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Só Track Boa São Paulo divulga line up para 2022

Uma edições mais aguardadas do Só Track Boa Festival, acontecerá em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Conheça os nomes.

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Boiando na Pista indica alguns dos principais rolês eletrônicos de Carnaval

Aos indecisos, Só Track Boa, Surreal e Tropkillaz estão entre os indicados do youtuber Luis Boia, do Boiando na Pista, para o carnaval.

Luis Boia encontrou na pesquisa, na comunicação e na sua paixão pela música a tríade vocacional ideal para trabalhar e, para o nosso deleite, informar. Conhecedor de curiosidades diversas sobre artistas, eventos e outros aspectos da música eletrônica mainstream, já possui quase 60 conteúdos produzidos de forma regular no seu canal de música eletrônica Boiando na Pista, no YouTube. 

Não é incomum, em seu canal, que você se depare com os mais diferentes tipos de tópicos curiosos, como fatos sobre cenas de dance music de diversos países, compilados de DJs que usam máscaras bizarras ou listas com as mulheres mais f*das do big room mundial. Tudo isso contado de maneira divertida e acessível, isto é, você não precisa ser um “arroz de festa” para perceber a relevância do conteúdo do Boiando na Pista.

Entretanto, como nem só de curiosidades vive o amante de dance music, o Boiando na Pista também faz questão de dar dicas (de utilidade pública, podemos dizer) sobre rolês imperdíveis a cada período do ano. Como já passamos há um tempo do Réveillon, chegou a hora de conferirmos as dicas do Boiando para os principais eventos do nosso querido período de Carnaval em 2022, que está logo ali!

Com a palavra, Luis Boia:

Surreal Park

1 – Surreal Carnaval (vai acontecer no Surreal Park nos dias 25 e 27/02)
Camboriú/SC – 25 e 27 de fevereiro

Novo complexo artístico de Santa Catarina, o Surreal chegou chegando e já proporcionou momentos inesquecíveis com suas aberturas no meio da natureza de Camboriú. Para o Carnaval, house e techno de primeira instância se distribuem entre seus palcos homéricos, apresentando atrações como Carl Craig, D-Nox, Paco Osuna, Roland Leesker e Apache. 

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2 – D.Rete
São Paulo/SP – 25, 26 e 27 de fevereiro

O bloco de música eletrônica paulistano que já virou tradição na cidade está de volta com três dias de programação para o nosso feriado, desta vez realizado dentro do próprio D.Edge. Várias atrações especiais e residentes da D.Agency estão escalados para tocar, a exemplo de Seth Troxler, Carl Craig, Binaryh, Renato Ratier, DJ Murphy, Valentina Luz, Tati Pimont e Marcio S. 

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3 – Bloco do Tropkillaz
São Paulo/SP: 26 de fevereiro
Rio de Janeiro/RJ: 01 de março

É bass que você quer? Se depender do Tropkillaz, é bass que vai ter e em pleno calor de Carnaval. Em duas datas e duas cidades diferentes, o Bloco do Tropkillaz vai movimentar artistas e público do cenário trap, rap e eletrônico nacional, tendo como convidados nomes como Rincon Sapiência, Vulgo FK, Heavy Baile, Bivolt e FBC. 

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Green Valley

4 – Carnaval Green Valley
Camboriú/SC – 26 e 28 de fevereiro

House e tech house pelas mãos de Black Coffee, Gabe, Gui Boratto, Volkoder e Touchtalk é a promessa do Green Valley para o feriado. Quem conferir o evento vai poder prestigiar a super reforma da pista principal do club #1 do mundo, uma floresta tecnológica bem bonita e imersiva no espaço que comporta milhares de pessoas.

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5 – Warung
Itajaí/SC – 26, 27 e 28 de fevereiro

Cada dia mais em renovação de relacionamento com as sonoridades underground, Vintage Culture estreia no Templo no dia 26 de fevereiro ao lado de Damian Lazarus. O rolezão prossegue nos próximos dias com atrações inconfundíveis: Bedouin e Guy J no dia 27, Seth Troxler, Patrice Bäumel e Acid Pauli no dia 28. 

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6 – Electro Carna
Rio de Janeiro/RJ – 01 de março

A terça de carnaval vai ser mais vibrante com a realização do Electro Carna. Marcado para rolar no anfiteatro do RioCentro, o lineup está cheio de expoentes do house brasileiro, como Barja, Bhaskar, Cat Dealers, Dubdogz, Gabe e Victor Lou.

