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Las Bibas From Vizcaya e Nina Flowers apresentam ‘Sabrosura’

Drags icônicas, uma no Brasil e outra participante do reality de Rupaul, Las Bibas From Vizcaya e Nina Flowers se unem em ‘Sabrosura’.

O mundo LGBTQIA+ é repleto de grandes ícones e quando dois grandes nomes se juntam, o babado é mais que certo. Las Bibas From Vizcaya, drag queen brasileira, pioneira em levar a arte da montação para as pickups, se une a Nina Flowers, uma das participantes mais emblemáticas do reality show Rupaul’s Drag Race. A união dessas duas Rainhas resultou em sua primeira collab juntas, um desejo antigo de ambas, mas que só agora foi concretizado. 

Brasil & Puerto Rico se misturam na apetitosa ‘Sabrosura’. Mesmo gravada à distância, a sintonia é tanta entre as artistas, que você não saberá decifrar qual voz pertence a quem.  ‘Sabrosura’ traz o frescor dos beats atuais com toda a referência latina e um delicioso groove, fazendo com que seja impossível ficar parado. A música já está disponível nas plataformas digitais e você confere clicando aquiaqui.

Abrindo o single vem a grande referência na vinheta-tributo , onde Las Bibas e Nina brincam de radialista e ouvinte fazendo um pedido música via telefone, relembrando um dos maiores hits da latin-house, tocada a exaustão em todas as discos gays do planeta em 1995 : ‘Robi-Rob’s Boriqua Anthem’, dos maravilhosos C + C Music Factory e que sem dúvida, foi a musica responsável por popularizar e catapultar a latin-house ao mainstream abrindo um eco nos charts, rádios e nos lares não latinos mundo afora.

Aperte o play e venha se deliciar com essa Sabrosura.

 

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Las Bibas From Vizcaya apresenta novos lados no álbum ‘The Darkness’

Explorando novas sonoridades e apresentando um lado até então desconhecido, Las Bibas From Vizcaya lança o álbum ‘The Darkness’. Escute!

Uma artista multifacetada e que desempenha de forma impecável todas as suas formas de expressão, é Las Bibas From Vizcaya. Cantora, produtora de música eletrônica, DJ, inquieta e Drag Queen, ela é da “velha guarda” da dance music brasileira. Sua história, que começou nos anos 80, com o vinil, teve como base a House Music, o Synthpop e nos últimos anos, até um flerte com o Tribal, gênero esse que permeia o cenário preferido da artista, o LGBTQIA+.

Recentemente, Las Bibas From Vizcaya apresentou seu novo álbum, mais introspectivo, obscuro e experimental. ‘The Darkness‘, que começou a ser idealizado no início de 2021, é um passeio entre o Deep, Afro-House, Tech e Synthpop, com alguns feats ao lado de parceiros de longa data. As músicas, que foram lançadas como singles durante os primeiros meses de 2022, foram compiladas para formarem a história que o álbum quer contar.

Composto por 14 tracks, ‘The Darkness‘ começa com um crossover sonoro entre a África e a Ásia, na faixa ‘Afro-Taiko‘, passeia pelo pop em ‘Defender‘, nos apresenta um solo de piano hipnótico em ‘Intrinsecum‘; uma sonoridade 80/90, toda feita com sintetizadores analógicos, é o que podemos ouvir em ‘Gone‘ e o compilado finaliza com a música que dá nome ao álbum,  com um chill-out dramático e misterioso que você precisa ouvir a música de fones de ouvido. Essas só são algumas das tracks.

Referência na arte drag, Las Bibas From Vizcaya nos apresenta esse novo lado musical e o álbum já está disponível nas plataformas digitais. Escute agora:

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Las Bibas From Vizcaya apresenta a nova ‘PS. New York Is Very Hot’

Inspirada num documentário LGBTQIA+ norte-americano, ‘PS. New York Is Very Hot’ é a nova track de Las Bibas From Vizcaya. Escute!


Com base no documentário LGBTQIA+ norte-americano, chamado ‘P.S. Queime Esta Carta Por Favor’, Las Bibas From Vizcaya produziu seu novo lançamento, a track P.S. New York Is Very Hot.

