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Via UnderGROUND

Sama Abdulhadi é libertada após ser presa por tocar techno

A DJ Sama Abdulhadi foi presa uma semana atrás após ser detida por acusações de profanar locais e símbolos sagrados da Palestina.

Sama Abdulhadi

Há aproximadamente uma semana a DJ Sama Abdulhadi foi presa sob as investigações de profanar um local sagrado e símbolos religiosos, além de violar medidas de emergência sanitária, contra a covid-19, no território da Palestina. Sama estava gravando um set para a série do Beatport ‘The Residency’, em um pátio dentro da Maqam Nabi Musa, local na Cisjordânia, que se acredita ser o túmulo de Moses, importante profeta religioso. O evento privado, com aproximadamente uma equipe de 30 pessoas, foi encerrado mais cedo por um grupo de manifestantes judeus.

A artista tinha a permissão por escrito do Diretor Geral do Ministério Palestino de Turismo e Antiguidades para se apresentar, mas foi extremamente criticada por tocar techno em um local religioso e acabou presa. Logo uma petição surgiu no change.org, conquistando mais de 100 mil apoiadores, declarando que “Sama Abdulhadi estava sendo transformada em bode expiatório e responsabilizada por um crime que não aconteceu e que ela certamente não havia cometido”.

Após sair da prisão, Sama compartilhou um comunicado via Beatport, dizendo que estava bem após todo o incidente:

“Estou bem e segura, gostaria de agradecer a todos que apoiaram minha situação e pediram minha libertação imediata. Estou impresionada com o apoio de meus colegas músicos, artistas, ativistas e de toda a comunidade musical. Quero agradecer a todas e todos que me fizeram sentir tão apoio. Neste momento, só quero passar um tempo com minha família.”

Por Bruno Bellato

Pós graduado em comunicação e marketing digital pela Universidade Belas Artes de São Paulo. DJ, produtor de eventos, PR, poeta e workaholic. Amante de um bom som, um por do sol e uma boa taça de gin tônica.

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