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Só Track Boa no P12 Jurerê

7 – Só Track Boa P12
Florianópolis/SC – 28 de fevereiro

Quem é fã do Carnage já pode ir se preparando para conhecer seu novo projeto, GORDO, baseado nos grooves pisteiros do tech house, no meio das vibes veranis de Jurerê Internacional, em Floripa. A acontecer no dia 28 de fevereiro, o rolê está sendo promovido pela produtora Só Track Boa em parceria com o club P12 e conta também com Ashibah, Gabe e Chemical Surf no lineup. 

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8 – Só Track Boa Carnaval Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ – 27 de fevereiro

Seguindo os moldes da festa de SP, o público carioca poderá curtir um B2B inédito entre GORDO (novo codinome do Carnage) e Vintage Culture, além de, é claro, shows solo de cada um. Mais nomes em destaque na lista são Illusionize e Victor Lou. 

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9 – Carnaval na Cidade
São Paulo/SP – 26 de fevereiro a 01 de março

Há quem goste de variar um pouco e não se prender somente à música eletrônica. Para isto São Paulo já tem o evento ideal, previsto para rolar no Jockey Club e com direito a open bar. Alok e DJ Dennis estão no lineup, que traz ainda as artistas do pop brasileiro Ludmilla e Anitta. 

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10 – Café de La Musique Guarujá
27 de fevereiro 

Sonzeiras de graves fortes estão confirmadas na filial de Guarujá da tradicional marca Café de La Musique. Estampando o lineup do E-Music Carnaval 2022 estão os brasileiros Gabe, Fran Bortolossi, Subb e Petito, além do alemão D-Nox e do belga Kolombo. 

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O Boiando na Pista está no YouTube e no Instagram.

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Falamos com Jess Benevides, que encerrará 2021 em grande estilo

Duas gigs importantíssimas, a inauguração do P12 Guarapari e Reveillon Celebration, consagram o excelente ano de Jess Benevides. Confira o papo.

Por Maria Angélica Parmigiani

Diretamente de terras capixabas, Jess Benevides tem feito sua história de maneira exemplar  no cenário da música eletrônica e, cada dia mais, colhe frutos de seu trabalho. Com sete anos de carreira e passagens em locais como Privilege, Pacha Ibiza, Só Track Boa, Kaballah, Deputamadre e Universo Paralello, ela se prepara para levar sua energia dançante para a abertura do P12 em Guarapari e o Reveillon Celebration, maior evento all inclusive do Brasil na data comemorativa.

Durante a pandemia nós músicos passamos por tempos muito difíceis e de muita incerteza. Ser escalada nesses megaeventos, principalmente depois de um tempo tão difícil, é marcante demais para mim. Não consigo descrever a minha felicidade nesse momento”, comenta a DJ.

O P12 é uma marca consolidada no Brasil e, sem dúvidas, estar presente no evento de estreia em Guarapari é muito especial para ela, assim como o Réveillon Celebration. “São conquistas incríveis, motivo de muito orgulho e emoção. No réveillon estarei ao lado de Wesley Safadão, Henrique e Juliano e Léo Santana! São momentos como esses que me fazem olhar todo o caminho que percorri durante todos esses anos e ver o quanto valeu a pena todo o trabalho feito”.

Com um set envolvente, sensual, marcante, a artista busca colocar bastante energia feminina em suas seleções, buscando explorar as facetas da House Music, características que concederam à ela gigs para grandes públicos, como por exemplo quando abriu um show para Marília Mendonça (in memorian) e fechou pistas após apresentações de Alok e Vintage Culture.

Acredito que a minha habilidade de ler a pista e entender o sentimento das pessoas foram as peças-chaves que me levaram a realizar shows tão importantes como esses. Estou trabalhando cada vez mais para deixar meu set com mais músicas autorais, mas sempre cheio de surpresas, do jeitinho que sempre fiz com o meu público. Surpreender e inovar é o segredo”, adiciona a artista.

Com o propósito de fazer as pessoas dançarem e acessarem sentimentos transformadores, Jess quer também ser exemplo para outras mulheres e por isso, busca por uma constante evolução e aprimoramento. Acompanhe-a no Instagram!

