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Warehouse e os lives que vão fazer o Novo Anhangabaú dançar

Recebendo 2 live atcs que são muito elogiados, a Warehouse contará com a presença de Ignacio e L_cio no Novo Anhangabaú. Saiba mais.

A ansiedade já toma conta de nossos corpos, sabendo que em poucos dias, celebraremos mais uma edição da Warehouse, dessa vez, na Praça Pedro Lessa, no Novo Anhangabaú, com a presença da lenda viva da música eletrônica, Fatboy Slim e Krystal Klear. Os últimos ingressos ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

Além dos dois grandes convidados internacionais, a Warehouse também trará um line-up recheado de talentos nacionais, como Ella de Vuono em B2B com Paulete Lindacelva e Pedro Gariani ao lado de Etcetera, apresentações essas que abordamos neste outro post. Em formato live e com muita personalidade, outros dois importantes artistas farão parte do evento, o talento emergente, Ignacio e o flautista mágica, L_cio.

Ignacio destaca-se como um dos talentos emergentes na cena independente da música eletrônica brasileira. Desde cedo, encontrou no piano não apenas a base de sua formação musical, mas também sua verdadeira paixão. Em 2015, ao ter seus primeiros contatos com o universo eletrônico, percebeu imediatamente que a fusão destes dois mundos era inevitável. Em seu Live Act, Ignacio apresenta-se habilmente utilizando piano ao vivo, controladora e looper, proporcionando uma sonoridade rica em elementos do classic house, disco, jazz e brasilidades.

Laercio Schwantes, também conhecido como L_cio, destaca-se como DJ, músico instrumentista e habilidoso flautista, conjugando de maneira excepcional sensibilidade e potência em seus sets. Sua trajetória inclui participações em renomados festivais como Dekmantel, DGTL, Mysteryland, Time Warp, além de duas edições do Rock in Rio. Com lançamentos em selos conceituados como D.O.C., Soul Clap, Get Physical, Archipel, entre outros, L_Cio é reconhecido como um dos expoentes mais fascinantes da cena eletrônica nacional.

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Editorial

Warehouse apresenta B2Bs que são completamente imperdíveis

Com um B2B já conhecido de seu público e outro inédito, a Warehouse unirá talentos em seus palcos, para apresentações de tirar o fôlego.

Etcetera e Pedro Gariani

Faltam poucos dias para que a Warehouse domine na Praça Pedro Lessa, no Novo Anhangabaú, centro de São Paulo, com uma festa que irá receber uma das lendas vivas da música eletrônica, Fatboy Slim e Krystal Klear, que prometem apresentações apoteóticas. Os ingressos ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

O line-up, que contará também com Ignacio e L_cio,  ambos em formato Live, receberá dois B2B de responsa, sendo um deles grande conhecido do público da Warehouse e outro, inédito para essa edição da festa que promete ser lendária. É sobre essas duas apresentações que falaremos neste post, os encontros de Ella de Vuono com Paulete Lindacelva e Pedro Gariani ao lado de Etcetera.

Ella de Vuono

A artista desperta uma sinergia auditiva que transita entre nuances que vão do House ao Disco, do Techno ao Breakbeat. Ganha destaque pela harmonização singular entre seu repertório, sensibilidade e maestria técnica. Sua renomada expressão artística, marcada por pinturas corporais icônicas, acompanha sets versáteis que ecoaram em respeitáveis pistas, como o Universo Paralello e Carlos Capslock, onde exerce a função de DJ residente. Ella, além de sua faceta musical, destaca-se como defensora incansável da igualdade de gênero na cena da música eletrônica, culminando em um prestigioso convite para se apresentar no palco do Rock In Rio 2022.

Paulete Lindacelva

A artista destaca-se como uma influente figura na cena independente do cenário musical nacional, acumulando uma década de experiência como meticulosa exploradora dos ritmos fundamentais da diáspora negra. House music, techno e diversas vertentes encontram espaço em seus sets, propagando sua expressividade artística em prestigiados clubes de dança no Brasil e além-fronteiras, como Mamba Negra, Sangra Muta, ODD, Caos, Vídeo Club na Colômbia e a renomada festa Gegen em Berlim.

As duas, juntam suas forças e representatividades, num B2B inédito que será responsável por abrir os trabalhos da Warehouse, às 21h.

Etcetera

Etcetera emergiu na efervescente cena underground, respaldada por sua profunda pesquisa em House e Disco, complementada por uma mixagem intuitiva repleta de groove. Esses elementos a conduziram a patamares elevados, marcando presença em prestigiados festivais como The Town, Primavera Sound, Rock the Mountain, Meca e Burning Man Multiverse. Além disso, suas vibrações contagiantes ecoaram nas fervilhantes pistas da Boma, Tantsa, Cardume e Heavy Love.

Pedro Gariani

Pedro, que lidera a Cardume Records e é uma das cabeças pensantes por trás da Warehouse, destaca-se como uma das figuras mais proeminentes da recente safra de talentos nacionais do house. Sua identidade sonora flui entre as nuances do house e do disco, explorando subgêneros como acid, indie dance e electro em sets repletos de energia e com uma ampla influência dos clássicos das décadas de 80 e 90.

Os dois, que são residentes da festa e parceiros de longa data, farão seu primeiro B2B do ano, abrindo a pista para o convidado especial, Fatboy Slim.

