De acordo com estudo da própria academia, 23% dos indicados ao Grammy deste ano se identificam como mulheres. Saiba mais.
A Recording Academy, academia responsável pelo Grammy Awards, maior prêmio fonográfico do mundo, se associou ao Berklee College of Music e à Arizona State University para trabalhar na igualdade de representação das mulheres na indústria musical. Como primeiro passo, a academia está emitindo relatórios sobre representação de gênero na premiação deste ano. Todas as 63 nomeações para o Grammy de 2021 foram analisadas, revelando que 23% dos nomeados deste ano se identificam como mulheres. Além disso, 3 das 4 artistas com mais indicações neste ano são mulheres. Beyoncé lidera com 9 indicações, seguida por Dua Lipa, Taylor Swift e Roddy Ricch com 6 cada.
A renomada academia também acolheu cerca de 830 novas mulheres como membros votantes nos últimos anos, elevando a representação feminina para o total de 33%. A diretora de diversidade, equidade e inclusão, Valeisha Butterfield Jones, diz que a Academia está “fornecendo soluções” para aumentar o número de mulheres que trabalham no espaço musical:
“As mulheres são as principais impulsionadoras da economia e de todos os setores de negócios criativos da música em todo o mundo, mas refletimos apenas 2% dos produtores e engenheiros. É nossa responsabilidade na Academia ser a mudança que buscamos para inspirar o progresso na indústria.”
Todo o esforço da academia baseia-se em um estudo de Berklee de 2019, “Mulheres na indústria musical dos EUA: obstáculos e oportunidades”, liderado por Erin Barra (diretora de música popular, Arizona State University / diretora executiva, Beats By Girlz). Para mais informações sobre o relatório e as ações de igualdade de gênero da Recording Academy, clique aqui.
