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Descubra: Kyllow

Com lançamentos nacionais e internacionais, além de preparar-se para um release pela Spinnin’, Kyllow é nosso convidado na coluna Descubra.

Ele começou seus primeiros passos com produção musical aos 13 anos e aos 20 já coleciona alguns feitos importantes na sua carreira. O jovem paulista Caique Novais é o nome por trás do projeto Kyllow. Sem prender-se a rótulos ou limitar-se a gêneros, o artista consegue transitar da EDM ao funk, criando músicas perfeitas para o chill out ou a pista de dança, sempre prezando pela qualidade sonora.

Prestes a lançar pela maior gravadora de música eletrônica do mundo, a Spinnin’ e após um 2020 de grandes feitos, Kyllow é o primeiro personagem do ano da nossa coluna Descubra, onde ele conta pra gente sobre seus primeiros passos no universo da produção, lançamentos internacionais e muito mais. Descubra: Kyllow!

Beat for Beat – Kyllow, obrigado por conversar com a gente. Você começou a dar seus primeiros passos na produção musical bem novo, aos 13 anos. O que te despertou a atenção para o mundo dos DAWs? Você lembra do artista que mais te influenciou nesse começo?

Kyllow – Opa, eu quem agradeço pelo convite! A vontade pelos DAWs despertou quando meus amigos queriam cantar e gravar seus sons, mas não faziam ideia de como fazer isso e muito menos eu. Como eu não tinha o dom pra cantar, resolvi procurar na internet como se fazia os beats etc… e fui me aprofundando nisso, daquele tempo até hoje, usei diversos DAWs, mas me encontrei atualmente no Ableton Live.

Quando eu estava começando a fazer os beats de funk para meus amigos cantarem, não tinha muitas referências, apenas baixava alguns samples e loops, colocava no DAW e achava que tava pronto (risos). Depois de um tempo, como eu já gostava de EDM, fui realmente querer aprender como era feito uma música eletrônica, isso na época de ouro do Big Room, Electro House. Posso dizer que artistas como Hardwell, Afrojack, DVBBS, entre outros dessa época, tenha me influenciado.

Do funk a música eletrônica. Como foi pra você, mudar radicalmente de gênero musical e passar a ter um contato mais íntimo com a dance music? Quais são suas primeiras lembranças desse universo eletrônico e como veio parar nele?

Kyllow – Eu já gostava de dance music e também de funk, inclusive sempre tentava misturar os dois gêneros usando alguns drops de EDM com batidas de funk, até que um dia percebi que não tinha mais vontade de continuar fazendo apenas funk e decidi parar e focar na música eletrônica.

Eu me lembro que depois de um tempo já mexendo nesses softwares de produção e com um pouco mais de noção técnica, fiz um remix para um contest do Alok, um dos primeiros que eu fiz. Eu, basicamente, fui parar nesse universo por pura curiosidade e acabei me interessando no assunto. Cá estou até hoje.

Sua carreira é relativamente nova, tendo inicio em 2015, mas de lá pra cá você já coleciona alguns feitos impressionantes. Como foi lançar pelas internacionais 23Hours e Tree House Records?

Kyllow – É muito bacana ter suas músicas lançadas em gravadoras internacionais, alcançando um novo publico, novos horizontes. É bom também pois isso amplia ainda mais a nossa rede de contatos, o famoso networking com outros Artistas, A&Rs, Managers etc…

Aqui no Brasil, seu talento também está ganhando o devido reconhecimento. Como é pra você, perceber que em pouco tempo de estrada, conta com grandes gravadoras em seu currículo? O que podemos esperar também da sua gravadora, a Slyckr Records?

Kyllow – É muito gratificante pra mim, ver que minhas músicas são aceitas por grandes palyers do mercado, pois isso indica que estou indo na direção certa!

Já na minha gravadora, a Slyckr Records, costumo lançar os sons que eu acredito que tenha potencial e também seja fora da caixa. Algo diferente do que está acontecendo no cenário. Uso para expressar um lado meu que não abordo com as outras labels.

Com toda certeza, um dos grandes feitos para este 2021 será o seu lançamento pela Spinnin’ Records. Como surgiu o convite e como está a ansiedade para fazer parte de um seleto cast de artista?

Kyllow – No ano passado eu lancei algumas músicas que possuem aquilo que chamamos som de club/festival (mesmo com a pandemia) e algumas foram bem demais, tendo destaque em grandes Playlists do Spotify. Numa dessas, eu virei capa de uma grande playlist e acredito esse tenha sido o estopim para algum A&R da Spinnin’ me descobrir.

Certo dia, sem eu menos esperar, recebi um e-mail da Spinnin’, requisitando meu material e claro, enviei algumas músicas para eles. O Feedback foi positivo e logo em seguida, veio a assinatura do contrato. A ansiedade só aumenta a cada dia que passa para este lançamento. Estou contando os dias! (risos)

O mundo ainda passa por momentos de incertezas, mas como o Kyllow está se preparando para o retorno dos eventos? Quais novidades e surpresas você nos reserva para esse 2021? Obrigado!

