Woodseye apresenta ‘El Mundo’, terceira faixa de seu álbum de estreia, em uma viagem sonora que atravessa fronteiras invisíveis. Escute.
Woodseye expande seu universo artístico com ‘El Mundo’, terceiro capítulo de ‘Neither Here Nor There’, seu álbum de estreia lançado pelo selo NEW EARTH SOUND*. A faixa apresenta uma estética profundamente enraizada em batidas orgânicas, vozes que parecem emergir da terra e timbres que atravessam continentes. Aqui, o ritmo é ritual, e a melodia, memória coletiva. Ouça aqui.
A composição se constrói sobre estruturas percussivas que remetem a celebrações antigas e movimentos circulares. As camadas sonoras se sobrepõem como se cada instrumento respondesse ao outro em um diálogo antigo. A presença de vozes ecoadas, processadas ou distorcidas adiciona textura e espiritualidade, transportando o ouvinte para paisagens sonoras onde o tempo não é linear, mas cíclico.
Há uma sensação de deslocamento constante — como se ‘El Mundo’ existisse entre mundos, ressoando com referências que vão do místico ao terreno, do digital ao acústico. O artista parece interessado menos em seguir fórmulas e mais em decifrar sensações. A produção não aponta para um destino específico, mas para uma travessia sensorial onde cada elemento sonoro carrega um significado simbólico.
Com esse lançamento, Woodseye segue aprofundando sua linguagem própria, guiando a NEW EARTH SOUND* por trilhas que reverenciam o som como gesto cultural, como gesto espiritual, como gesto humano. ‘El Mundo’ não se encaixa em lugar algum — e é justamente isso que o torna indispensável.
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