O documentário conta sobre cartas com mais de 60 anos que foram encontradas em um container em Los Angeles, e que abrem uma cápsula do tempo pre-stonewall, contando em detalhes como a cena LGBTQI+ da época, falava, se divertia e paquerava, o que se torna extremamente relevante pela quase total falta de registros dessa época em que ser gay era ‘caso de polícia’. “Ter acesso a esse material nos faz valorizar ainda mais nosso presente e reverenciar as pioneiras”, explica.

Em um bruto e clássico House, Las Bibas conta como desenvolveu a letra e a mensagem da track:

“A minha ideia foi samplear trechos das cartas recitadas no filme e montar um novo diálogo tirando-as do contexto original para trazer leveza. No filme alguns diálogos são fortes, pesados e falam de discriminação, como por exemplo ‘Nova Iorque está muito quente’, mas o ‘quente’ no filme é referente ao perigo, pois a cidade estava repleta de policiais patrulhando as ruas, boates e bares atrás de gays. Já  na música a mesma frase soa apenas como ‘Nova Iorque está muito quente’ de tesão mesmo. O título da música já faz alusão ao nome original do filme, talvez assim quem sabe eu possa atiçar a curiosidade de alguns para assistirem o documentário e se maravilhar com as histórias daqueles personagens da vida real”, detalha.

Com vocais sussurrados, sexy e provocantes, ‘P.S. New York Is Very Hot’ traz elementos do Chicago House raiz, local onde essa vertente nasceu e, inclusive, onde surgiram os primeiros clubs gays.

“Precisei escrever aos produtores e diretores do filme e solicitar uma autorização do uso do sampler. Eles amaram a ideia, sobretudo o produtor Craig Oslen. O único pedido foi que uma parte da música fosse destinada a Fundação Edward F. Limato, a mesma que ajudou na realização do filme, e que dá suportes a artistas LGBTQI+. E assim será feito”, completa.

‘P.S. New York Is Very Hot’ é mais um lançamento direcionado a enaltecer a cultura e personagens da comunidade durante o mês de junho, mês do orgulho LGBTQI+.

Portanto, não deixe de escutar essa linda homenagem de Las Bibas From Vizcaya, já disponível nas principais plataformas digitais. E para quem ficou curioso sobre o documentário, acesse www.psburnthisletterplease.com

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Las Bibas From Vizcaya lança o 1º single do álbum Bipolar. Escute ‘Numb’

Um dos grandes nomes da cena LGBTQIA+ do Brasil, Las Bibas From Vizcaya lança o 1º single oficial do seu próximo álbum, o Bipolar. Escute agora!

O ano era 2010 e Las Bibas From Vizcaya dava início a uma importante era na sua carreira, a “Bipolar“. Muito além de uma era musical, Bipolar veio acompanhado de um completo projeto visual, seguindo uma linha “tech-glitch” e que segue arrojado até hoje.

10 anos após o lançamento, o álbum ‘Bipolar’, que foi remasterizado para as plataformas de streaming, será relançado no próximo dia 10 de setembro em formato duplo. Dividido entre o ‘Bipolar‘ e ‘Bipolar II‘, o álbum trará uma sequência de músicas levemente alterada, mas que contam a mesma história criada 10 anos atrás. Nenhuma música foi deixada de lado e todas estarão na íntegra, para os fãs de Las Bibas.

Para já dar um gostinho do que vem por ai, foi lançado recentemente o single ‘NUMB‘, o 1º do álbum remasterizado. Densa, dramática e melancólica, a track é capaz de nos hipnotizar. Além da versão original da track, 4 remixes foram lançados, mostrando diversas versões do single. Elias Rojas, Costta e VIZCAYA, o novo projeto de Las Bibas, que abraça uma nova sonoridade e assina 2 remixes do EP, são os responsáveis pelas releituras da track.

