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Com Âme e Dixon, ODD fechou ano no ápice da diversidade

Veja como foi a festa que encerrou lindamente o 2022 do núcleo paulistano ODD

ODD

Foto: Rafael Morse

No último dia 26, a ODD teve um fechamento muito especial para um dos anos mais singulares de sua existência. Foram momentos históricos ao longo da temporada que finalmente viu as pistas de dança reabrirem, e para além do back to back inédito no Brasil entre Âme e Dixon, a edição /atmos/ foi incrível por atingir algo que parece cada vez mais utópico no país: diversidade.

ODD

Foto: Rafael Morse

Não é segredo para ninguém que um dos objetivos do núcleo sempre foi o de reunir pessoas em espaços seguros e inclusivos, e nesta edição, esse ideal chegou ao seu ponto máximo. Raros eventos podem se orgulhar de, em pleno Brasil de 2022, conseguirem reunir gente de estilos, corpos, trajetórias, classes sociais, origens e até mesmo visões políticas tão diferentes — todos unidos pela música, convivendo respeitosa e harmonicamente. A cultura das pistas de dança sempre foi sobre isso, e a ODD honra perfeitamente esse legado.

A diversidade também se viu, é claro, na proposta sonora. Em espaço inédito da Fábrica de BrinqueDDOs — locação que a label ajudou a consolidar na cena paulistana —, as duas pistas mesclaram gêneros como house, techno, disco, jungle, electro e EBM. Aberta pela residente Frontinn, a primeira pista mostrou que menos é mais com o lineup mais enxuto do ano, complementada “apenas” por Davis B2B Vermelho — cuja sinergia, cada vez mais afinada, rendeu um dos sets mais elogiados da noite — e Âme B2B Dixon.

Os alemães estavam totalmente à vontade, e durante quatro horas, mostraram por que são dois dos projetos mais conceituados e populares da house music mundial. O amor, a dedicação e a entrega que Dixon e Kristian Beyer (o DJ do Âme) têm pelo próprio trabalho são absolutamente contagiantes. Na finaleira, Davis ainda se juntou aos dois, acompanhado por uma Katrevosa que dançou e performou tanto que parecia ter se multiplicado. Já era o auge da manhã, e a impressão era de que aquela pista não esvaziaria mesmo que a festa durasse por mais 24 horas.

Foto: Rafael Morse

No outro ambiente, a diversidade era ainda mais palpável, e o seu maior símbolo foi a performance da Casa de Pimentas — coletivo da cena kiki de São Paulo, que foi um show à parte. Ocupando o palco após excelentes apresentações de Giu Nunes e do duo My Girlfriend, Félix Pimenta, que já havia performado solo na ODD anterior, trouxe o time completo, com a DJ Yúna Amayie, a chanter DG Pimenta e as performers Jô Pimenta, Lauryn Pimenta, Warlley Pimenta, Jordan Pimenta, Maria Pimenta, Vivi Pimenta e Jeff Pimenta.

Tão em casa a ponto de tocar descalço, o mineiro Omoloko executou a mescla de sonoridades com a qual virou figura chave da cena mineira, e Valentina Luz encerrou o rolê misturando discotecagem e performance. O clima de liberdade da ODD foi perfeitamente sintetizado em seu set, que foi aberto espontaneamente para a colaboração de outras DJs que estavam ali curtindo. O final de festa foi uma grande comunhão criativa, em que público e artistas se confundiam e ocupavam os mesmos espaços.

Casado com a Isabela mas apaixonado pelo techno. Eu perco 1 fio de cabelo pra cada track que reconheço.

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