um grande sucesso comercial na década de 1990 com ‘Go’, ‘Move’ e seu terceiro álbum ‘Everything Is Wrong’, e foi quando ele aprendeu que “ter tudo não traz felicidade”.
“Eu pensava que se eu tivesse a gravadora certo, a namorada, apartamento certos, a participação certa no cenário musical e a quantidade certa de atenção pública, eu seria feliz. Eu achava que tudo na minha vida seria perfeito se eu pudesse ter essas coisas. Foi então que o universo, com seu tipo de senso de humor desafiador, me deu tudo o que eu queria, mil vezes mais. E eu estava completamente miserável. A época que eu fui menos feliz, como pessoa e como músico, foi quando eu tinha maior sucesso comercial.”
Leia a entrevista completa no site do The Talks