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Souto e Nehli colaboram em um EP transcendental pela Words Not Enough

O disco ainda contém um remix pelas mãos do libanês Hrag Mikkel

Souto e Nehli

Por Louise Lamin

 

Orientado pelo magnetismo esotérico do Organic House, os brasileiros Souto e Nehli se unem para desbravar o desconhecido, abrindo caminho através de melodias emocionais e profundas, dando origem ao tocante EP “Path to the Unknown”. Composto de duas faixas originais e um remix, o disco é iniciado com “Our time”, em que o artista paulista Souto faz um uso muito bem equilibrado de pads atmosféricos e synths arpejantes, revelando uma track forte e comovente, com um toque de misticismo pairando no ar.

Na sequência, a faixa que dá nome ao projeto que se apresenta como guia em uma viagem étnico-sensorial, repleta de melodias sensuais e batidas vibrantes. Fechando o EP, a mesma track ganha uma nova versão, pelas mãos do libanês Hrag Mikkel. Aqui, através de uma linha de baixo groovada, o artista se empodera do conceito do disco e navega pelo magnetismo que existe no mistério.

“Path to the Unknown” recebe assinatura da label catarinense Words Not Enough, comandada por Awka e Edu Schwartz. O selo vem se destacando no cenário underground nacional por produções de Organic House afiadíssimas, vindas de um catálogo de revelações como Peve, GRIFE e Valdovinos.

Ouça agora:

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Via UnderGROUND

Cris d. e o novo EP de remixes da sua faixa ‘Black Box’

O novo trabalho de Cris d. saiu recentemente com novas versões da track ‘Black Box’ assinadas por Mau Maioli, Souto e Minozzo. Confira!

Lançada de forma independente no final de 2019, a faixa ‘Black Box‘, dos produtores gaúchos Cris d. e Vasconcellos, foi anunciada como a track de um novo remix contest, em março deste ano. Três artistas chegaram à fase final e, por voto popular, Minozzo foi o grande vencedor. Além dele, outros dois produtores foram selecionados para integrar o EP de remixes lançado recentemente: Mau Maioli e Souto.

A original de ‘Black Box’ é uma faixa que brinca com os contrastes, um Melodic House com percussões orgânicas e vocais femininos que dão um tom mais delicado à ela. Mau Maioli trouxe a estética original para mais perto do Indie Dance, Souto preferiu criar uma atmosfera de Deep House, enquanto Minozzo imprimiu uma linha mais profunda e sintetizada.

Você pode ouvir todas as versões logo abaixo e aproveitar para conhecer um pouco mais de como foi o trabalho de lançamento do início ao fim nesse bate-papo com Cris d.

Beat for Beat – Cris, ‘Black Box’ foi criada lá em 2019 através da sua série Collab(oration) ao lado de Vasconcellos. O que te levou a convidá-lo para produzir essa track? Desde quando você  o conhecia?

Cris d.  Oi gente tudo bem? Espero que sim! O convite foi uma via de mão dupla, eu queria convidar o Rafa (Vasconcellos) para algo e ele tinha iniciado a Black Box, começamos bem na época que ele estava se mudando para SP e foi bem tumultuado, mas no final chegamos a esse resultado e gostamos muito.

O Vasconcellos foi daqueles DJs que comecei a admirar por redes sociais, além de ser um baita artista, ele também é um ótima pessoa e tem uns pensamentos muito parecidos comigo. Pessoalmente, conheci ele na Sunset Sessions em 2018 quando eu toquei, foi na fila do Subway (risos) e daí de lá para cá viramos irmãos, tenho um carinho enorme por ele.

De onde você tirou os vocais da track? A música em si tenta passar alguma mensagem?

Cris d. Como um bom artista, samplei (risos). Estava a música no lugar certo na hora certa e quis tirar. Como um artista negro, vocais soul/afro sempre vão ter meu coração, pensei nisso quando inseri. Não tem uma mensagem em si, mas queria passar o peso da voz negra que temos, tanto lá fora quanto aqui no Brasil.

