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Votação dos Top 100 Clubs DJ Mag 2022 termina amanhã

Já votou nos seus clubs preferidos? A votação dos Top 100 Clubs da DJ Mag finaliza amanhã. Corre que ainda dá tempo!

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Boiando na Pista indica alguns dos principais rolês eletrônicos de Carnaval

Aos indecisos, Só Track Boa, Surreal e Tropkillaz estão entre os indicados do youtuber Luis Boia, do Boiando na Pista, para o carnaval.

Luis Boia encontrou na pesquisa, na comunicação e na sua paixão pela música a tríade vocacional ideal para trabalhar e, para o nosso deleite, informar. Conhecedor de curiosidades diversas sobre artistas, eventos e outros aspectos da música eletrônica mainstream, já possui quase 60 conteúdos produzidos de forma regular no seu canal de música eletrônica Boiando na Pista, no YouTube. 

Não é incomum, em seu canal, que você se depare com os mais diferentes tipos de tópicos curiosos, como fatos sobre cenas de dance music de diversos países, compilados de DJs que usam máscaras bizarras ou listas com as mulheres mais f*das do big room mundial. Tudo isso contado de maneira divertida e acessível, isto é, você não precisa ser um “arroz de festa” para perceber a relevância do conteúdo do Boiando na Pista.

Entretanto, como nem só de curiosidades vive o amante de dance music, o Boiando na Pista também faz questão de dar dicas (de utilidade pública, podemos dizer) sobre rolês imperdíveis a cada período do ano. Como já passamos há um tempo do Réveillon, chegou a hora de conferirmos as dicas do Boiando para os principais eventos do nosso querido período de Carnaval em 2022, que está logo ali!

Com a palavra, Luis Boia:

Surreal Park

1 – Surreal Carnaval (vai acontecer no Surreal Park nos dias 25 e 27/02)
Camboriú/SC – 25 e 27 de fevereiro

Novo complexo artístico de Santa Catarina, o Surreal chegou chegando e já proporcionou momentos inesquecíveis com suas aberturas no meio da natureza de Camboriú. Para o Carnaval, house e techno de primeira instância se distribuem entre seus palcos homéricos, apresentando atrações como Carl Craig, D-Nox, Paco Osuna, Roland Leesker e Apache. 

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2 – D.Rete
São Paulo/SP – 25, 26 e 27 de fevereiro

O bloco de música eletrônica paulistano que já virou tradição na cidade está de volta com três dias de programação para o nosso feriado, desta vez realizado dentro do próprio D.Edge. Várias atrações especiais e residentes da D.Agency estão escalados para tocar, a exemplo de Seth Troxler, Carl Craig, Binaryh, Renato Ratier, DJ Murphy, Valentina Luz, Tati Pimont e Marcio S. 

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3 – Bloco do Tropkillaz
São Paulo/SP: 26 de fevereiro
Rio de Janeiro/RJ: 01 de março

É bass que você quer? Se depender do Tropkillaz, é bass que vai ter e em pleno calor de Carnaval. Em duas datas e duas cidades diferentes, o Bloco do Tropkillaz vai movimentar artistas e público do cenário trap, rap e eletrônico nacional, tendo como convidados nomes como Rincon Sapiência, Vulgo FK, Heavy Baile, Bivolt e FBC. 

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Green Valley

4 – Carnaval Green Valley
Camboriú/SC – 26 e 28 de fevereiro

House e tech house pelas mãos de Black Coffee, Gabe, Gui Boratto, Volkoder e Touchtalk é a promessa do Green Valley para o feriado. Quem conferir o evento vai poder prestigiar a super reforma da pista principal do club #1 do mundo, uma floresta tecnológica bem bonita e imersiva no espaço que comporta milhares de pessoas.

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5 – Warung
Itajaí/SC – 26, 27 e 28 de fevereiro

Cada dia mais em renovação de relacionamento com as sonoridades underground, Vintage Culture estreia no Templo no dia 26 de fevereiro ao lado de Damian Lazarus. O rolezão prossegue nos próximos dias com atrações inconfundíveis: Bedouin e Guy J no dia 27, Seth Troxler, Patrice Bäumel e Acid Pauli no dia 28. 

