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Talibã proíbe música em espaços públicos no Afeganistão

A proibição do Talibã referente à música pública reflete a posição anterior do grupo durante o primeiro governo, até 2001.

Talibã
Zabihullah Mujahid, porta voz do grupo Talibã

O mundo entrou em choque com os últimos acontecimentos políticos do Afeganistão. Após a retirada em curso das tropas americanas do país, deixando todo o poder para o grupo religioso radical Talibã, o Afeganistão está passando por um grande choque cultural planejado, que afeta quase todos os aspectos de uma vida cotidiana.

Todos os acontecimentos parecem apenas um começo do que está por vir. Um porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, em recente entrevista a Newsweek, observa ser um ambiente provável para o Ministro da Informação e Cultura do país, a proibição da presença pública da música:

“A música é proibida no Islã, mas esperamos poder persuadir as pessoas a não fazerem essas coisas, em vez de pressioná-las.”

A posição regressiva foi sustentada da mesma maneira semelhante do último governo do Talibã no país, que foi de 1996 a 2001. Tais declarações já resultaram na defesa de instituições culturais, como o Instituto Nacional de Música do Afeganistão, que encerrou suas atividades desde a mudança do regime e sem previsão de retorno, visto que os alunos temem uma posição severa por simplesmente continuar estudando música.