Kyllow – Acho que meus planos são bem parecidos com o de muita gente. Se tudo der certo, quando os eventos retornarem, quero viajar para todos os cantos possíveis desse nosso Brasilzão, apresentando minha música para todos!

Ah, para esse ano podem esperar por muita música nova nova, seja dentro ou fora do universo da dance music. Tem muito Kyllow por vir. Segura noixxxxx!

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Descubra: DEC90

Unidos pela música e juntos além dela, Ana Ballardin e Leonardo Griebler formam o DEC90, primeiro casal personagem do Descubra!

DEC90

De um lado, Ana Ballardin, natural de Caxias do Sul/RS. Participou de coral na infância, aprendeu diversos instrumentos, cantou em projetos musicais, realizou shows acústicos pela região e, no meio do caminho, encontrou o Techno. Do outro está Leonardo Griebler, formou-se em música, natural de São Sebastião do Caí/RS. Tocou em bandas dos mais diversos estilos (principalmente Rock), trabalha há mais de 10 anos com produção musical, criou o festival Green Sessions e, no meio do caminho, encontrou Ana. Juntos, eles formam o DEC90.

A história dos dois se cruza em março de 2019, quando Ana participou da segunda edição do Green Sessions Cahy. Após trocarem ideias, se conheceram melhor, começaram a namorar e o DEC90 surgia. Hoje eles são um casal de músicos e produtores que compartilha o amor pela música e transfere esse sentimento para seu projeto de live act. “Nosso objetivo é fazer a pista flutuar com um set recheado de sensações”.

Quer saber mais? Então segue com a gente nesse bate-papo. Descubra: DEC90.

Beat for Beat – Olá, pessoal! Obrigado por toparem essa entrevista! Ambos absorveram um background musical bem rico antes do surgimento do DEC90… quão importante é essa experiência individual de anos no projeto atual?

DEC90 – (Lele) Fala galera! Grande satisfação trocar essa ideia. Acreditamos que graças a esse know-how já começamos o projeto sabendo o que queríamos e como poderíamos fazer. Quando nos juntamos, uniram-se também nossos projetos: o acústico, a nossa banda (que passou a ser o Sagitados) um live act que vai do Disco a EDM dos anos 90 e então unimos a meta de um autoral no DEC90.

(Ana) Além de sermos músicos e estarmos habituados com os palcos, o Lele já utilizava o Ableton Live nas gravações dos clientes do estúdio há anos. Ele também utilizava pedaleira de loop session nos shows acústicos, então a experiência individual nos deu uma base bem sólida para a construção do live act do DEC90.

B4B – Claramente a música foi a grande responsável pela união de vocês. Esse encontro aconteceu durante a 2ª edição da Green Sessions, em São Sebastião do Caí, evento que Lelê organizava. Foi a partir deste momento que o DEC90 surgia, certo? Quais foram os motivos, influências e afins responsáveis por ajudar a formar o projeto?

DEC90 – (Lele) Mais do que a música, foi inicialmente o Michel da Herzpille, (risos), bar de Bom Princípio (cidade vizinha do caí), onde eu e a Ana fazíamos shows, mas sem um saber do outro. A meta da Green Sessions é gravar artistas com qualidade de áudio e vídeo no evento ao vivo. A Ana foi participar por essa indicação em busca de produzir um material de qualidade pra carreira dela, enquanto eu como produtor, buscava artistas de qualidade pra assim chegar nos melhores resultados. Então o que nos aproximou inicialmente foi a busca por qualidade, ideal que estaria sempre presente nos nossos projetos. Gostei de cara da Ana pelo profissionalismo e talento, mas no fim do evento quando fomos confraternizar, fizemos um som juntos pela primeira vez, e aí me apaixonei. Não só nós como todos ao redor perceberam a conexão que rolou, desde então não desgrudamos.

Do nosso contato, apresentei pra ela toda a vida que rola dentro de um estúdio e ela me contou do mundo eletrônico, que eu até então nunca tive interesse, por sentir falta da parte orgânica e do ao vivo, aí que ela me apresentou vários artistas realizando Live Act em canais como Cercle e vi que ali estava o meio perfeito para expressar arte, explorar o lado mult-instrumentista e fazer a galera dançar.

(Ana) Eu sempre fui atraída pelo eletrônico. Tanto que os meus primeiros covers com o violão eram versões das comerciais que eu ouvia nas rádios e nas festas que frequentava lá em 2012. Com o passar do tempo e por morar em Caxias do Sul – terra da Colours, conheci o techno e suas vertentes. E depois de algum tempo sendo apreciadora da cena, surgiu a vontade de fazer parte. Mas meu objetivo sempre foi fazer live, ir além da mixagem. Foi aí que começaram as pesquisas, as viagens para assistir aos meus DJs favoritos, clubs e labels.