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6 – Electro Carna
Rio de Janeiro/RJ – 01 de março

A terça de carnaval vai ser mais vibrante com a realização do Electro Carna. Marcado para rolar no anfiteatro do RioCentro, o lineup está cheio de expoentes do house brasileiro, como Barja, Bhaskar, Cat Dealers, Dubdogz, Gabe e Victor Lou.

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Só Track Boa no P12 Jurerê

7 – Só Track Boa P12
Florianópolis/SC – 28 de fevereiro

Quem é fã do Carnage já pode ir se preparando para conhecer seu novo projeto, GORDO, baseado nos grooves pisteiros do tech house, no meio das vibes veranis de Jurerê Internacional, em Floripa. A acontecer no dia 28 de fevereiro, o rolê está sendo promovido pela produtora Só Track Boa em parceria com o club P12 e conta também com Ashibah, Gabe e Chemical Surf no lineup. 

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8 – Só Track Boa Carnaval Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ – 27 de fevereiro

Seguindo os moldes da festa de SP, o público carioca poderá curtir um B2B inédito entre GORDO (novo codinome do Carnage) e Vintage Culture, além de, é claro, shows solo de cada um. Mais nomes em destaque na lista são Illusionize e Victor Lou. 

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9 – Carnaval na Cidade
São Paulo/SP – 26 de fevereiro a 01 de março

Há quem goste de variar um pouco e não se prender somente à música eletrônica. Para isto São Paulo já tem o evento ideal, previsto para rolar no Jockey Club e com direito a open bar. Alok e DJ Dennis estão no lineup, que traz ainda as artistas do pop brasileiro Ludmilla e Anitta. 

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10 – Café de La Musique Guarujá
27 de fevereiro 

Sonzeiras de graves fortes estão confirmadas na filial de Guarujá da tradicional marca Café de La Musique. Estampando o lineup do E-Music Carnaval 2022 estão os brasileiros Gabe, Fran Bortolossi, Subb e Petito, além do alemão D-Nox e do belga Kolombo. 

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O Boiando na Pista está no YouTube e no Instagram.

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Via UnderGROUND

Defected Brazil divulga line-up para as edições na ARCA e Green Valley

Anunciando um line de responsa, a Defected divulga quem são os nomes que farão parte de sua tour brasileira, em São Paulo e Santa Catarina.

Seguindo o anúncio de dois shows em abril de 2022 nas locações mais impressionantes do Brasil, Defected revela o line-up do seu aguardado retorno ao país sul-americano. A Defected irá trazer uma seleção de super-estrelas do house para apresentações na ARCA e no Green Valley, dando sequência à expansão global da marca para novos territórios com duas noites de hedonismo no país que tem uma das cenas dance mais vibrantes do mundo. 

Encabeçando a tour brasileira estarão o duo de DJs e produtores Gorgon City, ganhadores do disco de platina; o homem-do-momento de Chicago, John Summit e a prata-da-casa da Defected, Sam Divine. Junto aos grandes nomes internacionais a Defected irá prestigiar talentos de renome na cena local como a dinamarquesa radicada no Brasil, Ashibah, e a revelação Aline Rocha, cuja carreira decolou desde que venceu a competição DJ for the World, promovida pela Defected durante a série de Festivais Virtuais do selo. 

Gorgon City

A crescente fanbase da Defected na América do Sul demonstra o apetite que a audiência local tem pela marca, com estes shows no Brasil, sendo os primeiros em toda a região em mais de uma década. Seguindo para a maior cidade do Brasil para a primeira noite, no dia 1º de abril, a Defected tomará conta da ARCA em São Paulo, um gigantesco galpão em estilo industrial com capacidade para 6,4 mil pessoas e recursos de produção reconhecidos mundialmente – um local épico para a primeira festa.

A realização deste evento será uma parceria entre dois reconhecidos players da cena local: M-S Live, empresa fundada por dois ex-diretores do Tomorrowland Brasil que, além de ser proprietária da ARCA, também é responsável por algumas das produções mais sofisticadas e grandiosas no segmento de música eletrônica no Brasil. Ao seu lado, BOMA, a plataforma de música eletrônica e lifestyle que já trouxe para seus eventos nomes como Kasablanca, Purple Disco Machine e Sonny Fodera.