Você chegou a tocar ela na pista em alguma oportunidade?

Cris d. Eu não, infelizmente… o Rafa sim e teve uma baita resposta da pista! Foi muito da hora.

E o que levou à idealização do remix contest? Por que você escolheu justamente Black Box e não outra track?

Cris d. Agora em 2020 em um call com o Vasconcellos ele deu a ideia de criarmos um versão atualizada da track, aí me veio a ideia na cabeça que falei para ele: ‘e se a gente cria-se um remix contest?’ O motivo foi pra ajudar os novos produtores de alguma maneira, nem que seja pequena, e deu muito certo! Fiquei feliz demais com o resultado de tudo.

O vencedor do contest foi o Minozzo. Você já conhecia o trabalho dele? O que mais chamou a atenção na versão que ele entregou?

Cris d. Sim, toquei com ele em meados de 2015/2016. Ele é bem conhecido por diversos warm ups sensacionais. O que mais me chamou atenção sem dúvida é saber que foi a quinta música dele pronta e ele já estar com essa ID sonora ótima.

E além dele você trouxe o  Mau  Maioli e o Souto para o EP de remixes… foi pela amizade que você tem com eles mesmo?

Cris d. Sim, Mau é meu melhor amigo, mas acima de tudo um dos DJs mais talentosos que conheço da nova geração, chamei ele pela afinidade, mas sabia que ele sempre entrega mais o esperado sempre.

Souto conheci na minha última ida a SP e vi um cara fantástico como artista e como pessoa, de um ótimo coração e ouvido afinado demais, eu estava curioso o que ele poderia proporcionar e só me mostrou o que eu já achava dele! São 2 artistas que eu adoro trabalhar junto.

Por fim, além da Black Box, tem algum novo lançamento pra chegar nos próximos meses? Como tem sido sua rotina musical nesses tempos? Valeu!

Cris d. Sim, temos! Um deles eu ainda não posso falar, mas finalmente lançarei com dois artistas que eu curto muito, um é o Mezomo, que me espelho também como forma de ser e artista. Fiz um cover/live com a cantora/DJ e produtora Sarah Chilanti que logo sai, e também tem minha minha track  pela Pour Tous Art. A música não pode parar!

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Via UnderGROUND

Souto estreia na RYNTH ao lado de Barchi com o EP ‘Lucid Dream’

Com duas faixais originais, o paulista Souto estreia na label sérvia RYNTH ao lado de Barchi. Escute agora ‘Lucid Dream’.

Souto e Barchi

O paulista Bruno Souto aka Souto, é um dos mais recentes nomes da musica eletrônica no Brasil. Seu despertar na cena aconteceu em 2015, quando realizou um curso de DJ em sua cidade e logo em seguida buscou a produção. Se formou em 2017 na Faculdade de  Produção Musical da Anhembi Morumbi e posteriormente integrou o núcleo Techno de Rua, um dos mais importantes no cenário underground de São Paulo.

Recentemente Souto fez sua estreia pela RYNTH, label com base na Sérvia e que traz em sua bagagem de lançamentos artistas como DSF, Viel e Greenage. O EP ‘Lucid Dream‘ conta com a faixa título e ‘Aysha‘, que chamam a atenção pelos elementos étnicos e orgânicos que compõe sua sonoridade, dando um aspecto desértico e profundo. O DJ e Produtor Barchi, do mesmo núcleo de Bruno, colabora na faixa ‘Aysha‘, trazendo suas percussões do afrohouse e melodias marcantes do indie dance tão características, resultando em um trabalho ímpar.

O EP já ganhou atenção de grandes artistas no mercado nacional e internacional, como Armen Miran, Kölsch, Nic Falardeau, Rigooni, Pedro Capelossi, Luciano Scheffer, entre outros que trazem em seus cases sonoridades inovadoras. O EP está disponível para streaming e venda em todas as plataformas digitais.

Escute agora ‘Lucid Dream’:

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