Foi numa dessas viagens que vi ao vivo a Giorgia Angiuli, uma forte referência que temos de live act. Vi artistas excepcionais conduzindo a pista como maestros e achei incrível. Poder guiar as pessoas a uma experiência linda que acontece quando fechamos os olhos e nos conectamos com a música. Fiz o curso de Mixagem Básica com o Mau Maioli e Cris D no Muinho Farroupilha, logo antes de conhecer o Lele. Assim que nos conhecemos já apresentei minha paixão pelo techno e os planos de seguir carreira, tanto que nem um mês depois, o Lele esteve em um workshop com o Laércio (L_Cio) também no Muinho. Foi ali que ele se apaixonou de vez pelo mundo eletrônico e o ‘meu’ sonho se tornou ‘nosso’.

DEC90 produzindo durante a quarentena

B4B – O DEC90 é formado por referências musicais distintas, já que vocês trouxeram e somam visões diferentes da música. Sabemos que a identidade ainda está em construção, mas em síntese, qual seria a essência ou a base musical que sustenta o projeto?

DEC90 – (Lele) Música boa! Música clássica traz sensações como a eletrônica em questão de tensão/repouso. Boas músicas são construídas de forma que envolvem o ouvinte deixando-o totalmente presente e sentindo.

(Ana) Feeling. Somos músicos, habituados a tocar com banda onde podemos mudar a dinâmica da música a qualquer momento. O live act nos traz a mesma liberdade. Nossos sets nunca são iguais. mesmo que tenham as mesmas músicas, pois temos tudo aberto e podemos levar a galera de acordo com o momento. O feeling impera, o improviso acontece e a alma se expressa sempre com liberdade. Podemos dizer que vamos do progressivo à la Pink Floyd à pressão sonora do ACDC, o que nos faz viajar do melodic ao techno, sempre mesclando elementos orgânicos e acima de tudo musicalidade.

B4B – Apesar do pouco tempo de vida (1 ano), quais os frutos que o DEC90 já gerou? Vocês possuem músicas finalizadas? Pretendem compartilhar algo em breve?

DEC90 – Temos 1 ano e 2 meses juntos. Podemos considerar que o DEC90 começou a engatinhar quando o Lele fez o workshop com o L_cio e compramos a APC40, em maio de 2019. Imediatamente começamos a fazer as primeiras tracks. O Lele já trabalhava com o Ableton Live há mais de dez anos (super por acaso), o que facilitou-nos sair produzindo, mas o nome e conceito surgiram em setembro, quando mergulhamos de cabeça no projeto. DEC90 vem de december 90, ambos nascemos em dezembro de 1990. Atualmente o Lele faz parte da Comunidade do André Salata, e, graças ao tempo que a quarentena nos trouxe, estamos estudando, criando, produzindo e encontramos nossa identidade sonora. Estamos com várias tracks novas no forno e preparando os lançamentos.

B4B – Além da família de sangue, imaginamos que tenha uma segunda família dentro do estúdio… Quais são os equipamentos queridinhos de vocês do momento?

DEC90 – ‘Do momento’ é bem colocado, pois estamos sempre pesquisando e testando coisas novas! Atualmente a APC40 é o nosso coração, os pedais de guitarra do Lele que nos trazem timbres bem únicos, a VE20 da Boss – onde aplico todos os efeitos da voz e instrumentos de sopro, usamos 2 Mini controladores MIDI pensando em espaço. Também mesclamos flauta transversal e doce, escaleta, guitarra, baixo, bateria e percussões gerais que dão muita vida ao som. Na wishlist pra logo temos a TR-8 e o TB-303.

B4B – O cenário de entretenimento infelizmente foi muito atingido com o isolamento social e o futuro ainda é bastante incerto. Apesar disso, sei que vocês são determinados e desejam fazer barulho na cena. Quais os planos para os próximos meses do DEC90 e onde vocês se imaginam daqui 5 ou 10 anos? Obrigado!

DEC90 – Como músicos que viviam exclusivamente de música, fomos extremamente impactados, mas aproveitamos esse ‘tempo livre’ para mergulhar ainda mais no projeto. Com certeza queremos fazer muito barulho! E para isso estamos com um cronograma de conteúdos que estão sendo postados nas nossas redes sociais, preparando Lives e alguns projetos com parcerias.

Além de conectar com o nosso público, trabalhamos pela cena como um todo e estamos sempre abertos para agregar e compartilhar ideias e recursos. Pretendemos incluir um palco live act na Green Sessions e sabemos que juntos somos mais fortes e vamos mais longe. Daqui a 5 ou 10 anos? Queremos estar tocando em  festivais pelo mundo, produzindo muito, compartilhando nossos conhecimentos através de workshops e permanecer ativos na cena brasileira.

Obrigado pelo espaço para falarmos um pouco mais sobre a gente! Nos vemos nas pistas, virtuais por enquanto, mas em breve estaremos juntos. Valeu! <3

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