Além de ‘NUMB’, a track ‘Knife‘, que foi o primeiro single do Bipolar em 2010, também ganhará um lançamento especial no dia 04 de setembro, antecedendo o tão aguardado álbum no dia 10. escute agora ‘NUMB’ e prepara-se para o ‘Bipolar’:

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Editorial

Las Bibas from Vizcaya, a arte drag e o tribal como produto nacional

Ela começou tocando em Recife, até se transformar numa das pioneiras em levar a arte drag para as picapes. Leia nosso papo com Las Bibas From Vizcaya.

Las Bibas From Vizcaya | Foto: Renato Filho

Natural de Recife, Las Bibas from Vizcaya começou sua carreira ainda nos 80, atuando em clubs voltados a um público diferente daquele que a consagraria. Drag queen, DJ e produtora musical, ela carrega em suas músicas, a militância.

Representando a letra Q da sigla LGBTQIA+, confira agora a nossa entrevista com Las Bibas From Vizcaya para a #PrideWeek 2020 do Beat for Beat.

Beat for Beat – Olá Las Bibas, muito obrigado por conversar com a gente nessa semana tão importante para nós. Para começar, nos diga: como é ser uma DJ drag queen, na cena eletrônica nacional? Você ainda sofre muito preconceito ou resistência com relação a contratantes dentro e fora do mundo LGBTQIA+?

Las Bibas From Vizcaya – Dentro do mundo LGBTQI+ não mais, mas ate uns 3-4 anos atrás, alguns contratantes me olhavam atravessado, talvez por não pesquisarem sobre a minha trajetória ou o meu trabalho. Eu me aventuro em diversas aéreas: vídeo, podcast, na arte drag. Acredito que eles achavam que eu faria de tudo, menos tocar… bobinhos! (risos).

Fora do Universo LGBTQI+, quando eu tocava (hoje não mais), os contratantes eram mais antenados. Lembro de uma vez que toquei no  D-EDGE e o club fez uma mini matéria minha, na página deles, falando de mim e o meu trabalho como DJ.  Achei tão incrível que printei e guardo como um quadro de parede (risos).

Você é uma das pioneiras em levar a arte drag para as picapes, além de ser uma grande produtora musical. Você tem mais de 30 anos de estrada, já que começou em 1984. Como foi o começo da sua carreira, com relação a sua orientação sexual? Tem alguma coisa que você percebe que não mudou, mesmo depois de tantos anos?

Las Bibas – Eu comecei em clubs mais direcionadas ao público hétero, mas já estava fora do meu armário, porém  de maneira “discreta e no sigilo” (termo utilizado em apps de relacionamento). Eu não imagina que um dia, tocaria montado em drag e cá estou hoje.

Mesmo sendo gay, nunca tive problemas em casas/festas “ht”, mas resolvi migrar para os eventos LGBTQIA+ no início dos anos 90, ainda lá em Recife, minha cidade natal, quando a coisa começou a tomar mais forma. Pra vocês terem uma ideia, nos 80, em Recife, só existia praticamente 1 club LGBT e alguns bares, foi nos anos 90 que começaram a surgir vários clubs.

Mudou muita coisa de lá pra cá, mas algo que o público LGBT ainda tem, e que difere do público hétero, é fidelidade com um club, por exemplo. Nossa comunidade chegava a passar 5-10 anos na cena noturna e mesmo que hoje, gerações mudam a cada 3-2 anos, manter-se fiel a um local não mudou. Durante um mesmo ano, por exemplo, você consegue ver quase os mesmos rosto na pista, figurinhas carimbas e isso bom, pois você cria laços com o público e faz até amigos.

Las Bibas From Vizcaya na The Week

A comunidade LGBTQIA+ adotou o tribal como um dos seus gêneros preferidos e no Brasil, ele ganhou novas formas. Uma sonoridade diferente. Como é ser referencia na produção musical de um estilo que ganhou a cara brasileira e a que você atribui esse grande sucesso entre a nossa comunidade?

Las Bibas – A comunidade LGBTQIA+ sempre foi um gueto nos 70, 80 e 90, e sendo um gueto, a sonoridade sempre foi mais fechada e peculiar. Sendo assim esse som pouco mudou, pouco evoluiu e apenas se moldou a uma sonoridade atual, unido-se a outros estilos que a nossa comunidade consome, como o groove do funk, as percussões do samba e a energia da EDM. Até hoje, a música que consumimos segue essa linha, baseada em elementos clássicos e sobretudo nas divas e nos seus vocais.