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Editorial

Krystal Klear: 5 sets de esquenta para a Warehouse em SP

Entrando no clima da apresentação de Krystal Klear em São Paulo, na Warehouse, separamos 5 sets iônicos do artista. Bora esquentar!

Não é de hoje que Krystal Klear, o projeto de Declan Lennon, surpreende o cenário da música eletrônica. Suas influências vem desde PrinceMichael Jackson Stevie Wonder, além de movimentos como a disco de 70, house music de Chicago e Detroit, o funk e o soul dos anos 80 e a música eletrônica dos anos 90 e tudo isso é perceptível em sua sonoridade até hoje,

O indie dance é o que move a personalidade musical do artista, mas as fusões estão sempre presentes em suas produções e apresentações. O artista, que explodiu para todos os públicos com o hit ‘Neutron Dance’, já remixou nomes como Rita Lee e Roberto de CarvalhoDonna SummerDisclosureHot Chip e até Sven Vath.

Prestes a fazer sua estreia na capital paulistana, na festa Warehouse, que ocupará o Vale do Anhangabaú no dia 26 de janeiro, o artista se apresentará ao lado de Fatboy Slim e grande elenco nacional – os ingressos você encontra aqui, separamos alguns sets do artista, para já entrar naquele clima e conhecer um pouco mais do trabalho de Krystal Klear.

Tomorrowland 2023 – CORE

HÖR

Phonica Record Store Day

Beatport Mix

The Lab at DGTL Bengaluru

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Mainstage

Fatboy Slim: saiba um pouco mais sobre a histórica da lenda viva

Fatboy Slim retorna a São Paulo depois de 10 anos para se apresentar na Warehouse em 26 de janeiro. Conheça um pouco mais sobre o artista.

Com mais de 40 anos de carreira, Fatboy Slim é conhecido como uma das lendas da música eletrônica mundial. O DJ e produtor, que há dez anos não se apresenta em São Paulo, retorna à capital em 26 de janeiro em data exclusiva no estado num local histórico: a Praça Pedro Lessa, no Vale do Anhangabaú. Os ingressos para a festa Warehouse edição “Everybody Loves A Carnival” estão à venda na plataforma Ingresse.

De baixista da banda The Housemartins nos anos 80 ao estrelato na cena mainstream no final dos anos 90 e início dos anos 2000, Norman Quentin Cook passeou por diferentes projetos e estilos musicais, entrando para o Guinness Book por alcançar o maior número de sucessos no Top 40 do Reino Unido sob nomes diferentes.

Como Fatboy Slim, ele tornou-se um dos maiores artistas do mercado eletrônico de todos os tempos, sendo indicado seis vezes ao Grammy e faturando o prêmio “Best Short Music Form Video” com “Weapon of Choice”, mesmo videoclipe que lhe rendeu nove indicações ao MTV Video Music Awards, vencendo cinco delas.

Já eleito como “Best Dance Act” pelo BRIT Awards, Fatboy Slim tem inúmeros sucessos, que tornaram-se verdadeiros clássicos, como “Praise You” e “The Rockafeller Skank” – que mantiveram-se 20 e 27 semanas no Billboard Hot 100, respectivamente -, “Wonderful Night”, “Right Here Right Now” e “Eat Sleep Rave Repeat”. O álbum “You’ve Come a Long Way, Baby”, por exemplo, chegou ao disco de platina nos Estados Unidos, alcançando a 34ª posição no Billboard 200. O catálogo musical de Fatboy Slim agregou cerca de 39 milhões de streams nos Estados Unidos, de acordo com Luminate.

Seu sucesso foi tão grande que o levou aos maiores palcos do mundo… e aos mais diferentes também. Além de ter se apresentado na Muralha da China, num trio elétrico em Salvador e até mesmo num iglu, ele foi o primeiro DJ a se apresentar na House of Commons, o parlamento britânico.

Sendo um dos pioneiros do estilo Big Beat, a marca do artista é misturar gêneros como rock, hip-hop e funk ao house e ao acid, mantendo a cabeça aberta quando falamos em produção musical. Tal identidade tornou possível a criação do movimento “Big Beach Boutique”. A maior festa ao ar livre ocorreu em Brighton Beach, sua cidade-natal, em 2002, como forma de resistência à repressão política do governo que perseguia movimentos de contracultura. O projeto reuniu 250 mil britânicos e pode ser conferido no DVD “Big Beach Boutique II”.

Como uma das maiores referências e autoridades quando falamos da construção da história da música eletrônica, Fatboy Slim mantém-se na ativa aos seus 60 anos. Ele adora se apresentar descalço e em entrevista à Billboard, comenta que passa a maior parte de seus dias buscando músicas para seus sets, escolhendo o que vai tocar no próximo fim de semana.  “(…) meu amor pela música envolve compartilhá-la com outras pessoas. Se eu ouvir uma música nova, tenho que tocá-la com alguém”, destaca determinado trecho da conversa.

Em 2022, ele celebrou 20 anos do “Big Beach Boutique” e em 2023 os 25 anos de “You’ve Come a Long Way, Baby”, além de uma turnê mundial. Ano passado, também teve a oportunidade de estrear um musical na Broadway chamado “Here Lies Love”, criado em colaboração com David Byrne. Sob direção de Alex Timbers, a produção teatral conta a história de Imelda Marcos, ex-primeira dama das Filipinas, e da Revolução do Poder Popular, que em 1986 tirou-a do poder junto com seu marido, o ditador Ferdinand Marcos.