ARCA

Na noite seguinte, 2 de abril, a Defected vai para o Green Valley, em Camboriú, pentacampeão do prêmio DJ Mag’s Best Club. Localizado no coração de uma incrível área verde e com uma experiência de clubbing verdadeiramente única, muitas vezes descrita como mais próxima de um festival, o Green Valley tem sido uma história de sucesso incomparável na cena eletrônica brasileira.

Com essas duas festas fadadas a serem noitadas para entrar na história, esta tour brasileira marca mais um passo na trajetória da Defected como promoter, label e marca global com algumas das mais brilhantes estrelas da house music fazendo a trilha sonora. 

Para garantir seu lugar em uma das duas edições da Defected em solo brasileiro, não perca tempo e acesse este link, para São Paulo e este outro link, para Santa Catarina. Um evento desses, não pode ser deixado de lado e lembrando, ambas festas seguirão todos os protocolos sanitários vigentes para a data de cada uma de suas cidades.

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Turnê de Armin van Buuren no Brasil é adiada para Setembro

O DJ e produtor de trance, Armin van Buuren, se apresentará a partir de 9 de Setembro pelo Brasil. São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro recebem o artista.

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Green Valley reabre com sucesso de público e se prepara para ano novo

O Green Valley, um dos maiores clubs do mundo, agora está de pista nova e várias novidades para 2022. Conheça a nova pista e a programação de fim de ano.

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Via UnderGROUND

Defected estreia em solo brasileiro em 2022 na ARCA e no Green Valley

Uma das festas de house music mais famosas do mundo, a Defected, desembarca finalmente no Brasil para duas festas imperdíveis, em SP e SC.

Finalmente os deuses da house music nos ouviram e com um empurrãozinho da M-S Live, uma das maiores festas do gênero ao redor do mundo, desembarca no Brasil em 2022: a Defected. O evento, que é assinado pela label Defected Records, fundada por Simon Dunmore e Janet Bell, realizará duas edições em solo brasileiro, uma delas na monumental ARCA, em São Paulo no dia 01 de abril e outra no premiado Green Valley, em Santa Catarina, no dia 02 de abril.

O calendário de festas do país, que só tende a aumentar, ganha mais esse reforço e que era tão esperado pelos fãs brasileiros da marca. Trazida pela M-S, mesma empresa responsável por eventos como o show de Armin van Buuren na capital paulista, o espetáculo Tha Masquerade de Claptone, Afterlife, do duo Tale of Us, entre outros, a Defected promete fazer uma grandiosa estreia e com um line espetacular.

Ainda sem mais informações sobre as atrações, torcemos para que os brasileiros Aline Rocha e Vintage Culture, novos queridinhos da label e que estarão na presentes edição Croácia do evento, também integrem o line por aqui. Nomes como Honey DijonGorgon CityAsh LaurynBoys Noize também estarão na festa gringa e adoraríamos que todos ou alguns deles aparecessem por aqui também. Todos na expectativa.

O link para registrar-se no mailing que trará informações sobre o Defected Brazil está disponível e pode ser acessado clicando aqui. Faça logo seu registro e fiquem atentos por aqui, atualizaremos sempre que possível sobre a festa. Estamos prontos, Defected e que seja uma verdadeira viagem com muita House Music!

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Lançamentos

Kommodo integra o EP ‘Voyage’ remixando Eric Rose, pela Artessa Music

Melodic techno e progressive house em sua mais agradável interseção, são a sonoridade do remix de ‘Voyage’ de Eric Rose por Kommodo.

Prolífico DJ e produtor mineiro de 37 anos e um dos artistas referenciais do techno melódico e progressive house do Brasil — até o super canal internacional Progressive Astronaut concorda conoscoRiva Coura, ou Kommodo, celebra seu novo lançamento, desta vez entregando sua visão musical para a faixa ‘Voyage’, do Eric Rose, para o selo húngaro Artessa Music.

Enquanto Eric Rose — ucraniano cuja bagagem de carreira e musicalidade já foram prestigiadas por nomes como Sasha e Guy Mantzur — entregou uma ‘Voyage‘ melódica, progressiva e percussiva, Kommodo preparou um remix que complementa o EP com uma visão intimista, entre sintetizadores lúdicos e batidas indie dance.

Eu recebi o convite do remix no começo do ano, se não me engano foi logo no primeiro dia. O Eric já vinha tocando algumas músicas minhas e começamos a conversar, até que fechamos esse trabalho”, conta.

Kommodo não esconde também que ficou empolgado e, por isso, a ideia da track veio de forma muito natural, sendo que em duas semanas o remix já estava pronto.

Tinha acabado de adquirir alguns plugins novos e queria testar timbres e também puxar um pouco pro lado do Indie Dance. Coloquei um snare potente com bastante reverb e gostei logo de cara. Também mandei um baixo mais retrô tocando no contra, que combinou com a progressão harmônica que eu tinha criado, aí foi acrescentar um synth junto com os elementos centrais da track original e parece que tudo conversou muito bem”.

Este lançamento é mais um ponto importante para Kommodo, com uma carreira que já completa 10 anos e que lançou por selos como Steyoyoke, Warung Recordings, Traum e Timeless Moment, além de ser uma figura presente em eventos e clubs como Universo Paralello, Green Valley, além de tocar em capitais-chave da música eletrônica como Moscou e Berlim.

Confira o som abaixo e siga Kommodo no Instagram.

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Green Valley lança série documental ‘Together We Rise’

A série documental ‘Together We Rise’ contará em como o Green Valley, um dos maiores clubs do mundo, enfrentou sua maior crise.

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Lançamentos

Gaba Kamer lança a emocionante ‘Take Me There’ pela UP Club Records

Sem se prender a gêneros, Gaba Kamer renova track que estava guardada e remete a timbres que já fizeram sucesso na sua discografia.

Em um cenário movido por modas e fórmulas levadas à exaustão em busca do sucesso, há quem preze pela experimentação acima de qualquer coisa, sem se prender a gêneros específicos ou receitas, como Gaba Kamer. O catarinense transita com muita propriedade entre os diversos gêneros da House Music, buscando sempre manter a excelência, característica que  ‘Take Me There‘, lançamento desta sexta (27) pela UP Club Records. Ouça aqui.

Apostando em timbragens modernas, kick suave e bassline marcante, que são complementados pelo vocal carregado de emoção, Gaba mostra que está antenado com o que de melhor rola nas pistas do mundo. “Essa foi uma track que fiz no passado em outra pegada, porém nunca lancei e me pediram muito na época. Devido à minha repaginação de som, resolvi fazer mais nessa pegada atual, e em conceito com a ‘Keep Control’ que foi um sucesso”, conta, referindo-se ao remix do clássico dos alemães do Sono feito em colaboração com Wolf Player e Salla.

Em um arranjo construído por quem entende de pista, a nova track é conduzida por uma pegada gostosa de dançar. O vocal ganha o espaço necessário para brilhar nos breaks e recarregar a energia para drops apoteóticos que devem funcionar muito bem ao vivo. “Sou um artista bem eclético, não me prendo a gêneros e gosto de me aventurar dentro da house music em geral, além de curtir muito criar do zero e não usar muitos samples”, comenta Gaba Kamer, que antes de ir para a house music já tinha uma carreira de destaque no trance e acumula tours pela África e Europa, além de apresentações marcantes no Green Valley e no festival Universo Paralello.

Com ‘Take Me There‘, Gaba mostra que tem muita lenha para queimar e que está pronto para ocupar um papel de destaque na iminente volta dos eventos, embalando noites inesquecíveis com sua música sempre direcionada a fazer a pista dançar. Escute agora!

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Green Valley é o Brasil no pódio do TOP 100 Clubs 2021 da DJ Mag

O Green Valley mantém-se no pódio do TOP 100 clubs da DJ Mag e é o único club do mundo a realizar esse feito por 11 anos seguidos.

A prata é nossa! O Green Valley conquistou nesta terça-feira (24), o segundo lugar no prêmio Top 100 Clubs da revista britânica DJ Mag. O Club é o único fora da Europa a estar no pódio e já foi eleito #1 por cinco vezes. Além disso, é também o único que conquistou o #1 por três vezes consecutivas (Hat Trick). Veja a lista completa de 2021 clicando aqui.

Fechado desde março de 2020 e depois de ter grande parte da estrutura destruída por um ciclone-bomba que atingiu Santa Catarina em junho do mesmo ano, o Green Valley ficou totalmente sem perspectiva de futuro. Diante desse cenário, o Club foi surpreendido por uma onda de carinho e solidariedade transmitida por milhares de mensagens de apoio dando início ao movimento Together We Rise para não deixar a história do Club chegar ao fim.

Mesmo com o  impacto turístico e econômico gerado pela pandemia, o club mais uma vez demonstra o poder da cena eletrônica brasileira.

Em um ano desafiador de pandemia, com nossas portas fechadas, e após enfrentarmos os efeitos devastadores de um ciclone, sabemos que esse segundo lugar é uma consolidação dos nossos esforços, da nossa resiliência e, principalmente, do amor do nosso público. Receber esse reconhecimento das pessoas e da crítica especializada é o que nos motiva a continuar esse trabalho de renovação, para estarmos todos juntos tão logo seja possível“, afirma o sócio-diretor Eduardo Philipps.

Aberto em novembro de 2007, o Green Valley se tornou referência e ajudou a consagrar a região do litoral norte de Santa Catarina como uma das mecas da música eletrônica no mundo. Ao longo desses quase 14 anos já passaram pelo mainstage as principais atrações do cenário eletrônico mundial.

Parabéns, Green Valley!

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DJ Mag libera o TOP 100 Clubs 2021 e Brasil mantém 5 nomes na lista

A famosa lista TOP 100 Clubs, da DJ Mag, ganhou sua edição 2021 e trouxe novamente 5 clubs brasileiros entre os melhores do mundo.

Echostage, #1 do TOP 100 Clubs 2021 da DJ Mag

Os rankings sempre farão parte da nossa vida, incluindo o mundo da música eletrônica e um dos mais famosos, o TOP 100 Clubs, da revista britânica, DJ Mag, acabou de divulgar a sua lista de 2021. Escolhidos através de voto popular, estão diversas casas de todo mundo, incluindo, é claro, grandes representantes brasileiros. Neste ano, o topo que era verde e amarelo foi tomado pelo estadunidense Echostage, enquanto nosso Green Valley, que dominou o #1 por 3 anos, ficou com a medalha de prata.

Completando o pódio, temos o gigante Hï Ibiza, que vem seguido do seu irmão, o Ushuaïa. O alemão Boothaus fecha o TOP 5 da lista, que ainda traz o lendário Berghain (#6), o Printworks London (#7), Papaya Club (#8), The Warehouse Project (#9) e Exchange (#10), completando as 10 primeiras posições. Mesmo com todos eles fechados por conta da pandemia e alguns reabrindo nas últimas semanas, o público manteve-se fiel e fez de tudo para reconhecer os clubs que tanto amam e frequentam.

E claro, não podemos deixar de reverenciar os nossos brasileiros. Em uma ótima campanha, o paulista Laroc subiu 6 posições e chegou bem perto do TOP 10, assumindo a 12ª posição. O club, que também passou os últimos meses fechado, já tem seu retorno agendado em um gigantesco réveillon. Além dele, o catarinense Warung também figura no TOP 20, ocupando a 19ª posição. Outro sulista, o El Fortin, continua no ranking, dessa vez na 49ª posição, enquanto o paulistano D-EDGE ficou na posição de número 76.

Confira a lista completa do TOP 100 Clubs 2021 da DJ Mag no Instagram e não deixe de apoiar seu club na retomada dos eventos. Novos tempos estão surgindo e precisamos do seu apoio para manter viva a cena eletrônica clubber.

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Descubra

Descubra: Redu X

Conheça a história de Redu X, que é DJ, produtor, comanda a label inner.art e como videomaker, já trabalhou ao lado de Vintage Culture.

por Ágatha Prado

Do audiovisual para as pistas. A vivência como videomaker em festas, eventos e festivais de música eletrônica foi o gatilho para o paulista Daniel Oliveira iniciar sua carreira como DJ e produtor musical do projeto conhecido como Redu X.

Hoje, após quatro anos desde que deu start ao projeto, ele é dono de uma assinatura que combina boas doses de peso e melodia, formatando um blend distinto através das nuances do Tech House, Melodic Techno, Deep House, Progressive e Indie Dance.

Residente da festa paulistana Sextinha e headlabel da gravadora inner.art, o artista vem colecionando ótimas parcerias ao lado de artistas como Vokker, HAAS, Doug e Guilherme Mendes, e lançamentos através do catálogo de seu próprio selo, como a poderosa “Reverie”, faixa lançada na última sexta feira (23).

Conversamos com Redu X para conhecer um pouco mais das referências que permeiam seu projeto, detalhes dos últimos trabalhos e a rotina criativa do artista:

Beat for Beat – Olá Redu X, tudo bem? Obrigada por topar essa entrevista. Primeiramente, gostaríamos de saber como foi esse processo de transição do audiovisual para os trabalhos como DJ e produtor de música eletrônica. Quando e como veio esse interesse em trabalhar diretamente com a música?

Redu X – Eu quem agradeço, gratidão pelo convite e espaço, fico muito feliz e realizado em poder compartilhar com vocês um pouco da minha história e do meu trabalho.

Essa transição foi um acontecimento com um impulso gradual, uma curiosidade que se arrastou por bons anos, até virar uma realidade e eu decidir de fato a me “arriscar” e meter as caras no mercado me lançando como Produtor/DJ, até bem antes mesmo de começar a trabalhar como videomaker nas festas e com artistas.

Eu sempre tive uma curiosidade muito forte desde moleque, ainda em tempos de escola e quando os CDs e Rádios FM eram o único meio pelo qual eu consumia canções, sempre fui muito ligado a música e predominantemente ao Rock, Metal e Nu Metal (até cheguei a ter uma guitarra e arranhava algumas coisas, haha). O eletrônico acabou vindo em seguida e foi uma conexão também muito intensa, ficava imaginando como os caras conseguiam criar e tocar as músicas sem a necessidade de uma banda, muitas das vezes ouvindo aqueles timbres com ruídos, texturas e sintetizadores, aquilo sempre me surpreendia muito e eu não fazia ideia de como as coisas funcionavam naquela época, só amava escutar aquilo.

Após eu começar a filmar as primeiras festas já a muitos anos, que aí então finalmente descobri e foi o tipo de paixão à primeira vista (ou a primeira ouvida rs), a energia que o eletrônico passava nas pistas pro público foi algo que me impactou d+, me surpreendeu e me inspirou muito, acabava sempre me trazendo uma alegria muito intensa gravar e registrar o sorriso, união e o movimento das pessoas nas festas e festivais, e era algo muito mais único do que comparado, por exemplo, a gravar qualquer outro show de outros nichos, e nessa época de tão deslumbrado acabei tentando aprender a produzir, mas sem êxito… as informações, facilidade e tutoriais que a gente tinha a disposição eram muito escassos e também de má qualidade, na desistência, frustrado e também por falta de tempo, acabei optando apenas em evoluir e focar na minha carreira audiovisual que já era meu principal ramo ativo.

O grande e principal estopim mesmo após ter vivido tanto tempo apenas como videomaker, foi por perder um grande amigo meu que era produtor e DJ em uma luta contra o câncer, e ele era mais novo do que eu, Murillo Tavares. O projeto tinha o nome de “MADTONGZ”, acabamos por criar um laço muito forte de amizade graças a ele conhecer meu trabalho na internet.

Ele era um grande admirador e fã dos meus trabalhos audiovisuais, a gente acabou trocando muito conhecimento por conta disso e ele foi meu mentor pra eu poder dar o start em produzir minhas primeiras ideias, após sua partida prometi a mim mesmo que se eu gostava e tinha esse desejo imbuído de seguir como um artista do eletrônico (eu sempre me questionava internamente sobre isso) eu deveria fazer isso logo e parar de deixar o tempo passar, tomar coragem pra correr atrás desse sonho que estava a um tempão preso dentro de mim.

Você sentiu uma certa similaridade entre as duas áreas, sobretudo entre a produção de vídeo e produção musical, ou foi algo totalmente novo para você?

Redu X – Sem dúvidas, foi e ainda é uma simbiose muito louca, inclusive o processo de aprendizagem acabou me facilitando muito na minha longa experiência com o audiovisual e mais especificamente na edição dos vídeos durante minha carreira. Só o fato de entender conceitos básicos como a linha do tempo na construção de um filme, com começo, meio e fim, me abriu uma visão muito ampla e prática na construção dos arranjos musicais, também com um começo, meio e fim.

Como em momentos onde por exemplo devemos priorizar um ápice, tranquilidade, descanso ou euforia, para criar sentimentos e harmonia no espectador pelo andamento de uma história, interligados a sentimentos que expressamos em takes abertos ou fechados, cenas em slow motions, ou com as devidas lentes captando cenas felizes, melancólicas ou de tensão, e em paralelo assim como na música selecionando ou criando timbres com suas melodias, acordes, escalas e timbres que também passam uma mensagem e um sentimento muito único pro ouvinte, percebe? A similaridade nem parece ser um acaso, pra mim se conectam como uma mágica.

Vamos aproveitar e fazer um ‘merchan’ da sua experiência no audiovisual? Quais trabalhos você destacaria e gostaria de compartilhar pra galera conhecer mais a fundo? 

Redu X – Poxa, são tantos que não tem nem como eu citar todos por que essa resposta iria ficar imensa, mas ligado à música eletrônica talvez os maiores e mais expressivos destaques foi participar de quase todos os episódios do “On The Road” do Vintage Culture junto a equipe do Struder da Acqua Films, ter a possibilidade também de gravar alguns clipes dele como a ‘Eyes e ‘Hollywood, além de acompanhá-lo em diversas tours, um dos trabalhos mais recentes que talvez seja um destaque e fiz parte da equipe de gravação e edição, foi do set que ele fez num palco suspenso em parceria com a cerveja Beck’s no ano passado.

Também entra no currículo com certeza gravar em grandes festivais e eventos como Kaballah, Green Valley, Tribe, Só Track Boa, Ultra Music Festival Brasil, Electronic Daisy Carnival Brasil, Ame Laroc Festival, Time Warp Brasil, Reveillon Let’s Pipa… Acompanhar artistas em Tours os gravando-os também em grandes festas e festivais como por exemplo de artistas como Neelix, Chemical Surf, Victor Ruiz, Liu, Ownboss, Vokker

Agora fora do eletrônico, o leque se abre ainda mais gente, já gravei reality show pra FOX Brasil, gravei diversos curtas, institucionais pra muitas empresas e mega corporações, videoclipes pra artistas de outros nichos também como por exemplo do pop, sertanejo… a lista é muito grande, estou no ramo audiovisual a um pouco mais de 15 anos.

Agora falando sobre suas referências musicais: quais são os pilares estéticos que configuram sua identidade como Redu X? Você poderia citar alguns artistas que não podem faltar no seu case?

Redu X – O Redu X atualmente tem sido uma mistura da energia pra cima que Tech House proporciona, junto a influências do Techno moderno que já pende para uma vibe mais densa e intimista no meu ponto de vista, e linhas que transitam ali também pelo Deep, Progressive e Melodic House.

Gosto de unir o contraste do peso em paralelo com a calmaria nas minhas produções e sets, como se anjos e demônios disputassem pelo mesmo espaço, porém ao mesmo tempo convivessem em harmonia (papo de louco né, eu sei rs), e talvez essa seja a maior estética que consigo descrever pro meu projeto hoje. Em contrapartida, também procuro me dar a liberdade de produzir o que me vem do coração e estou inspirado pelo momento sem me prender a gêneros e paradigmas, acho que música é isso, se expressar e ser libertador pro artista também.

Referências que eu mega me inspiro atualmente vai desde Township Rebellion, Enrico Sangiuliano, Boris Brejcha, até Kyle Watson, Nora en Pure, Martin Ikin, RÜFÜS DU SOL, Lastlings… Agora os que não faltam no meu case é muito difícil dizer, eu rotaciono muito as músicas e artistas que carrego comigo pra tocar, estou sempre pesquisando e ouvindo coisas novas que me atraem.

Quando você decidiu criar a Inner.art? Qual a proposta sonora da gravadora? Você sente que estar no comando de um label ajuda o artista a se posicionar melhor no mercado atual?

