Após meses fechado, o Laroc Club reabriu em sua máxima potência, recebendo um dos DJs mais queridos do público brasileiro: Boris Brejcha.
O sol brilhava em Valinhos. A atmosfera daquele sábado, 20 de novembro, era diferente. Depois de tantos meses fechado, o Laroc Club reabria suas portas para uma noite que prometia ser inesquecível. Desde a chegada no estacionado até a entrada no club, a euforia tomava conta dos presentes. Nem mesmo as pequenas filas para a validação do cartão de vacinação ou ticket da festa, desanimaram. Ao entrar, bastava olhar para aquele lugar e dizer: estávamos de volta em casa.
Emoção era uma das palavras da noite. Desde os amigos que se encontravam depois de tanto tempo ou até mesmo aqueles que se conheciam pela primeira vez, após cultivarem uma amizade virtual por diversos meses. Abraços apertados, sorrisos que se cruzavam. Tudo ficou ainda mais a flor da pele quando um vídeo especial foi exibido no telão do Laroc. Memórias invadiram os presentes, lágrimas escorriam pelo rosto de todos. Estar ali era um presente a vida nos deu. Era o momento de celebrar.
Ser recebido por Junior C e Du Serena foi como abraçar um velhos amigos. Após tanto tempo ser podermos ter contatos mais próximos com as pessoas que amamos, ouvi-los tocar foi como um afago no coração. Silvio Soul conseguir conectar ainda mais o público, que a cada minuto, enchia ainda mais o club. Em poucas horas, a pista estava em sua lotação máxima e a ansiedade só aumentava. Quando Ann Clue subiu ao palco, as expectativas foram lá no alto. O mascarado estava por vir.
A magia única do Laroc, naquele fim de semana, ganhou um toque a mais, dessa vez, de bruxaria pesada. Quando as luzes se apagaram e uma máscara surgiu no horizonte, tivemos a certeza: Boris Brejcha estava entre nós. Ouvir ‘Gravity‘, ‘Happinezz‘, entre outros clássicos do bruxo, além das novas IDs que estarão no seu próximo álbum, incluindo ‘Never Stop Dancing‘, foram uma experiência única. A sonoridade ímpar de Boris, atrelada ao audiovisual, são um verdadeiro show. Fomos enfeitiçados.
Como todo espetáculo merece um encerramento digno de chave de ouro, ZAC não faria por menos. Responsável por segurar a pista após uma intensa bruxaria, o artista fez bonito e saciou os sedentos por mais música. Seu set, que inclui a fantástica ‘The Feeling‘, do Massano, foi a cereja do bolo daquela noite perfeita. Após tantos meses, a energia do ambiente era uma misto de sensações, mas com um em comum: a de que aquela momento poderia ser eterno.
As luzes se apagaram. Os carros começaram a partir em direção a suas casas. Pessoas de diversos cantos deixam o club com o sentimento de dever cumprido. O retorno, tão aguardado, havia acontecido e da maneira mais segura possível. Todos vacinados, sempre pensando no coletivo, puderam curtir juntos uma lenda da música eletrônica ali, bem pertinho. O Laroc estava de volta, maior e melhor, provando sua potência. Estamos prontos para o próximo encontro, dia 04 de dezembro, com KSHMR.