Declaradamente amante do Brasil, Fatboy Slim já afirmou que se sente em casa no país. Não à toa, ele reuniu mais de 150 mil pessoas em seu show na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, e já esteve diversas vezes por aqui, principalmente no Carnaval, tendo lançado também um álbum de remixes intitulado “Bem Brasil”.

Com suas camisas havaianas e seu amor pela folia brasileira, Fatboy Slim promete uma noite histórica em pleno verão de 2024 depois de um hiato de dez anos na capital paulista. Ele divide o lineup com Krystal Klear, Etcetera B2B Pedro Gariani, Ignacio, L_Cio e Paulete Lindacelva B2B Ella de Vuono. Garanta já seu ingresso para Warehouse na plataforma Ingresse.

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Editorial

Fatboy Slim e 10 hits da lenda que se apresenta na Warehouse

Prestes a desembarcar em São Paulo, na festa Warehouse, selecionamos 10 músicas que contam a história de Fatboy Slim. Confira.

Falar de lendas como Fatboy Slim pode parecer fácil para alguns, ainda mais com tanta informação na internet, porém, é sempre muito complicado tentar sintetizar uma história de anos e tamanha importância em uma singela lista, seja ela de prêmios, aparições ou como é o caso deste artigo, músicas lendárias. Dono de hits que são sucesso em todo mundo, Norman Cook foi, é e sempre será um sucesso e neste texto, vamos reviver parte disso.

Nascido em 1963, Norman dá vida ao seu projeto Fatboy Slim apenas em 1996, ano do lançamento do seu primeiro single, ‘Everybody Needs a 303’, que fez parte do seu álbum de estreia ‘Better Living Through Chemistry’. De lá pra cá, foram dezenas de singles, solo ou com participações especiais, além de álbuns de estúdio, remixes, compilados, trilha sonora e tudo o que um artista do calibre de Fatboy é capaz de lançar.

Prestes a desembarcar em São Paulo, para uma festa lendária no Vale do Anhangabaú, durante a próxima edição da Warehouse, no dia 26 de janeiro (ingressos você encontra aqui), resolvemos fazer uma verdadeira viagem na trajetória musical do artista, desde músicas que estão na boca do povo até hoje, como algumas que nem mesmo lembrávamos ser de Norman ou de parcerias inusitadas, como é o caso da música ‘Eparrei‘, com Dimitri Vegas & Like Mike, Diplo e o grupo brasileiro, Bonde do Role e Pin.

Confira a playlist e prepara-se para encontrar a lenda pessoalmente:

‘The Rockafeller Skank’

‘Love Island (Winner)’

‘Praise You’

‘Right Here, Right Now’

‘Star 69’

‘Get Naked’

‘Eat, Sleep, Rave Repeat’

‘Eparrei’

‘All the Ladies’

‘Sex on the Street’ (Fatboy Slim edit)

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Lançamentos

Pedro Gariani homenageia nosso país no EP ‘Brasil’

Em seu primeiro trabalho pela gravadora, o DJ e produtor, Pedro Gariani. exalta nosso país em ‘Brasil’, EP com duas faixas. Escute.

Firmando-se cada vez mais como um profissional multifacetado e completo, Pedro Garini, um dos nomes por trás de projetos como Cardume Records e Warehouse, liberou recentemente seu novo EP, ‘Brasil’. Escute aqui.

Lançado pela Cardume Records, label que já ocupou diversos lugares de São Paulo com suas festas emblemáticas, o EP traz duas faixas opostas sonoramente, mas que se completam. ‘Brisa’, música de abertura, conta com a parceria de Ignacio, enquanto ‘Groove Arrastado’ é um remix ao lado de Panko para a música original de Ju Moraes e Sambaiana

‘Brisa’ é o tipo de música que traz a sonoridade que é assinatura de Gariani e combina elementos que nos remetem à House Music e Disco, com um toque contemporâneo e energético. O piano da música, assinado por Ignácio, traz ainda mais personalidade para a faixa, envolvendo e conduzindo o ouvinte do início ao fim. “Eu tenho muita admiração pelo Ignacio, para mim ele é um dos artistas mais talentosos da cena alternativa de São Paulo, com muito potencial para o futuro”. comenta Pedro.

Já em ‘Groove Arrastado’, percebemos a atenção aos detalhes, seja na composição, que transforma um pagodão baiano em algo pronto para as pistas eletrônicas, quanto no conceito por trás do remix, que evidencia a conexão de Gariani com a Bahia, mostra a rica diversidade sonora que temos em nosso país, além de coroar a amizade entre o artista e Ju Moraes, intérprete da canção. “Numa conversa de bar eu perguntei se a Ju teria interesse em liberar os steams de Groove Arrastado para um remix, no dia seguinte ela já me mandou um link e comecei a trabalhar na track.”