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Navio Só Track Boa finaliza line up para estreia em 2022

Vintage Culture e sua tripulação embarcam no MSC Preziosa em Abril de 2022 para a estreia no Navio Só Track Boa. Conheça o line up.

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RE_ACTIVATE é o retorno dos eventos na ARCA com grande line-up

Assinado pela M-S Live e Entourage, o RE_ACTIVATE marca o retorno dos eventos na ARCA, em São Paulo e reunirá grandes artistas no line.

Após a tempestade, sempre vem a calmaria e para nós, isso significa o retorno gradual dos eventos de música eletrônica. O setor, que ficou parado nos últimos 30 meses, vai ganhando forma novamente, em todos os cantos do Brasil e em São Paulo não seria diferente. Anunciado na ARCA, espaço na Zona Oeste da capital paulista, o RE_ACTIVATE promete marcar o início de uma grande retomada.

“Chegou a hora de reativar a memória, a energia e a experiência de viver a música na pista de dança. O mês de dezembro vai marcar o início da retomada dos grandes eventos de música eletrônica em São Paulo e recomeçaremos com grande elenco em um evento histórico na ARCA para esse tão esperado retorno!”, anunciam.

Organizado pela M-S Live e a Entourage, responsáveis por outros grandiosos eventos, como o Só Track Boa, a edição da Circoloco em São Paulo e da festa Elrow, isso só para citar alguns, a RE_ACTIVATE vai invadir o gigantesco galpão com muita música eletrônica e nomes que dão orgulho para a cena eletrônica nacional.

Entre os confirmados no line-up, estão KVSH, Bruno Be, Fancy Inc, Meca e Sterium no dia 03 de dezembro, enquanto Cat Dealers, Dubdogz, Volkoder, Malifoo e FFlora agitam o dia 04 de dezembro. Os ingressos para a festa já estão a venda e vendendo igual água. Para comprar o seu e fazer parte de um evento que vai ser um divisor de águas em São Paulo, basta clicar aqui.

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Vintage Culture é o novo sócio das marcas Vodka Ministry e Gin Mozaiki

O DJ e Produtor, Vintage Culture, expande negócios e agora faz parte do time de sócios das marcas de destilados, Vodka Ministry e Gin Mozaiki.

Um dos DJs e produtores mais requisitados do cenário de música eletrônica mundial, Vintage Culture, passou a investir em novos empreendimentos que vão além da música, mas continuam ligados à sua maior paixão. A marca Só Track Boa – que inclui arte, vestuário, festivais e gravadora é um exemplo disso, e agora, as marcas Ministry e Mozaiki também.

Vintage Culture e as marcas possuem algo em comum: a forte presença no cenário musical! Consumidor da Vodka Ministry e Gin Mozaiki, Lukas Ruiz passa a conhecer o outro lado, pronto para tomar grandes decisões e trazer novas ideias para o futuro. Essa parceria não aconteceu de uma hora para outra, Ruiz conta:

A pandemia foi um momento de explorar novos horizontes e investir em outros meios, sair da zona de conforto. Ser sócio hoje de uma marca de vodka e gin é uma empreitada nova na minha vida e que estou muito feliz em fazer parte.

Sua entrada no time de sócios é um grande passo para as marcas, afinal, são novas visões de quem tem uma longa história na área do entretenimento, onde as bebidas estão presentes. Além disso, Vintage vai atuar no marketing da empresa, pensando sempre no crescimento e sucesso. Animado com o futuro, Jow Sendeski, agora sócio de Vintage Culture, conclui:

Ter como sócio o Vintage faz com que o nosso posicionamento em relação ao cenário eletrônico musical seja reforçado. As marcas sempre tiveram atreladas com a música e essa nova sociedade afirma essa identidade. Essa união significa um novo futuro para a Ministry e Mozaiki, pensando em um cenário de reconhecimento internacional.

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Navio Só Track Boa anuncia primeiros nomes da programação

O MSC PREZIOSA receberá a primeira edição a bordo do festival Só Track Boa, conheça os primeiros confirmados desta aventura em alto mar.

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Vintage Culture confirma sucesso absoluto com TOPs 1 e 2 do Beatport

Sucesso absoluto, Vintage Culture atingiu o feito inédito de emplacar duas tracks em 1º e 2º lugar no Beatport, durante sua tour nos EUA.

Foto: @drake.films

Lukas Ruiz aka Vintage Culture é o primeiro brasileiro da história a conseguir uma dobradinha na maior plataforma de vendas de música eletrônica do mundo, o Beatport, com duas músicas entre as dez mais vendidas do site: o remix ‘Drinkee’, com John Summit e Sofi Tukker, ficou responsável pelo ouro, e o single ‘Free’, com Roland Clark e Fancy Inc, ganhou a prata, dentre o TOP 10 da plataforma que ainda o reconheceu como um de seus cinco artistas mais vendidos e ouvidos globalmente.

Desde junho, Vintage Culture está com a turnê ‘Free’ a todo vapor pelos Estados Unidos, apresentando-se em Las Vegas, Miami, Nova York, Chicago, Detroit e outras 35 cidades, além do festival Lollapalooza Chicago – que ocorreu neste fim de semana. Para completar, ele foi o único artista a ter dois sets no Tomorrowland Around The World, a edição online do maior e mais expressivo festival de música eletrônica do mundo, o Tomorrowland Bélgica.

Mantendo o status de “ticket seller” que conquistou o Brasil, o artista vem colecionando diversos shows esgotados também em terras norte-americanas, com destaque para o sold out duplo no Space Miami. Em sua agenda, ainda há apresentações confirmadas no EDC Las Vegas em outubro e EDC Orlando em novembro.

Um dos próximos shows do brasileiro ocorrerá no dia 15 de agosto, quando é a vez do Só Track Boa desembarcar em Nova York, com Vintage Culture apresentando seu extended set numa mega-produção no Brooklyn Mirage. O line-up completo será divulgado em breve.

VIntage Culture no Lollapalooza Chicago 2021 | Foto: @rohofoto

Além do excelente momento nos Estados Unidos, a tradicional rádio britânica BBC Radio 1, convidou Vintage Culture para fazer parte do BBC Radio 1 Dance All Weekend, programação especial de 70 horas de música eletrônica nos dias 6, 7 e 8 de agosto, com Swedish House Mafia, Carl Cox, Diplo, MK, Nina Kraviz, Pete Tong e convidados.

Não deixe de acompanhar a turnê ‘Free’, o anúncio dos shows na Europa, e todos os movimentos de Vintage Culture.

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Lançamentos

Malive surfa entre gêneros e apresenta seu novo EP ‘Timeless’

Com sua versatilidade característica e surfando entre gêneros, O DJ e Produtor Malive divulga seu novo EP, ‘Timeless’. Escute agora!

Foto: Yuri Montanhini | @yurimovie_

Surfando entre o house e o bass house, Malive divulga o EP Timeless, pela label Elevation Music Records, do goiano Illusionize. Composto por duas faixas, ‘Timeless’, como o próprio nome diz, remete a sonoridades tanto do passado quanto do futuro, que servem de roupagem para experimentação. O EP está disponível todas as plataformas digitais.

Com apenas 24 anos, Malive atua há 6 como produtor musical e há 4 como DJ, e já coleciona conquistas, como ter assumido as pick-ups nos principais festivais e clubs do país: Laroc, Só Track Boa, Kaballah Festival, Caos, entre outros, além de ter recebido suportes de grandes nomes da música eletrônica nacional e internacional, como Chris Lake, Illusionize, Vintage Culture, Diplo, Shiba San, Disclosure e Ardalan.

Tendo a versatilidade como maior diferencial do seu projeto, Malive compartilha uma curiosidade: “Além de música eletrônica, também produzo artistas do rap nacional e faço trilha sonora para algumas marcas. Sou um dos poucos produtores multi-platina no Brasil indicados ao Prêmio de Música Brasileira.

O EP é um convite à viagem sonora plural, autêntica e minimalista do jovem produtor, proporcionando momentos reflexivos e dançantes com as faixas Timeless e Mood Dance. Escute agora!

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Descubra: Redu X

Conheça a história de Redu X, que é DJ, produtor, comanda a label inner.art e como videomaker, já trabalhou ao lado de Vintage Culture.

por Ágatha Prado

Do audiovisual para as pistas. A vivência como videomaker em festas, eventos e festivais de música eletrônica foi o gatilho para o paulista Daniel Oliveira iniciar sua carreira como DJ e produtor musical do projeto conhecido como Redu X.

Hoje, após quatro anos desde que deu start ao projeto, ele é dono de uma assinatura que combina boas doses de peso e melodia, formatando um blend distinto através das nuances do Tech House, Melodic Techno, Deep House, Progressive e Indie Dance.