Redu X – A criação da inner.art a principio, tinha sido uma necessidade minha em ter mais liberdade pra eu poder me expressar musicalmente e ter o domínio dos meus próprios lançamentos, sem seguir rótulos pro que está “em alta” ou “mais popular” no momento, com a intenção de realmente transparecer a originalidade individual e única de cada produtor, essa ideologia acabou chamando a atenção de outros artistas que a gente assina.

Damos a liberdade pra que cada um faça o que goste e busque sem se prender ao que outros selos impõem, ou ao que mais tá na “moda” agora e etc… Eu procuro criar e cuidar de uma família onde todos se ajudem, defendendo sua própria verdade e gostem da linha que façam sem demagogia ou preconceitos bobos, não é a toa que se galera ir lá conhecer, e inclusive fica o convite, vai encontrar artistas desde do Melodic Techno, a Minimal / Deep Tech, Tech House, Bass House, Deep House, Progressive House…

A gente procura obviamente definir uma quantidade de gêneros pra lançar que tem haver com a particularidade do selo, mas com uma gama bem ampla, o ponto é que se houver qualidade, a música for boa, é interessante, é original, e o artista também é bom, desenrolado e sabe o que quer, a gente lança sem dúvidas e atribui ele na família pra somar com a gente.

Agora sobre como isso me afeta estando a frente de uma gravadora própria, eu não consigo enxergar que talvez isso me dê algum privilégio no mercado, talvez sim e eu esteja cego, mas eu não sinto isso, às vezes não ainda…. acho que tenho e também dou o mesmo respeito por com quem me relaciono, da mesma maneira como antes de criar o selo, sempre procuro me posicionar de artista pra artista quando estou na minha posição de A&R na label, inclusive dou várias dicas e procuro dar muita atenção pros produtores que nos enviam demos.

Inner.ente Vol 1. foi o primeiro lançamento da gravadora, em março de 2020

Sobre seu último single, Reverie, como foi o processo de criação deste trabalho e qual a mensagem que você buscou transmitir através dela?

Redu X – “Reverie” foi uma produção bem particular, às vezes faço umas coisas “fora da casinha” que deixo guardado por muito tempo até decidir de fato lançar, e com ela foi o que exatamente aconteceu, assim como na maioria das faixas que eu geralmente faço e que tem uma linha bem diferente do meu habitual. Ela marcou uma virada muito importante em determinar que “verdade” eu queria seguir dali pra frente, depois dela veio outras inspirações que seguiram um formato próximo e evoluíram pra outras coisas.

Reverie se eu não me engano vem do Francês, mas que também tem pronúncia no Inglês, significa: devaneio, sonhos, fantasia, a imaginação, o abstrato… E nesses significados foi onde procurei a inspiração para produzi-la, como tema principal os sonhos, o inconsciente e a meditação, usei isso como base para minha interpretação na música, indo pra um lado bem calmo, reflexivo e profundo, ambientado em melodias e se unindo também ao minimalismo. No próximo mês  já está programado o lançamento da próxima faixa que procede a ela, com o título “Rouse”.

Com relação aos próximos passos de sua carreira, tem algo planejado para quando a pandemia acabar?

Redu X – A estratégia até o momento continua sendo a mesma, manter contato com quem me acompanha, produzir e continuar lançando boas músicas, sets e tudo mais, em complemento com o gerenciamento da minha gravadora. Quando a pandemia der uma trégua e os eventos retornarem, espero ainda poder estar firmando e conquistando meu espaço, pois temo que a pressão vai vir muito disputada, então só quem conseguiu se manter ativo durante a pandemia, provavelmente vai conseguir sair dela respirando, já é + de 1 ano com a indústria sendo lesada e debilitada.

Após as coisas se estabilizarem tenho o planejamento de talvez montar um showcase com a inner.art, e voltar as atividades dentro da festa que sou residente, a Sextinha, do qual inclusive estou morrendo de saudades, e se Deus quiser, tocar em mais festas e regiões do qual o pessoal tanto me requisita e me questiona, em quando estarei lá indo visitá-los pra me verem em minhas apresentações, esse é um dos meus maiores sonhos e metas ainda a realizar.

Obrigado mais uma vez pelo espaço e convite Beat for Beat, foi um prazer enorme!

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