Pedro Gariani, que recentemente anunciou a vinda de Fatboy Slim à São Paulo para uma apresentação na sua festa Warehouse, comemora um ano surpreendente, seja como produtor de suas festas, DJ e também com seus lançamentos musicais. “Há 1 ano eu não imaginaria que estaria trabalhando com artistas como a HoneyLuv, Folamour e agora o Fatboy Slim, e tudo isso foi fruto do trabalho que fizemos ao longo de todo este ano, com grandes entregas, como o aniversário da Cardume na Praça Ramos de Azevedo.

Escute agora ‘Brasil’, novo EP de Pedro Gariani, disponível em todas as plataformas digitais.

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Mainstage

Fatboy Slim retorna a São Paulo após hiato de 10 anos

DJ e produtor do Reino Unido Fatboy Slim fará apresentação única na cidade em 26 de janeiro na festa de pré-carnaval da Warehouse.

Fatboy Slim (Divulgação)

O DJ Fatboy Slim volta a São Paulo no dia 26/01 para comandar a pista da Warehouse na primeira festa de pré-carnaval da cidade. Com um line up composto por Etcetera, Pedro Gariani, Ignacio, L_Cio, Paulete Lindacelva B2B Ella de Vuono, o evento promete entregar uma experiência sonora e artística completa para o público.

A Warehouse nasceu em 2018 com a intenção de resgatar o movimento de respeito, diversidade, união e celebração à house music que tomava conta dos clubs de NY e Chicago no fim da década de 70 e início da década de 80. A festa tem como premissa colocar no mesmo palco nomes já consagrados nacional e internacionalmente com talentos expoentes da house music atual, além de um time de dançarinos, para criar uma atmosfera única.

Fatboy Slim é o nome artístico do icônico DJ e produtor inglês Norman Cook, de 60 anos. Um dos pioneiros no estilo Big Beat, Fatboy Slim é ousado em sua sonoridade. Sua mistura característica de house, acid, funk, hip-hop, electro e techno, aliada ao seu carisma sem igual, o consolidou como um dos maiores astros da música eletrônica mundial. O DJ e produtor alcançou o estrelato logo no final da década de 90 e início dos anos 2000, com o arrebatador álbum “You’ve Come a Long Way, Baby”, que chegou ao disco de platina nos Estados Unidos.

Em 2002, como forma de resistência à repressão política do governo de Tony Blair que perseguia os movimentos de contracultura no Reino Unido, lançou o icônico projeto “Big Beach Boutique ll” que levou 250 mil britânicos a Brighton Beach e, em 2004, mais de 150 mil brasileiros à praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. A partir daí, Fatboy Slim só estreitou os laços com o Brasil. No carnaval de 2016, trouxe ao país a turnê “Put Your Hands Up For Brazil, I Love This Country – 15 Years”, já esteve em cima de um trio elétrico em Salvador e lançou um álbum de remix intitulado “Bem Brasil” (2014).

Em 2024, após um hiato de 10 anos, Fatboy Slim retorna à capital paulista para celebrar, mais uma vez, a festa que tanto ama, no comando da pista da Warehouse. A venda de ingressos começa nesta segunda-feira, dia 13/11, a partir do meio-dia pelo site da Ingresse.

 

SERVIÇO:
Warehouse apresenta: Fatboy Slim – Everybody Loves a Carnival
Data: 26/01/24
Local: em breve
Horário: início às 21h
Valor: a partir de R$ 180,00 pela Ingresse

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Agenda

Warehouse realiza edição comeback com a sensação HoneyLuv

Após um hiato de 3 anos, a festa Warehouse está de volta e logo de cara, receberá uma das DJs mais quentes do momento: HoneyLuv. Saiba mais.

Eis que finalmente, uma festa aclamada está de volta. Após um hiato forçado, culminado pela pandemia, a Warehouse está prestes a realizar seu tão aguardado comeback. Com foco na house music e suas vertentes, a Warehouse surgiu em 2019 e após uma edição virtual em 2020, através da plataforma Zoom, não se ouvia mais falar sobre a festa, até este momento.

Marcado para a próxima sexta-feira, 18 de agosto, o retorno da Warehouse acontecerá no ZIG Club, no bairro da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Entre os artistas confirmados para o evento, estão Nega Nervous, Halfcab, Etcetera b2b Pedro Gariani, Benjamin Ferreira e pela primeira no Brasil, a DJ de house mais quente do momento, HoneyLuv.

Considerada DJ Future star of 2023 pela BBC Radio 1, HoneyLuv é um dos nomes do house mais proeminentes da cena global, no último ano colecionou apresentações nos mais prestigiados clubs e festivais do mundo, como o Coachella, Tomorrowland, Brooklin Mirage, Space (Miami), Hi e Ushuaia (Ibiza), além de ter sido a DJ responsável pelo encerramento do Cercle do Mochakk, em Sevilla.

Os ingressos para a Warehouse ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui. Abaixo, confira a time table da festa:

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Lançamentos

Pedro Gariani traz muita percussão e tons quentes em sua nova ‘Burning’

Após uma estreia de sucesso, Pedro Gariani retorna às plataformas digitais com sua nova track, ‘Burning’, um house music percussivo e quente!

Para muitos artistas, lançar uma música não é tão fácil quanto parece, mas para Pedro Gariani, bastou o pontapé inicial para que o produtor tomasse gosto pela coisa. Após uma estreia de sucesso com ‘Boogie‘, que atingiu cerca de 40 mil plays, o fundador e residente do coletivo WareHOUSE, de São Paulo, apresenta seu novo som original, ‘Burning’, já disponível nas plataformas digitais.

Lançada de forma independente assim como o hit antecessor, ‘Burning’ trouxe alguns elementos percussivos, além de uma clara referência ao gênero que acompanha Gariani em suas gigs e propõe uma viagem musical a todos os ouvintes. Além disso, a capa da track traz o incrível trabalho de um artista amigo do produtor, que soube imprimir a ideia da música e criar uma peça única.

Sempre fui muito fã de percussão e quis me desenvolver neste aspecto. Na melodia, quis colocar um pouco das minhas referências da House Music. Já a capa foi assinada por Pedro Guedes, que realiza todas as suas obras por meio de colagens impressas. A ideia era trazer uma leitura mais subjetiva sobre a temática ‘queimar’ e o Pedro foi certeiro. Ele trouxe a visão de como se sentia derretendo na pista de dança e eu achei incrível.” diz Gariani.

Assim como tantos outros artistas, que preparam-se para o retorno dos eventos que promete ser gigante no Brasil, Pedro Gariani assumiu uma posição mais analítica, acompanhando o cenário como todo e realizando algumas gigs em eventos pontuais, todos seguindo os protocolos sanitários recomendados, aguardando ansiosamente pela liberação total das pistas de dança.

Com a vacinação avançando finalmente, já conseguimos ver um horizonte. Alguns eventos que sou parceiro já estão planejando edições para o final do ano e eu fico muito feliz em ver a retomada do setor. A WareHOUSE provavelmente só voltará em 2022, com tudo. Este queremos entender melhor como será a retomada. Temos grandes planos para o futuro e tenho certeza que 2022 será incrível!” finaliza Pedro.

Escute agora ‘Burning’, nova track de Pedro Gariani, disponível nas plataformas digitais:

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Pedro Gariani resgata raízes da dance music em seu debut single ‘Boogie’

Fazendo sua estreia nas plataformas digitais, o DJ e Produtor Pedro Gariani resgata as raízes da música eletrônica em ‘Boogie’. Escute agora!

Uma atmosfera oitentista, pegada bem dance e uma vibe que nos transporta para a pista de dança que tanto amamos, são a marca registrada do single de estreia do DJ e Produtor paulistano, Pedro Gariani. ‘Boogie traz em sua essência as raízes da música eletrônica, transitando entre a house music e a disco, precursoras de tudo o que escutamos hoje em dia.

Assim que ouvi o vocal tive uma identificação imediata. A música fala sobre se entregar na pista, se deixar envolver, dançar e se divertir, e é exatamente essa a conexão que eu sempre tive com a pista de dança. É o que mais sinto falta neste momento e por isso quis levar um pouco dessa atmosfera para as pessoas, que por enquanto ainda precisam ficar em casa”, diz Pedro.

“Boogie”, que vem acompanhada também de um lyric video, é o primeiro single do produtor, que atua como DJ desde 2018 e hoje é um dos idealizadores de um dos projetos que fomentam a cultura underground de São Paulo, o WareHOUSE. De forma totalmente independente, Pedro aproveitou o momento de isolamento para aprender e colocar em prática todos os processos necessários para ver suas tracks nas plataformas digitais.

A pandemia tem sido um desafio enorme, tanto mentalmente quanto profissionalmente, mas também tem sido um período em que busquei novas fontes de inspiração, capacitação técnica, principalmente quanto à produção. ‘Boogie’ nasceu justamente neste momento difícil, então quis criar algo que pudesse despertar alegria nas pessoas, que desse vontade de dançar e que remetesse a todos os bons momentos vividos nas pistas de dança.

Além das extensas horas em estúdio, o artista também obteve grandes conquistas durante os últimos meses. Pedro Gariani assumiu a cabine do Caos, um dos clubs referência na cena underground do país, em uma das aberturas autorizadas no formato bar, em função do período que estamos vivendo e participou também da edição virtual de um dos maiores festivais de contracultura do mundo, o Burning Man, no palco CampMystic.

O Burning Man sempre foi um festival que me inspirou muito, sempre tive vontade de conhecer. Quando recebi o convite para participar, ao lado de um time brasileiro estrelado, foi muito emocionante. Com certeza foi um dos pontos mais altos da minha carreira. Mesmo que virtualmente, pude experimentar o DNA e a energia maravilhosa que tem o festival e seu público”, conta o DJ.

Este é apenas o primeiro de uma série de lançamentos que Pedro Gariani preparou para este ano de 2021. Já no próximo mês de abril poderemos ouvir seu bootleg da track ‘President House‘, do lendário Roland Clark, além de mais duas tracks autorais que serão lançadas ainda neste primeiro semestre. Ou seja, é só o começo de uma carreira na produção musical que promete ser meteórica.

Escute agora ‘Boogie‘, debut single de Pedro Gariani, disponível em todas as plataformas digitais.

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Pedro Gariani faz as honras e estreia o projeto ‘Beat Sessions’ do B4B

Novo projeto do Beat for Beat, ‘Beat Sessions’, transmitirá um set exclusivo, mensalmente, de um convidado e Pedro Gariani faz a estreia.

Que o mundo precisou se reinventar durante a pandemia, todo mundo já está cansado de saber e não seria diferente com o Beat for Beat. Após algumas experimentações no início da quarentena, quando fizemos a CollabQuaratine, nosso portal remodelou seu projeto de lives e transmissões e agora, apresenta seu novo projeto: ‘Beat Sessions‘.

Mensalmente, sempre na última quinta-feira do mês, transmitiremos um set de um artista convidado, levando um pouco de entretenimento nesta quarentena que parece não ter fim e até mesmo após ela. Sem prender-se a rótulos, o ‘Beat Sessions’ irá do deep ao techno, do house ao psytrance, sempre com apresentações exclusivas e feitas especialmente para nossos leitores. Um presente do B4B para todos vocês.

Para começar, o gênero mãe da música eletrônica, a House Music, será a palavra de ordem e Pedro Gariani será o responsável pelo set. Um dos nomes a frente do coletivo WareHOUSE, que dissemina o gênero de Chicago na noite underground paulistana, Gariani é um velho conhecido do B4B, tendo participado da Pride Week e que agora, volta para uma apresentação super especial.

Por isso, anote na agenda: próxima quinta-feira (28), às 20h, no nosso canal do Youtube. vai rolar a estreia do ‘Beat Sessions’ com Pedro Gariani. Ative o lembrete e não perca!

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Etcetera, Pedro Gariani e a força da diversidade na WareHOUSE

Ela é uma drag não-binária e ele, um gay cis. Etcetera e Pedro Gariani formam a dupla de DJs residentes da WareHOUSE e hoje, conversam com a gente.

Pedro Gariani e Etcetera | Foto: FALZER – @philipfalzer

Resgatar a história da house music não é tarefa fácil, mas é isso que o coletivo WareHOUSE vem fazendo em cada uma de suas edições. Seus DJs residentes, Etcetera e Pedro Gariani, uma drag queen e um gay cis, são o retrato perfeito da diversidade e ambos têm muito orgulho disso.

Convidados da nossa #PrideWeek 2020, a dupla conversou com a gente, sobre as dificuldades na cena eletrônica, preconceito, aceitação e claro, house music. Confira nossa entrevista com Etcetera e Pedro Gariani, da WareHOUSE.

Beat for Beat – Oi meninxs, tudo bem? Obrigado por conversarem com a gente nessa semana tão especial. Pra começar, contem pra gente: como é serem artistas LGBTQIA+, dentro da cena eletrônica nacional? Já sofreram preconceito e/ou entraram dificuldades na hora de fechar uma gig?

Etcetera – Obrigada vocês pelo convite delicioso pra esse papo. Eu comecei tocando profissionalmente há 7 anos, quando ainda tocava Indie, mas logo migrei pra cena eletrônica, onde estou há 5 anos. Eu sempre trabalhei com festas voltadas ao publico LGBTQIA+, mas foi apenas nos últimos 2 anos que me libertei dos meus bloqueios e dei vida a Etcetera. A drag surgiu após eu ter conseguido um certo reconhecimento

Etcetera me abriu diversas novas portas. Hoje vivemos tempos muito bons para a arte drag. De uns anos para cá, deixamos de ser marginalizadas e finalmente somos vistas como as estrelas que realmente somos. Não que ainda não tenha muito o que evoluir em questão de respeito, mas é algo que vem caminhando a acontecer. É engraçado sentir e perceber a reação de surpresa das pessoas ao presenciarem uma drag tocando um house de respeito (risos).

Infelizmente já senti sim, alguma dificuldade em ter a atenção de algumas festas grandes e acredito que todo artista LGBTQIA+ já tenha passado por algo. Também já tive situações desagradáveis com público, diversas vezes, antes e depois do drag. Ofensas enquanto estou tocando, papos constrangedores com algum contratante mais “ignorante” ou até mesmo no meio da pista, mas eu sempre lidei muito bem com isso.

Pedro Gariani – Oi pessoal, obrigado pelo convite e por colocar este assunto, que é tão importante, em pauta. Eu amo ser um ser um artista LGBTQIA+ e tenho muito orgulho disso. Espero conseguir aumentar cada vez mais meu alcance para poder levar uma mensagem de amor e respeito às pessoas.

O mercado em geral é muito pautado por relacionamento e networking. Eu toco há aproximadamente 3 anos e foi um processo natural ir tocando nas festas e clubs de pessoas que estão próximas ao meu círculo de relacionamentos e estes eventos, em sua maioria, foram voltadas ao público LGBTQIA+, então nunca tive problemas relacionados a preconceito até então.

Mas ao mesmo tempo, à medida que eu olho para os meus objetivos futuros, sempre me questiono se produtores e contratantes de festas fora da cena LGBTQIA+ vão olhar para mim com os mesmos olhos que olham para outros artistas que não falam abertamente sobre diversidade.

Etcetera

Vocês fazem parte hoje, de uma crew que luta pela diversidade. Etcetera, como surgiu o convite pra fazer parte da WareHOUSE? E Pedro, como foi criar esse projeto? Qual a sensação em fazer parte de uma crew que valoriza a pessoa, independente do que ela é?

Etcetera– A WareHOUSE chegou na minha vida de surpresa e ganhou espaço cativo nas prioridades desde cedo. Pouco antes da segunda edição, minha amiga drag, Jade Odara, hostess da festa, indicou meu trabalho para o Pedro. Fui conhecer a festa, os organizadores e acabamos descobrindo muitos pontos em comum. Comentei da forte vontade que eu tinha, de fazer algo em prol da minha comunidade, de dividir meus privilégios, o que vai de encontro com o a filosofia da WareHOUSE

Quando o convite veio, não foi só pra ser DJ residente da festa, mas uma das pessoas responsáveis por fazer esse projeto existir. Logo na sequência, eu e o Pedro iniciamos nosso projeto em dupla, WareHOUSE DJ’s. Nós temos uma afinidade musical muito boa.

É uma honra imensa conseguir fazer o projeto acontecer e conquistar seu espaço. Sempre quis fazer uma festa onde realmente fosse respeitada a historia da house music, reviver as pistas onde todes se sentiam livres para ser quem quiser ser e curtir a noite toda sem medo de julgamentos.

Pedro – A WareHOUSE é um sonho que se tornou realidade. Um projeto concebido por mim e pelo Antônio, meu namorado, e que desde o princípio nasceu com a ideia de oferecermos um espaço totalmente democrático para o nosso público, onde todos pudessem ir e ser exatamente quem são ou quem quisessem ser naquela noite. Também sempre foi imperativo que o lineup e cast de artistas fosse marcado pela diversidade e representatividade, além de termos uma equipe (da produção à segurança, à limpeza, etc) que fosse majoritariamente composta por LGBTs, sendo pelo menos 50% de pessoas trans.

A realidade é que, quando olhamos para a história da House Music, vemos que ela surgiu dentro da cena underground, nas mãos de pretos, gays, latinos… e hoje, olhando para o cenário global e até mesmo nacional, onde estão essas pessoas em posição de destaque? Claro que temos alguns nomes, mas o mercado em si se apropriou de algo que surgiu na mão dessas pessoas e hoje as discrimina e não dá oportunidade.

Neste sentido, queremos com a WareHOUSE, resgatar estes valores de liberdade, inclusão e diversidade que sempre estiveram no DNA da House Music. Queremos dar suporte à nossa comunidade, além de dar destaque a essas pessoas. Temos uma preocupação muito grande em ter representatividade em todos os setores dos nossos eventos, da equipe de limpeza e seguranças aos DJs e Performers.

Também dentro dos nossos objetivos está levar a música e a profissionalização na área para quem não tem acesso. Por isso criamos o projeto WareHOUSE DJs, que visa oferecer formação de DJ a LGBTs de baixa renda. Devido ao coronavírus acabamos não conseguindo colocar de pé ainda, mas assim que tudo se resolver daremos continuidade.

Etcetera e Pedro Gariani

Etcetera, você é uma pessoa dentro da letra Q. Ser uma drag queen DJ, não-binária, fora do tradicional pop/tribal, já foi um problema na sua carreira profissional?

Etcetera – Infelizmente sim. Já houveram produtores de festa underground, que depois de receberem meu material, disseram que não imaginavam que eu era do house, que tinham certeza que eu tocava pop. As pessoas automaticamente associam a arte drag ao gênero pop ou tribal, o que atrapalhou sim um pouco para que eu conseguisse meu espaço e um certo respeito na cena eletrônica underground, mas vem acontecendo, graças a Deus. Eu amo ser uma das drags que vem quebrando esse padrão.

Pedro, você representa a letra G da sigla. Ser homem cis, torna sua vida como DJ mais fácil? Você acha que há mais oportunidades se comparada a outras letras da sigla?

Pedro – Em uma visão mais macro, acredito que o ser DJ LGBTQIA+ fora da nossa cena não é muito fácil. Como eu disse no começo, se trata mais dos relacionamentos que você constrói e quem você acessa. Falando pela minha carreira, eu ainda não tive nenhuma oportunidade para mostrar o meu trabalho fora da minha “bolha”, por exemplo.

Agora, quando olhamos para dentro da cena LGBTQIA+, vemos muito mais artistas gays cis do que do resto da sigla. Infelizmente não temos uma comunidade unida, ainda existe muito preconceito dos próprios gays, por exemplo, com o resto da comunidade e isso com certeza se reflete muito em como e para quem as oportunidades de fato chegam.

Pedro Gariani

A House Music é um dos pilares da música eletrônica e que foi criada em meio a comunidade preta e LGBT. Quando que vocês decidiram se dedicar a esse gênero tão clássico? Como foi é representar um gênero musical tão representativo para nossa causa?

Etcetera – Eu sou apaixonado por house desde muito novo, por influências do meu irmão que sempre ouviu bastante, mas eu acabei começando a carreira musical no indie pop. Depois de assistir alguns documentários, entre eles o Pump Up The Volume e ler bastante sobre a historia da House e Disco Music, eu me apaixonei ainda mais. O ritmo já contagia e conquista por si só e o quanto mais eu aprendia sobre, mais eu tinha certeza que era dessa história que eu queria fazer parte e ajudar a continuar escrevendo.

Eu fico completamente honrada em poder hoje ser alguém que representa essa história e eu quero poder ir muito mais além. Sonho em poder levar a voz da minha comunidade ao topo.

Pedro – Eu tive um processo de me descobrir durante estes anos, acho que o amadurecimento também foi me permitindo gostar de coisas novas. Eu sou muito eclético e gosto de muitos gêneros e subgêneros, mas a minha história com a criação da WareHOUSE me inspirou muito a me dedicar mais à House.