Residente da festa paulistana Sextinha e headlabel da gravadora inner.art, o artista vem colecionando ótimas parcerias ao lado de artistas como Vokker, HAAS, Doug e Guilherme Mendes, e lançamentos através do catálogo de seu próprio selo, como a poderosa “Reverie”, faixa lançada na última sexta feira (23).

Conversamos com Redu X para conhecer um pouco mais das referências que permeiam seu projeto, detalhes dos últimos trabalhos e a rotina criativa do artista:

Beat for Beat – Olá Redu X, tudo bem? Obrigada por topar essa entrevista. Primeiramente, gostaríamos de saber como foi esse processo de transição do audiovisual para os trabalhos como DJ e produtor de música eletrônica. Quando e como veio esse interesse em trabalhar diretamente com a música?

Redu X – Eu quem agradeço, gratidão pelo convite e espaço, fico muito feliz e realizado em poder compartilhar com vocês um pouco da minha história e do meu trabalho.

Essa transição foi um acontecimento com um impulso gradual, uma curiosidade que se arrastou por bons anos, até virar uma realidade e eu decidir de fato a me “arriscar” e meter as caras no mercado me lançando como Produtor/DJ, até bem antes mesmo de começar a trabalhar como videomaker nas festas e com artistas.

Eu sempre tive uma curiosidade muito forte desde moleque, ainda em tempos de escola e quando os CDs e Rádios FM eram o único meio pelo qual eu consumia canções, sempre fui muito ligado a música e predominantemente ao Rock, Metal e Nu Metal (até cheguei a ter uma guitarra e arranhava algumas coisas, haha). O eletrônico acabou vindo em seguida e foi uma conexão também muito intensa, ficava imaginando como os caras conseguiam criar e tocar as músicas sem a necessidade de uma banda, muitas das vezes ouvindo aqueles timbres com ruídos, texturas e sintetizadores, aquilo sempre me surpreendia muito e eu não fazia ideia de como as coisas funcionavam naquela época, só amava escutar aquilo.

Após eu começar a filmar as primeiras festas já a muitos anos, que aí então finalmente descobri e foi o tipo de paixão à primeira vista (ou a primeira ouvida rs), a energia que o eletrônico passava nas pistas pro público foi algo que me impactou d+, me surpreendeu e me inspirou muito, acabava sempre me trazendo uma alegria muito intensa gravar e registrar o sorriso, união e o movimento das pessoas nas festas e festivais, e era algo muito mais único do que comparado, por exemplo, a gravar qualquer outro show de outros nichos, e nessa época de tão deslumbrado acabei tentando aprender a produzir, mas sem êxito… as informações, facilidade e tutoriais que a gente tinha a disposição eram muito escassos e também de má qualidade, na desistência, frustrado e também por falta de tempo, acabei optando apenas em evoluir e focar na minha carreira audiovisual que já era meu principal ramo ativo.

O grande e principal estopim mesmo após ter vivido tanto tempo apenas como videomaker, foi por perder um grande amigo meu que era produtor e DJ em uma luta contra o câncer, e ele era mais novo do que eu, Murillo Tavares. O projeto tinha o nome de “MADTONGZ”, acabamos por criar um laço muito forte de amizade graças a ele conhecer meu trabalho na internet.

Ele era um grande admirador e fã dos meus trabalhos audiovisuais, a gente acabou trocando muito conhecimento por conta disso e ele foi meu mentor pra eu poder dar o start em produzir minhas primeiras ideias, após sua partida prometi a mim mesmo que se eu gostava e tinha esse desejo imbuído de seguir como um artista do eletrônico (eu sempre me questionava internamente sobre isso) eu deveria fazer isso logo e parar de deixar o tempo passar, tomar coragem pra correr atrás desse sonho que estava a um tempão preso dentro de mim.

Você sentiu uma certa similaridade entre as duas áreas, sobretudo entre a produção de vídeo e produção musical, ou foi algo totalmente novo para você?

Redu X – Sem dúvidas, foi e ainda é uma simbiose muito louca, inclusive o processo de aprendizagem acabou me facilitando muito na minha longa experiência com o audiovisual e mais especificamente na edição dos vídeos durante minha carreira. Só o fato de entender conceitos básicos como a linha do tempo na construção de um filme, com começo, meio e fim, me abriu uma visão muito ampla e prática na construção dos arranjos musicais, também com um começo, meio e fim.

Como em momentos onde por exemplo devemos priorizar um ápice, tranquilidade, descanso ou euforia, para criar sentimentos e harmonia no espectador pelo andamento de uma história, interligados a sentimentos que expressamos em takes abertos ou fechados, cenas em slow motions, ou com as devidas lentes captando cenas felizes, melancólicas ou de tensão, e em paralelo assim como na música selecionando ou criando timbres com suas melodias, acordes, escalas e timbres que também passam uma mensagem e um sentimento muito único pro ouvinte, percebe? A similaridade nem parece ser um acaso, pra mim se conectam como uma mágica.

Vamos aproveitar e fazer um ‘merchan’ da sua experiência no audiovisual? Quais trabalhos você destacaria e gostaria de compartilhar pra galera conhecer mais a fundo? 

Redu X – Poxa, são tantos que não tem nem como eu citar todos por que essa resposta iria ficar imensa, mas ligado à música eletrônica talvez os maiores e mais expressivos destaques foi participar de quase todos os episódios do “On The Road” do Vintage Culture junto a equipe do Struder da Acqua Films, ter a possibilidade também de gravar alguns clipes dele como a ‘Eyes e ‘Hollywood, além de acompanhá-lo em diversas tours, um dos trabalhos mais recentes que talvez seja um destaque e fiz parte da equipe de gravação e edição, foi do set que ele fez num palco suspenso em parceria com a cerveja Beck’s no ano passado.

Também entra no currículo com certeza gravar em grandes festivais e eventos como Kaballah, Green Valley, Tribe, Só Track Boa, Ultra Music Festival Brasil, Electronic Daisy Carnival Brasil, Ame Laroc Festival, Time Warp Brasil, Reveillon Let’s Pipa… Acompanhar artistas em Tours os gravando-os também em grandes festas e festivais como por exemplo de artistas como Neelix, Chemical Surf, Victor Ruiz, Liu, Ownboss, Vokker

Agora fora do eletrônico, o leque se abre ainda mais gente, já gravei reality show pra FOX Brasil, gravei diversos curtas, institucionais pra muitas empresas e mega corporações, videoclipes pra artistas de outros nichos também como por exemplo do pop, sertanejo… a lista é muito grande, estou no ramo audiovisual a um pouco mais de 15 anos.

Agora falando sobre suas referências musicais: quais são os pilares estéticos que configuram sua identidade como Redu X? Você poderia citar alguns artistas que não podem faltar no seu case?

Redu X – O Redu X atualmente tem sido uma mistura da energia pra cima que Tech House proporciona, junto a influências do Techno moderno que já pende para uma vibe mais densa e intimista no meu ponto de vista, e linhas que transitam ali também pelo Deep, Progressive e Melodic House.

Gosto de unir o contraste do peso em paralelo com a calmaria nas minhas produções e sets, como se anjos e demônios disputassem pelo mesmo espaço, porém ao mesmo tempo convivessem em harmonia (papo de louco né, eu sei rs), e talvez essa seja a maior estética que consigo descrever pro meu projeto hoje. Em contrapartida, também procuro me dar a liberdade de produzir o que me vem do coração e estou inspirado pelo momento sem me prender a gêneros e paradigmas, acho que música é isso, se expressar e ser libertador pro artista também.

Referências que eu mega me inspiro atualmente vai desde Township Rebellion, Enrico Sangiuliano, Boris Brejcha, até Kyle Watson, Nora en Pure, Martin Ikin, RÜFÜS DU SOL, Lastlings… Agora os que não faltam no meu case é muito difícil dizer, eu rotaciono muito as músicas e artistas que carrego comigo pra tocar, estou sempre pesquisando e ouvindo coisas novas que me atraem.

Quando você decidiu criar a Inner.art? Qual a proposta sonora da gravadora? Você sente que estar no comando de um label ajuda o artista a se posicionar melhor no mercado atual?

Redu X – A criação da inner.art a principio, tinha sido uma necessidade minha em ter mais liberdade pra eu poder me expressar musicalmente e ter o domínio dos meus próprios lançamentos, sem seguir rótulos pro que está “em alta” ou “mais popular” no momento, com a intenção de realmente transparecer a originalidade individual e única de cada produtor, essa ideologia acabou chamando a atenção de outros artistas que a gente assina.

