Psica trás nomes e aparelhagens gigantes, e com isso o festival reúne a força da música periférica que dita o ritmo das pistas brasileiras.
A edição O Retorno da Dourada marca um dos recortes mais potentes do Psica 2025: a consolidação da eletrônica amazônica e periférica como uma das forças artísticas centrais do festival. Do tecnobrega às sonoridades clubber contemporâneas, o festival reúne, de 12 a 14 de dezembro, uma potência de DJs, aparelhagens e movimentos culturais que transformam pistas do Brasil inteiro, com destaque para a cena amazônica e periférica.
Com um palco dedicado só à música eletrônica, o Karretinha, a festa é garantida. Entre os destaques, estão nomes em ascensão no cenário brasileiro, como Clementaum, Ramemes, Baby Plus Size, Malka, Kiara Felippe, Apropri4damente, além de nomes conhecidos do povo paraense como Zek Picoteiro e Cleide Roots. Esses artistas representam diferentes comunidades, territórios e práticas culturais que têm influenciado a música eletrônica nacional.
O festival também recebe coletivos como Batekoo, reconhecido por sua atuação na promoção da cultura afrodiaspórica, LGBTQIA+ e periférica nas pistas de dança brasileiras, e o coletivo Vacilo, que explora as mais diversas formas das latinidades na música eletrônica.
Além dos nomes brasileiros, as batidas internacionais também se encontram nessa edição do festival, com apresentação dos franceses Boris Percus e Maleika, que fazem parte da parceria entre França e Brasil e prometem muita música autêntica com swing afro-caribenho. Os ingressos do Psica podem ser adquiridos por aqui.
Beats da Amazônia
A curadoria reforça a proposta do festival de valorizar identidades diversas, reconhecer movimentos culturais de relevância nacional e promover intercâmbios entre regiões e estéticas musicais. Refletindo a amplitude da produção contemporânea e contemplando desde o tecnobrega, expressão originada no Pará, até vertentes como house, afrohouse, club e o funk globalizado.
“Ao integrar aparelhagens, DJs e coletivos de diferentes estados, o Psica reafirma a Amazônia como centro das movimentações sobre música eletrônica no Brasil. A nossa programação promove a circulação de novos artistas, aproxima cenas periféricas e independentes, reconhece a inovação sonora que nasce aqui e cria pontes entre linguagens tradicionais e contemporâneas. É isso que faz do festival uma plataforma de difusão cultural e um ponto de encontro entre tantas expressões da música brasileira”, afirmam os diretores Jeft e Gerson Dias.
A presença das tradicionais aparelhagens paraenses reforça o compromisso do Psica com a valorização de manifestações culturais amazônicas. No palco Megazord, o festival recebe: Carabao O Máximo, Tudão Crocodilo, Rubi – A Nave do Som, e a radiola maranhense Freedom FM.
As aparelhagens são estruturas emblemáticas do tecnobrega e do entretenimento popular amazônico, combinando tecnologia, som de alta potência, iluminação e repertórios que dialogam diretamente com as comunidades locais. É uma marca registrada da cultura paraense e também do Festival Psica.
Serviço
Festival Psica 2025 – O Retorno da Dourada
Onde: Cidade Velha – Belém (PA)
Quando: 12, 13 e 14 de dezembro de 2025
Ingressos: Passaportes a partir de R$ 125 (meia) disponíveis na [Ingresse] / Gratuidade: Lista TransFree e PCD’s
Redes: @festivalpsica / Site Oficial
