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Descubra: Koanda Effect

Apostando no Melodic e Progressive House, o duo Koanda Effect, formado por Jéssica e Bruno, de Goiânia, participará da nossa coluna Descubra.

Juntos na vida pessoal e na profissional, foi como um casal que Jéssica e Bruno deram vida ao projeto Koanda Effect. De passados que iam do Psytrance ao Electro, foi no Melodic House que a dupla encontrou sua verdadeira identidade. Com mentoria de nomes importantes da cena, como o duo Binaryh e Andre Salata, o duo chamou nossa atenção com a música ‘Emerald’ e por isso, convidamos a fazerem parte em nossa coluna Descubra. Confira o papo:

Beat for Beat – Olá, Jéssica e Bruno, tudo bem? Obrigado por conversarem com a gente. Para começarmos, gostamos de voltar lá atrás e saber como vocês se conheceram. Como foi o primeiro encontro? A música eletrônica já foi assunto logo de cara?

Koanda Effect – Primeiramente queremos dizer que ficamos muito felizes com o convite. É um prazer participar desta entrevista.

Nos conhecemos na pandemia, em uma resenha na casa de amigos. O que nos fez olhar um para o outro, por incrível que seja, foi a música eletrônica. Eu, Jéssica, pedi para colocar uma música que eu gostava muito naquele momento, que era ‘Innerbloom’. O Bruno achou o máximo saber que eu gostava tanto de música eletrônica, veio puxando assunto e me pediu para mostrar uma outra versão. Dali em diante não paramos mais de conversar e aqui estamos hoje.

B4B – Após quanto tempo de relacionamento, vocês decidiram formar uma dupla? Como surgiu a ideia? Quem sugeriu isso para o outro?

Koanda Effect – A ideia do duo surgiu depois de um ano de relacionamento. Eu, Bruno, toco desde meus dezesseis anos e produzo há três. Fiquei afastado da cena alguns anos e durante a pandemia resolvi voltar a trabalhar com o que mais amo na vida, incialmente tocando e curtindo em nossas reuniões e resenhas com amigos, e aos poucos tudo começou a criar um aspecto mais profissional.

A Jéssica sempre teve um feeling sensacional e também gostava de opinar nos sets, até que certo dia consegui convencê-la a aprender a tocar e aí não parou mais. Então, regado a taças e taças de vinhos, começamos a nos divertir bastante em casa, só nós dois, tocando até altas horas. Como a energia era incrível, decidi propor a ideia do duo. Deu muito certo!

B4B – Vocês hoje, trabalham as vertentes do Melodic e Progressive House. Esses eram os planos iniciais da dupla ou passaram por outras sonoridades? Como vocês definiram o mood da produção de vocês?

Jéssica – Eu, como ouvinte, vim do psytrance, sempre amei e amo. Já tive a oportunidade de ir em duas edições do Universo Paralello (dentre outras festas e festivais do gênero), curto demais um som “pegado” e grooveado, mas hoje amo demais dançar e tocar um Melodic e Progressive. Tenho como referências musicais Miss Monique, Artbat, Ben Bohmer e Camelphat. Música pra mim tem que ser capaz de te fazer transcender, nem que seja por alguns instantes, de te libertar dos seus problemas e encher seu coração de amor.

Bruno – Lá em meados de 2004 a 2006, eu tinha forte influência do Electro, Tech & Deep House. Com meu par de CDJ-100S e mixer VMX-300, me apresentava em bares e festas de Goiânia. A ideia do projeto Koanda Effect surgiu pouco depois disto, mas somente quando decidi colocar em prática seu sonho antigo de ser tornar Produtor Musical aliado à minha paixão pelo Melodic Techno é que ele foi efetivamente criado.

B4B – Vocês possuem como tutores o Renê do Binaryh, assim como André Salata. Como é para vocês, receberem suporte de dois grandes produtores da cena nacional? O que isso impactou e impacta na carreira de vocês, seja musicalmente falando ou no gerenciamento de suas carreiras?

Koanda Effect – Com a ideia de nos tornarmos produtores musicais, fizemos uma grande pesquisa de mercado e sem dúvidas podemos garantir que escolhemos o melhor lugar para iniciar e manter o projeto. A comunidade de áudio do Salata é literalmente um playground de adultos para produtores, se você tem dedicação e ama a música eletrônica, você não consegue ficar um dia sem participar.

É inegável que a tutoria do Renê Castanho tem uma influência fortíssima no nosso projeto. As aulas da Camila também são essenciais para um bom gerenciamento da carreira. Atualmente estamos fazendo consultoria individual com o Salata, cada encontro é uma evolução de anos, os feedbacks que recebemos lá (pesaaaados) são cruciais para a melhoria constante. Só temos a agradecer a eles pela paciência e empenho em nos dar estes conhecimentos tão valiosos.

Recentemente, lançamos o EP ‘GEMSTONES‘ com três tracks pela gravadora de Techno italiana Aryacuna, fica aqui o nosso agradecimento, gratidão e principalmente reconhecimento de que eles tiveram um papel crucial na realização deste sonho.