Damos a liberdade pra que cada um faça o que goste e busque sem se prender ao que outros selos impõem, ou ao que mais tá na “moda” agora e etc… Eu procuro criar e cuidar de uma família onde todos se ajudem, defendendo sua própria verdade e gostem da linha que façam sem demagogia ou preconceitos bobos, não é a toa que se galera ir lá conhecer, e inclusive fica o convite, vai encontrar artistas desde do Melodic Techno, a Minimal / Deep Tech, Tech House, Bass House, Deep House, Progressive House…

A gente procura obviamente definir uma quantidade de gêneros pra lançar que tem haver com a particularidade do selo, mas com uma gama bem ampla, o ponto é que se houver qualidade, a música for boa, é interessante, é original, e o artista também é bom, desenrolado e sabe o que quer, a gente lança sem dúvidas e atribui ele na família pra somar com a gente.

Agora sobre como isso me afeta estando a frente de uma gravadora própria, eu não consigo enxergar que talvez isso me dê algum privilégio no mercado, talvez sim e eu esteja cego, mas eu não sinto isso, às vezes não ainda…. acho que tenho e também dou o mesmo respeito por com quem me relaciono, da mesma maneira como antes de criar o selo, sempre procuro me posicionar de artista pra artista quando estou na minha posição de A&R na label, inclusive dou várias dicas e procuro dar muita atenção pros produtores que nos enviam demos.

Inner.ente Vol 1. foi o primeiro lançamento da gravadora, em março de 2020

Sobre seu último single, Reverie, como foi o processo de criação deste trabalho e qual a mensagem que você buscou transmitir através dela?

Redu X – “Reverie” foi uma produção bem particular, às vezes faço umas coisas “fora da casinha” que deixo guardado por muito tempo até decidir de fato lançar, e com ela foi o que exatamente aconteceu, assim como na maioria das faixas que eu geralmente faço e que tem uma linha bem diferente do meu habitual. Ela marcou uma virada muito importante em determinar que “verdade” eu queria seguir dali pra frente, depois dela veio outras inspirações que seguiram um formato próximo e evoluíram pra outras coisas.

Reverie se eu não me engano vem do Francês, mas que também tem pronúncia no Inglês, significa: devaneio, sonhos, fantasia, a imaginação, o abstrato… E nesses significados foi onde procurei a inspiração para produzi-la, como tema principal os sonhos, o inconsciente e a meditação, usei isso como base para minha interpretação na música, indo pra um lado bem calmo, reflexivo e profundo, ambientado em melodias e se unindo também ao minimalismo. No próximo mês  já está programado o lançamento da próxima faixa que procede a ela, com o título “Rouse”.

Com relação aos próximos passos de sua carreira, tem algo planejado para quando a pandemia acabar?

Redu X – A estratégia até o momento continua sendo a mesma, manter contato com quem me acompanha, produzir e continuar lançando boas músicas, sets e tudo mais, em complemento com o gerenciamento da minha gravadora. Quando a pandemia der uma trégua e os eventos retornarem, espero ainda poder estar firmando e conquistando meu espaço, pois temo que a pressão vai vir muito disputada, então só quem conseguiu se manter ativo durante a pandemia, provavelmente vai conseguir sair dela respirando, já é + de 1 ano com a indústria sendo lesada e debilitada.

Após as coisas se estabilizarem tenho o planejamento de talvez montar um showcase com a inner.art, e voltar as atividades dentro da festa que sou residente, a Sextinha, do qual inclusive estou morrendo de saudades, e se Deus quiser, tocar em mais festas e regiões do qual o pessoal tanto me requisita e me questiona, em quando estarei lá indo visitá-los pra me verem em minhas apresentações, esse é um dos meus maiores sonhos e metas ainda a realizar.

Obrigado mais uma vez pelo espaço e convite Beat for Beat, foi um prazer enorme!

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Só Track Boa anuncia cruise festival em março de 2022

O Navio Só Track Boa acontecerá entre 31 de Março e 2 de Abril de 2022 no MSC Preziosa, saindo de Santos, litoral de São Paulo.

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Só Track Boa Festival anuncia edição de 3 dias em 2022

O Só Track Boa Festival anunciou nova edição com 3 dias de duração para o ano que vem. A venda de ingressos começa dia 15 de Abril.

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