Eu fico muito orgulhoso de ver todas essas histórias lindas por trás da House Music, acho que decidi representar algo que eu realmente acredito e quero fazer a diferença.

É perceptível que hoje, o público LGBT esteja migrando, cada vez mais, para gêneros mais underground da música eletrônica, saindo do POP e Tribal tão característicos. Como vocês enxergam essa mudança de estilos, ambientes e o que achou que motivou isso?

Etcetera – A Historia da House music ganhou espaço na mídia. As pessoas passaram a conhecer mais as festas undergrounds e o burburinho foi acontecendo. Um grupo ia, se apaixonava e contava para outros grupos que também migraram e rapidamente, a cena foi ganhando visibilidade e cada dia mais publico. O ser humano é mutável, influenciável e a mídia é completamente responsável pelo que a massa consome.

Pedro – Essa movimentação foi um grande reflexo da popularização das festas fora de Clubs. Carlos Capslock, Mamba Negra, ODD, GopTun, Selvagem e muitas outras, foram grandes responsáveis por enriquecer a cena paulistana e dar opções mais diversas para um público que antes estava restrito a poucos clubs. Esse processo colaborou muito também para a diversificação dos ambientes, eu enxergo muita pluralidade no público destas festas.

Eu acho tudo isso incrível. Consegui acompanhar a mudança de comportamento dos meus amigos durante todo esse processo e fico muito feliz de ver tanta gente se abrindo para coisas novas!

Pedro na Tokka

O 2º semestre está começando e mesmo que o cenário ainda seja muito incerto, quais os planos de vocês para o restante do ano? O que buscam desenvolver em suas carreiras profissionais?

Etcetera – 2020 VOOU MENINE, SOCORRO! Esse ano esta sendo muito desafiador, estamos todes tendo que nos reinventar, buscar formas de mantermos nosso trabalho e sustentos em meio a tudo isso. Eu venho estudando formas de levar minha arte cada vez mais longe, no mundo virtual. Dei incio ao meu canal no Youtube e pretendo subir muito conteúdo musical e informativo por lá. Estou aproveitando o tempo para estudar e aperfeiçoar mais meu trabalho como DJ e performer.

Ah… Tem um projetinho no forno fora da música, mas é novidade pra um papo futuro. (risos)

Pedro – Eu estou com expectativas altas para o período pós pandemia. No momento, estou me dedicando à criação do meu primeiro EP. Quando tudo isso passar, eu quero deixar as pessoas felizes na pista, então estou dedicando o meu tempo a produzir coisas que possam deixar as pessoas assim.

Junto com este EP virão outras coisas legais, como o show visual que estou preparando e que deve ser lançado na WareHOUSE, assim que pudermos retomar a festa.

Pra finalizar, o que acham que falta, tanto para o público quanto para contratantes, que ainda são intolerantes, entenderem que a orientação sexual é um mero detalhe e que o que importa, é o talento do artista? 

Etcetera – Estamos vivendo momentos onde é extremamente necessário olhar para dentro. Todes temos a liberdade de sermos quem e como quisermos ser. Somos responsáveis por nossas vidas, histórias e não é a orientação sexual ou gênero que vai definir a capacidade das pessoas. Já passou da hora de entender a todes como seres humanos. Do lado de dentro, todo mundo é idêntico, todo mundo respira, come, pensa e SENTE.

Acho que o combo básico é EMPATIA E RESPEITO! Se todes seguirem com essas duas prioridades em frente as atitudes, vamos evoluir muito e quem sabe um dia, vivenciaremos um mundo bem diferente do que vivemo hoje. O talento do artista está do lado de dentro e como ele é por fora, não vai influenciar nisso! Um beijo muito especial e obrigada mais uma vez pelo convite.

Pedro – Acredito que muitas vezes, o preconceito está muito mais com o produtor/contratante do que de fato com o público. Quem realmente gosta de música, está no evento pelo trabalho do artista e a vida pessoal de quem está se apresentando não faz diferença. Grande prova disso é Honey Dijon e BLOND:ISH, por exemplo, que lotam shows, como aconteceu no Time Warp aqui em São Paulo ano passado. Muitas pessoas que estavam ali, não tinham nem ideia de que se tratava de uma artista trans e uma artista lésbica.

Para termos outros artistas neste patamar, precisamos dar oportunidade a todos e nos ater apenas ao trabalho que cada um está fazendo, independente de raça, gênero ou orientação sexual. Afinal, estamos todos envolvidos nesta indústria por amor à música e ao público, além do mais, no ano em que estamos não há mais espaço para preconceito e segregação.

Etcetera na WareHOUSE

Pedro, que mensagem você pode deixar para nossa comunidade, principalmente para os artistas que buscam seu lugar ao sol?

Pedro – Para os artistas que estão começando, o recado que eu dou, por mais que seja um clichê é: não desistam! A verdade que ninguém conta é que não é fácil ser um DJ e viver apenas disso, precisa batalhar muito e buscar a sua maneira de se destacar dentre as centenas de profissionais que estão no mercado. É uma batalha dia após dia, mas ver o sorriso das pessoas na pista de dança não tem preço, vale cada esforço!

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