Visionário e que já usava conceitos da música eletrônica moderna 50 anos atrás, ‘The Dark Side of The Moon’ continua como um álbum atemporal.
Muito se fala sobre a união de gêneros no universo da música, mas para alguns, essa fusão precisa ser clara, escutada em todos os momentos e principalmente, nos drops de cada canção com elementos mirabolantes, mas em alguns casos, são os detalhes que fazem dessa mistura algo extremamente visionário. Considerado por muitos como um dos mais famosos e vendidos álbuns de rock de todos os tempos, ‘The Dark Side Of The Moon’, de Pink Floyd, traduz exatamente essa união de sons não tão óbvias.
Alan Parsons, o produtor por trás do álbum, proporciona um exercício de aprendizado para qualquer pessoa que queira se aventurar no meio da música. É possível ouvirmos muito reverb, double tracking, samples durante todo o álbum, conceitos que hoje são amplamente usados na música eletrônica que conhecemos e que já eram feitos há 50 anos atrás no ‘The Dark Side Ot The Moon’. Se você tem dúvidas sobre isso, logo na faixa 3, ‘On the Run‘, somos apresentados a essa estética que tanto estende e isso se prolonga por todo o disco.
No dia Mundial do Rock e no ano que o ‘The Dark Side of The Moon’ completa 50 anos, nada mais justo do que, mais uma vez, tirarmos algum tempo do nosso dia para escutarmos uma verdadeira obra prima. Mesmo que sutil, o álbum de Pink Floyd traz os elementos da nossa amada dance music, mostrando que 50 anos atrás, as barreiras da música já eram quebradas. Precisamos, cada vez mais, lembrar que acima de tudo, a boa música não tem gênero.
Comemore com a gente esse 13 de julho, ouvindo um dos maiores clássicos do rock de todos os tempos, da banda Pink Floyd: