As vendas de vinil bateram mais um recorde durante a pandemia, afirmando de vez o retorno dos discos como maior formato físico.
Não é de hoje que sabemos que o vinil voltou com tudo. As vendas do famoso formato físico criado durante o século passado estão surpreendendo todos os seus grandes admiradores e também toda a indústria fonográfica, que atualmente investe seu capital em formatos midiáticos digitais, mas parece que vemos um momento do qual o “long play” ainda resiste e luta contra a atual maré da música formatada em streaming.
O retorno prolongado do formato atingiu recordes históricos nos Estados Unidos neste mês. Segundo a revista Billboard, durante a semana de 27 de Novembro a 3 de Dezembro, da qual houve o importante Black Friday, as vendas do famoso borrachudo aumentaram 56%, chegando a 1,25 milhão de unidades. Não é apenas a maior taxa de vendas documentada desde as análises da Nielsen Music, em 1991, como também esta é a segunda vez na história que as vendas de discos quebraram mais de 1 milhão de unidades em um período de apenas uma semana.
Embora redes de supermercados como Target, Walmart e Barnes & Noble certamente ajudaram no impulso das vendas para a grande sexta feira, as vendas físicas das lojas representaram um impressionante número de 542 mil unidades, ou seja, quase 43% do total. E entre os mais vendidos temos nomes novos na música mundial como Harry Styles, a trilha sonora Charlie Brown Christmas e o último álbum de Billie Elish.
Recentemente outra matéria mostrou o impacto do LP na indústria fonográfica, o vinil passou os CDs desde os primeiros registros feitos sobre as vendas, em 1980, confira aqui. A Black Friday de 2020 certamente solidificou a posição da bolacha novamente no mercado em relação a outros formatos físicos. Independente de quanto a tecnologia melhore, parece que os fãs do formato encontram algo intangível e especial nos discos e vitrolas.