B4B – Vocês são de uma região que é muito conhecida pelo sertanejo, mas que também já conta com nomes gigantes na música eletrônica brasileira, como é o caso do Illusionize. Como é para vocês, ter que se destacar num local que não conversa tanto com a música eletrônica, mas que em contra partida, tem um grande expoente da dance music logo ao lado?

Koanda Effect – O público goiano é sensacional, eles amam uma festa, amam um entretenimento. Já tivemos grandes palcos da cena eletrônica em Goiânia como a Mega Pulse, GMS dentre outros grandes festivais. Como bem dito, nomes goianos como illusionize, Vitor Lou, dentre outros, são artistas de grande capacidade e que fizeram história criando músicas boas, e assim conseguiram conquistar seu espaço. Acreditamos no poder da nossa música e temos certeza que muito em breve o público goiano também acreditará.

B4B – Vocês dizem que fazem uma mistura do orgânico com o digital. Como isso se reflete em suas produções? Como é o processo criativo de suas músicas e como definem esses processos? Cada um tem uma função ou juntos, literalmente, dão vida as suas faixas?

Koanda Effect – É exatamente isto, vivemos em uma região muito rica, amamos conhecer a natureza do nosso estado como a Chapada dos Veadeiros, Pirenópolis etc, e sempre buscamos essa conexão do real com o virtual. É comum usarmos elementos orgânicos nos projetos, acreditamos que isto trás conexão e equilíbrio com o eletrônico/digital.

Nosso último EP foi uma homenagem à Chapada e sua riqueza de cristais e pedras, por isto o nome GEMSTONES, com as tracks ‘Ônix‘, ‘Amethyst’ e ‘Emerald’. Nossa inspiração é variada, temos divisões de função no projeto, mas a decisão final sobre as músicas produzidas é sempre dos dois, ambos têm que concordar com o resultado, ou seja, no nosso processo criativo existe tanto uma combinação de elementos nas tracks quanto uma mescla de ideias e inspirações.

B4B – Também queremos saber: como é ter que separar a vida profissional da pessoal? A carreira, em algum momento, conflitou com o relacionamento de vocês?

Koanda Effect – Fazemos tudo juntos, tanto no projeto quanto na vida pessoal, estamos acostumados com a convivência. Temos uma satisfação muito grande em poder compartilhar nossos sonhos. Sempre rolas as “tretinhas” saudáveis de casal na hora do set, mas a gente sempre se acerta.

B4B – E para finalizar, quais são os planos do Koanda Effect para este 2º semestre de 2023? Obrigado!

Koanda Effect – O ano de 2023 tem sido muito generoso com a gente. Só temos a agradecer, sabemos que a caminhada é longa, mas também temos confiança no trabalho constante. Já estamos em contato com algumas gravadoras e nosso projeto principal é o lançamento de um novo EP no segundo semestre. E claro, tocar muuuuuito!

Nós agradecemos imensamente a vocês pelo carinho e atenção. É muito gratificante conceder esta entrevista e poder contar um pouco da nossa história. Todos nós compartilhamos da mesma paixão, a música eletrônica.

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Lançamentos

Anderson Noise e Andre Salata unem forças na promoção de novos talentos via contest; saiba mais

Veja quais artistas integram o VA de cinco faixas lançadas na última sexta-feira pela Noise Music

Anderson Noise e Andre Salata

por Mia Lunis 

A primeira gravadora de Techno brasileira reconhecida mundialmente, a Noise Music, acaba de lançar seu VA AS Community de cinco faixas, entregando nomes promissores para a cena nacional e internacional. A empreitada foi uma junção de forças entre Anderson Noise e Andre Salata, que através de um concurso promovido pela Comunidade de Áudio de Andre, receberam verdadeiras pérolas e decidiram, para a alegria do público, lançar as faixas em uma compilação.

A obra traz nomes como Marqez, Maccari, Gustavo Bassani, Prowler e LUMERTZ em parceria com William Marqs. Confira mais detalhes de cada uma delas e aproveite para ouvir logo abaixo:

Começando pela faixa de Maccari com ‘Spiral Rift’, o produtor entrega uma linha de baixo surpreendente e bem detalhada pavimentando uma jornada minimalista e rica em essência. ‘Antagonismo’, de LUMERTZ e William Marqs, esbanja robustez em suas batidas contemplando o Techno em seu cerne, com elementos que conversam com o Techno vindo de Detroit e Berlin. Gustavo Bassani chega com ‘Seven Grain’, uma faixa sofisticada e potente que anima e preenche a pista, conversando também com elementos de House e Techno.

Prowler entrega ‘Sentinela’, uma obra que prima pelo uso de synths com uma melodia contínua profunda que se destaca entre as batidas pesadas e necessárias para a pista. Finalizando o VA, Marqez deixa os ouvintes com gosto de quero mais com ‘Plain Sight’, uma faixa inovadora que conquista o público por sua intro enigmática e progressão arrasadora.

Apoie os artistas comprando o VA AS Community no Beatport.

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Review

Moving renasce; D-EDGE reabre; As pistas de dança estão de volta!

Após meses de muito espera, as pistas de dança do Estado de São Paulo estão de volta e acompanhamos de perto o retorno da Moving D-EDGE.

Foram mais de 500 dias fechados. O cruzamento da Rua Olga com a Av. Mário de Andrade nunca foi tão silencioso. Um prédio, estranho para uns, mas familiar para tantos outros, ficou ali, sozinho, quieto, aguardando pelo momento em que poderia abrir suas portas e receber a legião de pessoas vestidas de preto, ávidas por boa música e diversão, até que o tão aguardado momento chegou.

Após o hiato que parecia não ter fim, o D-EDGE reabriu suas icônicas pistas de dança, assim como diversos outros clubs de São Paulo, pronto para tirar o atraso depois de tantos meses. Celebrar a vida ganhou outro significado, após perdermos tantas outras e retomar, mesmo que parcialmente, é sinal de que as coisas estão melhorando cada vez mais. Podemos nos reunir, com cuidado, mais uma vez.

De forma triunfal, o club capitaneado por Renato Ratier, conseguir sobreviver ao caos que assolou o mundo. Junto de seu retorno, uma repaginação em sua pista 1 trouxe novos ares para o local que já era aclamado. O projeto de Muti Randolph, que brilhava no D-EDGE, foi modificado, assim como o sistema de som, que foi desenvolvido pelo próprio Ratier juntamente com a KW Audio. O que era bom, ficou ainda melhor.

Desde a entrada na casa, o riso fácil estampava o rosto de todos os presentes. Um misto de saudades e euforia invadia cada uma das pessoas na pista. Entre um drink e outro, era fácil conversar com um desconhecido, todos exalando a mais pura e legitima felicidade de estar ali. Todos aguardavam ansiosamente por aquele momento e curtir era a palavra de ordem. Dançar era regra da noite.

Binaryh no D-EDGE

Em todas as pistas, em todos os cantos, house e techno ecoavam pela Moving. O duo Binaryh, uma das atrações, nos brindou com um set melódico e energético, cheio das IDs tão comentadas nas redes sociais. André Salata, com toda sua experiência, fez as paredes do D-EDGE tremerem. Dany Bany, como uma grande diva, fez até os mais tímidos sacudirem todas as partes do corpo e isso citando apenas alguns dos artistas da noite memorável.

A noite virou dia. As janelas da pista 2 do club se abriram e o astro rei iluminou, pela primeira vez depois de tantos meses. O retorno era real. A pista era real. Corpos reunidos no mesmo espaço, cena que pareceu utópica ainda ontem, fizeram daquela reabertura algo que jamais esqueceremos. E não acabou, não mais. Está longe de acabar. Foi só o renascer, para retomar.

Clique aqui e acompanhe as próximas aberturas da Moving e aqui, todas as noites do D-EDGE.

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Via UnderGROUND

Andre Salata prepara Desafio de Produção Musical com aulas gratuitas

Além das aulas gratuitas que serão divulgadas no Youtube, Andre Salata abrirá também, novas vagas em sua Comunidade de Áudio.

Andre Salata

Se você é um produtor que procura se especializar ou um aspirante, que quer dar os primeiros passos na sua carreira, o renomado Andre Salata pode te ajudar. Entre os dias 1º e 7 de julho, todos os dias, às 21h, vai rolar no canal do produtor no Youtube, o Desafio Produzindo em Alto Nível. Serão aulas gratuitas ao vivo, com as etapas de produção musical, desde composição, teoria musical, síntese sonora, arranjo, mix e master. E para dar um boost no processo, as aulas ficarão disponíveis somente por 24h, encerrando sempre quando uma nova aula se iniciar.

O Desafio será uma amostra do que Salata faz em sua Comunidade de Áudio, uma plataforma interativa com conteúdo direcionado, acesso a materiais complementares, cursos extras de aprimoramento gratuitos, acompanhamento do professor durante suas as produções, troca de informações e networking entre os profissionais, um processo imersivo para que tudo seja devidamente absorvido e aplicado no desenvolvimento profissional do aluno.

As vagas para a oitava turma da Comunidade de Áudio serão abertas na página do curso no dia 7 de julho e ficarão disponíveis até o dia 13. Já para participar do Desafio Produzindo em Alto Nível, basta clicar aqui.

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Via UnderGROUND

Acid Love, Vol II. chega com tracks recheadas de acid house

VA da gravadora alemã Get Physical, Acid Love, Vol. II, resgata faixas com sons inspirados no Roland TB 303. Escute:

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Novo curso de produção musical, focado no gênero tech house, já está disponível na comunidade de áudio do DJ e produtor Andre Salata.

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Andre Salata disponibiliza novo curso online de arranjo para produtores

Um dos produtores de maior prestigio do Brasil, Andre Salata, compartilha mais uma vez seus conhecimentos em um novo curso online.

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Dominado pelo tech-house, o Joy Stage do XXXPerience receberá gigantes do gênero, que prometem agitar o palco arvore do festival.

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Andre Salata reafirma seu talento com o EP Wafe of People

Um dos grandes produtores brasileiros, Andre Salata, reafirmou seu talento nos estúdios com seu novo lançamento, o EP Wafe of People pela D-Edge Records.

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