Além do tribal, você usa elementos de outros gêneros, como o house, que é genuinamente LGBT. Como você vê a questão de um gênero que nasceu preto, gay, tornar-se algo das massas e perder um pouco da militância em cima da qual ele foi criado? Como você vê a importância de transmitir uma mensagem de liberdade de expressão através da música?

Las Bibas – Dentro da cena, meu som é um dos mais “diferentões”, pois eu tenho um compromisso social com a música. Eu gosto de levar mensagens subliminares, de resgatar o passado, repagina-lo e trazê-lo para as novas gerações. Talvez esta seja a minha militância: através da música.

Se tive a sorte de passear por diversas casas, gostar e tocar diversos gêneros musicais, eu me acho na obrigação de trazer essa diversidade musical para a minha pista, mas com as limitações, para não fugir do estilo preferido da nossa comunidade.

Hoje você é figurinha constante em diversas festas do Brasil e até do mundo. O que de mais diferente, culturalmente falando, você encontra nas diversas festas por onde vai? O que te surpreende e te incomoda mais nos hábitos regionais de cada lugar que você passa?

Las Bibas – A internet unificou o mundo. Hoje, o que se toca em Nova York, também toca no club mais longínquo de qualquer interior do brasil. O que me incomoda é que o som ficou mais “pop”, mais comercial e perdemos um pouco o espaço de podermos mostrar algo novo ou diferente, mesmo que seja um hit do passado reciclado.

O público tem sua parcela de culpa. basta vermos o charts das plataformas de streaming do Brasil, para termos uma noção do nível musical do país, mas os maiores culpados são os próprios DJs. A profissão ficou de fácil acesso a todos e hoje, temos muitos “influencers”, blogueiros, ou pessoas que apenas tem uma rede social bombada, mas que não possuem nenhuma bagagem musical e estão ocupando o lugar de verdadeiros profissionais.

Vários DJs incríveis do passado, hoje mal tocam ou são convidados, pois não se encaixam mais no perfil do “DJ superstar” ou não entram na sonoridade atual. Será que eles ficaram datados? Ou será que a musica de hoje é tão descartável, que fez esse desserviço a comunidade?

Você possui uma vasta carreira na produção musical. Seu último single, ‘The Art of Sampler 5: Octavia St Laurent’, ganhou as plataformas digitais recentemente. Conta pra gente a história por trás da track e seu processo criativo na construção dela.

Las Bibas – Estamos no mês do orgulho e eu queria lançar algo muito #pride neste mês. Esse meu projeto, chamado “The Art of Sampler“, começou como uma brincadeira-desafio, onde eu sampleio tudo da música (de músicas famosas inclusive) e tento recriar em algo novo. Passei a gostar tanto, que já vou pro quinto lançamento.

Octavia  St Laurent foi uma ativista transexual, drag, negra, latina da cidade de Nova Iorque e educadora sobre questões do HIV/AIDS. Ela está no famoso e indispensável documentário “Paris is Burning” e ainda atuou na linha de frente pela visibilidade da comunidade LGBTQIA+,  ou seja, a gata foi um ícone underground pouco reverenciada e conhecida dessa nova geração. Ela tem frases icônicas que eu usei na música, como por exemplo: “Gays têm direitos, lésbicas têm direitos, homens têm direitos, mulheres têm direitos, até animais têm direitos. Quantos de nós temos que morrer, antes que a comunidade reconheça que não somos dispensáveis?”

Essa track é um tributo a ela e uma militância sonora minha. Se algumas pessoas ouvirem, pesquisarem melhor sobre Octavia e descobrirem quem ela foi, minha missão foi bem sucedida.

E pra finalizar, que conselho você pode dar para seus fãs que almejam uma carreira musical?

Las Bibas – Você tem que amar a música, casar com ela, se dedicar e sobretudo, estudar, pesquisar o passado, para entender como chegamos nesse presente-futuro atual. Acho que isso serve pra qualquer profissão, né?

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